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Virei a p**a do Perigo, o dono do morro.

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Blurb

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A d***a entra, tu ganha grana mas em questão de segundos a polícia e os rivais já tão na tua cola e tu vira um alvo.

Mas para o Perigo, o dono do morro, isso é só um teste de sobrevivência.

Até você se apaixonar por ele e entender a sua cabeça.

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1° capítulo
Luiza narrando Ninguém disse que seria fácil. Nunca me disseram que nada seria dado a mim de bandeja. Meu nome é Luiza Nunes Gomes, tenho 23 anos, moro com minha mãe no Complexo da Maré. Não por falta de dinheiro pra morar em um dos mais caros apartamentos do Rio, mas por que desde que me entendo por gente fui obrigada a fugir junto com minha mãe de um louco chamado Roberto, meu pai. Roberto é um homem multimilionário, engravidou "a empregada", minha mãe, aos 19 anos que, depois de descobrir que estava grávida do seu próprio chefe, foi violentada brutalmente por ele e obrigada a pegar uma boa quantia de dinheiro e ir até uma clínica clandestina pra "me" abortar. Tudo por que ele tinha uma vida perfeita que não queria que fosse arruinada. Óbvio que minha mãe não faria isso, mesmo não tendo a sorte de ter uma família pra quem pudesse pedir apoio ela me amou e decidiu largar tudo por mim. Mas, nada seria facilitado pra ela. Meu pai procurou ela já que a mesma sumiu com o dinheiro e quando achou.. bom.. digamos que eu quase morri e que agora ele está atrás dela novamente, jurou que me mataria e que faria ela pagar pelo dinheiro que ela "roubou" dele. Favela, último lugar onde ele procuraria por nós duas e isso é h******l, aqui é h******l, viver aqui dentro é um inferno e eu não posso protestar ou reclamar por que o dono do morro "protege a gente", como diz a minha mãe. - não vai comer não? - disse minha mãe na porta do meu quarto. Hoje ela tem 40 anos e sua beleza impede todos de ver isso, até confundem ela com uma p**a. - eu não vou comer comida que você compra com dinheiro de dono de morro. - é, minha mãe faliu, óbvio, porém o dono do morro sempre aparece pra ajudar. Só que tudo tem um preço. - é o que tem Luiza! Se não fosse o Perigo a gente não teria nem essa casa! - "Perigo", é assim que todo mundo chama ele. - eu não ligo mãe, não quero depender de um criminoso feito ele. - revirei os olhos e ela saiu da minha porta indignada. Assim não dá pra viver, assim não dá! Perigo, esse é o dono do morro, seu nome verdadeiro ninguém sabe e eu não faço questão de saber. É até estranho, o dono do morro bonito? Como assim bonito? Pois então, ele é lindo pra c*****o, moreno, alto, forte, tatuado, gostoso. Tem cara de quem teria tudo na vida se não tivesse um destino igual a esse. Eu literalmente acho um desperdício de vida ser dono de uma favela. A d***a entra, tu ganha grana mas em questão de segundos a polícia e os rivais já tão na tua cola e tu vira um alvo. Hoje teria baile e aqui funciona assim, Perigo convida geral e quem ele quer, lógico, e quem não aparece ele vem tirar satisfação. Como a minha mãe depende da mesada que ele dá pra nós, Perigo disse que pelo menos tinha que me ver no baile, ele queria "garotas lindas na área VIP pra ter mais convidados leais" (que viriam e gostariam do que iriam ver), foi o que ele disse a minha mãe mais na real ele quer f***r essas garotas lindas. Como já eram 18h e o baile começaria as 23h, eu tinha um tempão pra me arrumar e ficar na internet. Graças a Deus nesse fim de mundo tem internet. Tomo um banho demoradamente e coloco a roupa "ousada" que um