Cap. 2

2112 Words
Benício Lambertii Viajar é revigorante, amo conhecer culturas novas, fazer novas amizades, viver algumas aventuras, já que não vou só para cidades grandes, mas sim para pequenas, como vilas, aldeias, pois existe talentos em todos os lugares e em casa lugar que eu conheço, eu exploro tirando fotos. “ Quem sabe um dia não faça uma exposição com as paisagens de cada lugar que já estive” (...) Neste momento estou indo para Minas, mas precisamente no interior, tenho um amigo lá que me contou que há uma artista muito talentosa, iniciante no munda das telas, porém já é gigante no mundo da arte, já que ela ama o que faz e ensina sem receio as técnicas desenvolvidas por ela Confesso que estou bem curioso em conhecer essa artista. Já estou a alguns dias na estrada, já que nunca sigo direto ao meu destino, pois sempre faço algumas paradas para descansar. Bom após alguns dias chego em fim na cidade de São Bento de Minas, uma cidade que assim que chego já percebi ser bem simples, porém aconchegante, vou direto para uma pousada simples, com uma decoração mais rústica, no quarto tem uma cama de casal rústica , um frigobar, uma sacadinha, que dá de frente para entrada da pousada. Tudo é bem jeitosinho, logo vou para o banheiro que tem um chuveiro quentinho, que era tudo o que eu precisava, após ficar lá um tempo e relaxar volto para o quarto e de toalha mesmo me jogo na cama, já é tarde e como comi na última parada que fiz, estou sem fome agora, então prefiro dormir do que jantar. E como imaginei capotei, acordei já com a luz do dia entrando no quarto pelas frestas da cortina. Me espreguiço, me levanto vou até o banheiro faço a minha higiene pessoal, depois pego uma roupa na minha mala, visto uma calça jeans rasgada, um blusão, deixo os primeiros botões abertos, penteio meu cabelo e estou pronto, agora é tomar café da manhã e depois conhecer esta cidade aconchegante. — Bom dia, está gostando da sua estadia? - Uma senhora simpática se aproxima faz a pergunta — Sim, aqui é tudo bem aconchegante… a sra seria? - a respondi e em seguida fiz uma pergunta também. – O desculpe querido, me chamo Joelma sou a dona da pousada junto com meu marido que é o cheff da cozinha - tomei meu suco e comi um pedaço da panqueca, então digo que a comida é maravilhosa, conversamos mais um pouco pergunta se estou procurando algo em específico na cidade, digo que estou só de passagem mesmo, que vim ver um amigo, digo o nome do Timóteo e ela diz que o conhece, que mora no próximo quarteirão, que assim que eu terminasse meu café um funcionário dela me levaria até lá. Agradeço a atenção e toda a receptividade. Logo diz que irá vê a recepção e se retira. Finalizo meu café da manhã e em seguida Flávio, o garoto que ela disse que me ajudaria me leva até a casa do Timóteo. —- Caraca cara , não disse que chegaria só amanhã? - assim que Timóteo me vê já me questiona, pois sim eu ia ficar mais alguns dias, na última parada que eu havia feito, mas acabei vindo antes, não sei porque só senti que estava na hora de vir para para esta cidade antes do que eu havia planejado. —Sim, mas estou bem curioso para conhecer a grande artista - meu amigo fecha a cara e estranho, então pergunto o que aconteceu — Desculpa te fazer vir até aqui, pela obras da Tatiana, mas acontece que ela foi embora da nossa cidade, teve uns acontecimentos aí, que eu até acho meio estranhos, pois ela sempre foi um doce de pessoa, mas enfim, desculpa aí se te fiz vir a toa meu amigo - Diz com pesar — Relaxa cara sabe que minhas viagens nunca são em vão, sempre há algo à minha espera - Digo e ele começa a rir, pois foi assim que nos conhecemos. Numa estrada que eu errei o caminho e que no fim o encontrei com sua ex namorada perdidos, já que haviam ido fazer trilha, mas se perderam do grupo e no final já estavam a dois dias ali, perdidos, com fome e machucados, ali naquele caminho errado, eu os ajudei, fiz um grande amigo que é apaixonado em arte e aventuras igual a mim. Enfim nossos caminhos nunca estão errados, as vezes só mudamos a direção, pois é necessário e ali que estão as mudanças que precisamos nas nossas vidas.. Passamos o dia passeando pela cidade, ele me mostrou a escola que a tal da artista lecionava e ficamos de voltar lá para saber mais sobre o que aconteceu e claro conhecer outros talentos da cidade, já no final do dia, combinamos de ir numa boate, a única da cidade aliás, mas que ele diz que é bem legal, na verdade era um bar, mas o dono que é seu amigo também está tentando trazer uma vibe diferente, igual das cidades grandes. Então após combinarmos tudo direitinho voltei para a pousada, jantei, pois não consegui resistir ao cheirinho de comida caseira e foi aí que conheci uma moça, muito bonita, porém não me chamou muito atenção, a não ser o fato dela fazer de tudo para chamar a minha atenção. — Oi, minha mãe falou que estávamos com novos hóspedes - uma moça muito bonita se aproxima — Sim cheguei ontem a noite, prazer Benício —- estendo a mão a ela logo toca delicadamente e depois se abaixa, já que estou sentada e me dá um beijo na bochecha e antes que se ajeite sussurra seu nome — O Prazer é todo meu, me chamo Samanta - sorri e depois de estar ereta avisa que a cidade tem muitos lugares lindos para conhecer que iria adorar ser a minha guia turística, agradeço e digo que tenho um amigo na cidade e ele já irá me mostrou algumas coisas e que iremos na boate mais tarde, o que a faz ficar animada, mas antes que diga