Nosso Segredo

PROLOGO.... “Esse será o momento do casal, que continuam tão apaixonados como antes, mesmo com tantos anos de relacionamento. Um novo evento será destaque a todos no seu ciclos familiar, além das amizades fortes que darão forças ao casal para sua nova jornada e com isso novos sentimentos se revelaram, antigas histórias do passado voltaram com uma reviravolta dos acontecimentos…” End of everything... Fim de tudo... JOHN NEWTON Sempre quis estar no controle de todos os meus planos e emoções, porque foi algo que precisei fazer para tirar a sensação horrível de ter perdido tudo quando a senhora Annie Roberts que pelo jeito “não tem intenção alguma de retirar o sobrenome do ex-marido, se mostrou o tipo de monstro que usava a sua posição de poder para desestruturar o meu psicológico com as suas ameaças para que assim, ela tivesse domínio sobre mim. Até que encontrei uma forma de ter a minha vida de volta, obtendo assim o poder sobre tudo ao meu redor — Concentrei os meus esforços para desenvolver habilidades que predominasse execuções firmes, tendo domínio absoluto sobre tudo e aprendi a ter controle emocional em diferentes situações que era exposto. Queria ter que controlar fisicamente e mentalidade ao ponto de saber gerir as minhas emoções de acordo com cada aspecto, essa capacidade mostrou que era capaz de adaptar ao que fosse necessário, com isso tinha a minha vida profissional e pessoal sob o meu poder. Acreditava nisso, até ter que obter um vislumbre belíssima mulher chamada Amélia Andrews na festa dos Nichols e com o tempo, tudo que sabia antes não valia de nada para o que estava diariamente sentindo. Ela entrou na minha vida e coração como um trem desenfreado que causou uma confusa bagunça e desordem nos meus sentimentos de uma forma que não estava preparado — Eram sensações e emoções que nunca tinha experimentado antes, pois, nunca estive apaixonado ou tive a hipótese de estar por conta dos traumas e desconfianças que desenvolvi causados pelos episódios abusivos. Com o tempo esses sentimentos complexos foram aumentando enlouquecidamente e pude compreender que essa “loucura emocional”, era tudo que precisava e necessitava. Quando finalmente aceitei que estava apaixonado e que esses sentimentos eram uma das mais nobres emoções que um ser humano poderia sentir — Percebi que desde que conheci a minha doce Amélia fui capaz de fazer coisas que antes seriam impensáveis de serem feitas. Acabei entendendo que estar apaixonado tem os seus dois lados extremos: felicidade profunda ou tristeza sem fim; tive um deslumbre dessa segunda opção por parte do meu irmão perdeu a esperança no amor, após, ter sido traído da pior forma possível e quanto a primeira... precisei aceitar o que sentia e obtive a oportunidade de ser correspondido por ela da mesma forma; isso acabou se tornando uma das melhores coisas do mundo. O meu anjo em forma de mulher trouxe uma onda de paz e leveza a minha vida de um jeito que nunca experimentei, além de começar a entender que todo ser humano tem os seus problemas, bastava apenas que soubéssemos lidar com eles e fazer o possível para superá-los — Amélia transparecia alegria e suavidade, mas, por dentro estava cheia de traumas que estava diariamente aprendendo a deixar no passado. Ter a oportunidade de observar a evolução dela, nesses anos de namoro somente fizeram ter a certeza de que era essa mulher forte e incrível que desejava como a minha esposa e mãe dos meus futuros filhos — Ela trouxe junto a superfície um lado meu que viveu praticamente escondido dentro de mim, elevando lados desconhecidos por mim mesmo. Desde do princípio estive muito decidido a ajudar e proteger a minha garota em todos os momentos felizes e difíceis, levando em consideração cada mínima informação que Amélia desejava contar ou divulgar do seu cotidiano ou sobre suas consultas com o terapeuta. Tive a grande surpresa de descobrir por ela o seu nervosismo sob como seria a reação das pessoas quanto ao nosso noivado e fiz questão dela entender que não importava a opinião coletiva de desconhecidos, porque nada poderia apagar a infinita felicidade que sentia por ela aceitar se casar comigo — Ainda tive a imensa alegria do conhecimento de que sou “o homem que realizava os seus desejos”, esses sonhos tão... profundos e reprimidos que estiveram escondidos em seu coração, algo que nem mesmo fazia ideia. Era como o paraíso descobrir que você fazia sua mulher feliz a cada instante, assim queria mostrar a Amélia que poderia conquistar e desejar qualquer coisa desse mundo. Acreditava que estarmos noivos era apenas mais um passo no nosso relacionamento, já que namoramos a muitos anos e moramos juntos, mas, compreendia que nadava em sensações como (ansiedade) pela grande dada que iríamos escolher, (preocupação) para que tudo fosse como Amélia desejasse, (felicidade) pela sorte grande de poder amá-la, (nervosismo) pelo desconhecido, (contemplação) pela realização dos nossos sonhos e muito (entusiasmo), algo que pelo jeito não conseguia esconder tão bem já que tive a minha assistente perguntando: “o senhor está bem?” Acabou que precisei elevar as minhas habilidades em esconder as minhas emoções no trabalho, para não ser descoberto nada antes do planejado. Isso tudo fez lembrar das nossas conversas anteriores sobre as suas consultas recentes, com isso pensava bastante em tentar voltar a fazer terapia, mesmo tendo prometido “nunca mais fazer isso novamente”, após, tantos médicos que somente fizeram com que perdesse tempo e na época odiava precisar ser controlado por remédios. Por conta disso criei os meus próprios métodos de resolver os meus problemas e apenas convivia com a minha situação, entretanto, reparava que esse método de tratamento ajudava a minha noiva e a cada dia tem melhorando. “Tanto que agora está na lista para fazer tratamento em grupo” — Parei a minha linha de raciocínio quando ouvi o meu interfone tocando e atendi a minha assistente. — Senhor Newton, a sala de reunião está preparada e estamos prontos. — Ótimo, por favor os receba e leve direto a sala! — Peço e encerramos a chamada. Virei a minha cadeira de volta para a frente da minha mesa e conferi o meu relógio, percebi que divagava a algum tempo nos meus pensamentos e sorri achando graça de que se fosse antes teria ficado “muito estressado” por ter que esperar por conta da falta de pontualidade dos outros e por conta disso, foi preciso mudar os meus planos iniciais, mas nem mesmo isso conseguiu tirar o meu bom humor desta manhã.