dos ratos trouxe a pedido do Perigo. Óbvio que não foi ele literalmente quem comprou mas quem aprovou com certeza foi ele. - não! Sem chance. - a roupa era muito ousada, eu estaria me vendendo no baile usando isso. - quer saber? Eu indo no baile já tô fazendo oque ele mandou, não vou usar isso. Mesmo a roupa sendo curta e muito decotada, eu não iria de roupa comprida também então resolvi usar essa. Tirei a foto e postei no f******k. Luiza Nunes Gata não, arrumada. ⚕  844 curtidas, 496 comentários. Luis Carlos: arrumada não, gata. ? Cibele Cardoso: linda ❤ Mosquito Cunha: a pivetinha tá diferente ? Perigo Souza: ??? Mais comentários... Perigo comentou na minha foto... c*****o, eu tô fudida, não tô com a roupa que ele mandou. Mais f**a-se. Tava curto mais tava ótimo, melhor que a outra. - ué? Perigo não te mandou usar isso. - falou a minha mãe assim que cheguei na sala onde ela se encontrava lixando as unhas. Mó cara de rica e chata. - por que não é tu que vai tá pelada no baile, eu não vou ficar sendo assediada só por que o "Perigo" me quer nua. - fiz aspas e fui pra cozinha. - se não obedecermos não teremos mais casa, comida, essas roupas curtas que tu gosta de usar e nem internet.. - revirei os olhos por ela vir atrás de mim querer brigar comigo por causa de um criminoso então atropelei a frase dela antes que eu me irritasse. - eu não quero mãe! Entenda! Eu não quero depender de um dinheiro sujo, não quero ser vendida a um dono do morro. - ela continuava me olhando indignada. - nunca te venderia pra ele. - do jeito que "nós temos que fazer oque o Perigo manda" tenho certeza que se ele viesse aqui me buscar pra ficar presa em uma torre ela deixaria. - mais quem manda é ele não é? Eu não fui feita pra ficar presa no último andar de um castelo. - falei com ironia pegando um pouco de água pra me acalmar, eu gritaria seriamente com a minha mãe. - você não é uma Rapunzel e nem uma princesa. - ri sarcasticamente. - nem faço questão de ser. - larguei o copo dentro da pia e peguei a minha bolsa saindo de casa. Odeio não poder acabar brigas, eu preciso sempre estar certa, isso me irrita muito. Já na subida do morro vejo milhões de putas a maioria anda com o Perigo. Todas elas usavam salto alto e mini vestidos que mais pareciam blusas curtas. Aqueles cabelos falsos, loiros e compridos me deixava na vontade de puxar. Só pra ver se sairiam na minha mão. - olha quem veio. - disse um rato na entrada do baile, ele estava com mais três, todos armados, arrumados, fumando e cheio de ouro pelo corpo. - o Perigo vai gostar de ver a gostosinha sem a roupa que ele mandou ela usar. - riu me analisando. Não sei o nome desse cara mas sei que ele trabalha pro Perigo e é um de seus "ratos", como eu já ouvi Perigo chamar. - pelo menos eu vim não? - ele assentiu sorrindo me olhando de cima a baixo e abriu caminho pra eu passar. Tava lotado, muitas pessoas que nem moravam no morro e muitas garotas desperdiçando suas vidas nesse fim de mundo. Já na área VIP Perigo andava com uma arma em uma das mãos e uma maconha na outra, putas baratas na volta dele e uma música tocando no último volume pra elas poderem rebolar na sua frente. Cheguei na área VIP, foi difícil, todo mundo se esfregando e se encoxando, passaram a mão na minha b***a pelo menos umas dez vezes e eu nem sabia quem era. Mais que p***a. - pode subir. - disse um grandalhão n***o com seus músculos e altura que me deram medo, ele estava de segurança da área VIP, como sempre. Imagina, um soquinho dele no meu braço já me desmonta no meio, slk. Perigo notou a minha presença mas não disse nada, ainda bem, porém me olhava com um olhar tão penetrante que eu estava ficando