mais alguma coisa é chamada pela mãe, que pelo olhar irá ter uma boa conversa com a filha. Finalizo meu jantar e vou para o meu quarto, tomei um banho relaxante, depois me enxuguei, me enrolei na toalha e peguei a minha boxer e minha roupa da mala e logo me vesti, uma calça rasga tá preta, um blusão, pois adoro e um casaco por cima, sim meu estilo é mais despojado, pego a minha carteira, as chaves do carro e o meu celular, então saiu, tranco meu quarto e mando mensagem para o Timóteo avisando que logo estarei na sua casa o buscando. Chego na recepção e a garota está lá toda arrumada, com uma roupa até que comportada, então me aproximo da Dona Joelma e dou boa noite, então ela pergunta se vou até o bar do João, no caso uma boate agora né, mas talvez ela pense que é só um bar ainda. — Sim dona Joelma estou indo para lá, só vou passar e pegar p Timóteo - então meio que sem graça, me pede para levar a filha, diz que mesmo me conhecendo pouco, já percebeu que sou boa pessoa, fora que estarei com o Timóteo que é grande amigo da família. - Claro a levo sim, sem problemas, só não prometo voltar cedo - aviso e ela diz que tudo bem e assim saiu da pousada com a garota que assim que entra no carro, tira o casaco que estava vestido e mostra a sua verdadeira poupa, um cropped de manga cumprida pois realmente está frio e uma saia bem curta que quase mostra a calcinha, acabo olhando tempo demais para as suas pernas e escuto seu sorrisinho — Pelo visto gosta do que vê né Benício - diz na maior cara de p*u, e p***a se fosse um filho da p**a já a puxaria para o meu colo e a faria rebolar no meu p*u, pois a comeria aqui mesmo, mas não sou este tipo de homem,, então respiro fundo, pois não sou de ferro — Sim Samantha você é muito bonita e gostosa, porém não faz meu tipo, desculpa, fora que acredito que seja bem nova – Acabei de fazer 19 anos, não sou tão nova, mas tudo bem, já que não faço seu tipo, vamos ser amigos - Digo que sim e seguimos para a casa do Timóteo que assim que a vê no carro me olha, mas dou de ombros, ele entra atrás já que ela está na frente — Que milagre é esse Samanta, na rua a está hora? - Timóteo debocha a provocando, pelo, visto se conhecem bem — Pelo que sei não te devo satisfação da minha vida - sua voz sai séria e seca. Acabo rindo e vejo pelo retrovisor a cara do meu amigo que fica puto e assim neste clima entre eles seguimos até a boate. Estacionei e assim que desço do carro percebo o porque acham que é um bar, a entrada tem cara de bar, umas cadeiras do lado de fora e alguns garçons servindo algumas pessoas ali, mas quando entramos o barulho, as músicas, os jogos de luzes, alguns lugares privados, tudo tem cara de boate. — Bom meninos obrigada pela carona, encontrei umas amigas e vou até lá cumprimentá– lãs - m*l entramos e ela já quer dar perdido, mas aviso para não sumir pois ficou de voltar comigo, ela pisca para mim e sai rebolando o que faz o Timóteo, bufar e assim que chegamos no bar pede logo uma dose dupla de whisky e bebe num gole só —Eita que a ninfeta está mexendo com alguém - debocho, pois o meu amigo é mais velho que eu e sei que gosta de mulheres mais maduras, mas parece que alguém o tira do sério —Vais e fuder Benício tá louco, está garota e só uma maluca, sem juízo - Acabo rindo e peço uma cerveja para mim, ficamos ali conversando e olhando a pista de dança então uma silhueta chama a minha atenção, seus cabelos escuros balançam de um lado para o outro assim como o seu corpo, ela está de costas para mim, mas não sei o que ela tem que não consigo parar de olhar, então após um tempo se vira e agora sim descobri que ela é linda, tem um ar de menina, mulher, seus traços e corpo são sim se uma mulher feita, mas seu olhar é de menina, fico ali hipnotizado por um tempo, percebo que está sozinha com uma amiga, então olho mais a distante e vejo um homem a secando, não a admirando como estou e sim a desejando, tanto que mexe no seu m****o várias vezes, enquanto a olha é isso é nojento. Timóteo que havia ido ao banheiro, me chama quando volta, mas nem escuto até que estala os dedos na minha frente — Terra Benicio - diz rindo e acabo rindo também, quando saiu do transe - aí aí aí cara se está olhando para a morena já digo desiste, ela é osso duro - bebo um gole da minha cerveja e acabo rindo do que ele diz — Hum, então conhece aquela deusa? - questiono e ele balança a cabeça em positivo —- Sério, se quiser só se divertir esta noite e relaxar, procure outra presa - avisa, então paro de olhar a deusa e começamos a conversar, ficamos um tempo lá, até que aviso que vou ao banheiro. Sigo um corredor que não é muito iluminado e acho banheiro, faço as minhas necessidades, lavo as mãos e assim que estou saindo escuto vozes alteradas, porém o que chama a minha atenção é a voz da mulher, não sei o porquê, mas quando dou por mim já estou me aproximando, e quando escuto o tom da voz do homem de uma forma nada gentil meu sangue ferve — não quero falar dela e sim do desejo que sinto por você e te vê assim gostosa só me fez te querer ainda mais - percebo a malícia na sua fala — Me larga seu infeliz, eu tenho nojo de você - quando escuto a voz da mulher com raiva e nojo, não penso duas vezes e me aproximo mais rápido — A sua maldita - o fdp a chinga e puxa o seu cabelo. Nesta hora fico cego, afinal tenho uma irmã e se um filho da p**a faz isso eu mato, pois as mulheres tem que ser tratadas com respeito Continua
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