com vergonha, aquele seu olhar s****o me deixou com medo. Logo ele começa a cochichar com um de seus ratos, o melhor amigo pra ser mais exata, os dois olhavam pra mim. Perigo ria e fazia o rato ri me olhando, isso me deixou nervosa. - ótimo, agora serei morta por não usar a roupa que ele mandou. - falei pra mim mesma e me encostei na grave vendo a multidão lá em baixo. O rato dele veio até mim com uma mão ocupada pela arma e a outra por uma bebida mas eu fingi nem perceber. - eai ninfetinha. - disse ele rindo, o nome dele eu não sei mas sei que ele é o braço direito do Perigo, é ele quem as vezes dá as coisas pra minha mãe a pedido do Perigo. - não enche. - falei ignorando ele e me virando pra multidão lá em baixo novamente. - Perigo mandou tu beber isso. - encostou o copo gelado e molhado no meu braço. Peguei a bebida da sua mão com a maior ignorância. - eu não quero beber isso. - era verde e tinha cheiro de vodka com d***a. - oque tem aqui? - perguntei sentindo o cheiro novamente. - vodka e coca. - olhei confusa pro copo tentando achar a coca.. coca? - coca de Coca-Cola ou coca de cocaína? - ele riu. - bebe logo maluca, tu faz muita pergunta. - riu de mim mas eu não vou me drogar, nem sei oque acontece depois. - bebe você! - sem querer eu empurrei o copo forte de mais pro rato e acabou que caindo no chão e se partindo em vários pedaços. - p***a Luiza! Coca custa dinheiro, tá maluca p***a?! - juntou os cacos maiores do copo que se espalharam pelo chão. - eu não pedi! Seu i****a, e quem serve bebida no copo de vidro? - revirei os olhos me virando novamente pra ver a multidão e senti alguém atrás de mim. - que p***a é essa aqui?! - era Perigo, agora sim eu tô em perigo. Me viro encarando o mesmo. Ele usava uma bermuda jeans preta e uma blusa preta também, seu tênis de marca e suas correntes e relógios de ouro só mostravam o quanto ele tem pra ostentar. Seu perfume misturado com maconha chegou no meu nariz e eu me toquei que encarava ele da cabeça aos pés. - nada não pô, só que a branca de neve aqui não tá obedecendo. - oque? Branca de Neve? Obedecer? Eu nem sou tão branca, daltônico. - ah eu não tô obedecendo? - falei encarando o rato colocando a mão no peito com ironia. - eu não pedi bebida nenhuma. - Perigo chegou mais perto, olhei pra ele e vi o seu olhar mortal. Ele segurava a arma, oque me deixou com mais medo. - é, tu não tá obedecendo não. - engoli em seco com medo e dei alguns passos pra trás que faltavam pra eu encostar na barreira de ferro. - não mandei tu colocar essa roupa e quando alguém falar pra tu fazer oque eu mandei, faça! Eu não quero ficar matando mulher gostosa por causa de besteira, é cada dondoca que aparece. - ele deu as costas mas eu não toleraria isso. - como é? Eu não tenho que te obedecer Perigo, problema é seu se não tem mulher suficiente na tua volta. - o rato se esgueirou pra trás com medo, as pessoas na volta recuaram e eu cruzei os braços quando ele se virou pra mim novamente. - tá me tirando c*****o?! - voltou até mim. - que mesmo brigar o dono do morro? - não falei nada e nem me movi. - EM SUA v*******a! - tremi, todos me olhavam e eu não queria passar vergonha mas também não queria que ele saísse da briga achando que ganhou. - não grita comigo, eu não sou nada sua pra te obedecer! - eu não vou ficar quieta, se eu morrer eu quero pelo menos morrer em vitória, quero ganhar dele pelo menos uma vez na vida. - leva ela pro buraco, pra aprender! - buraco? Tipo, no chão? Perigo me encarou e braços cruzados esperando eu ser puxada. - não encosta em mim! - tentei impedir mas o rato encostou a arma na minha cintura. - cala boca e anda! - disse o rato, me tirando dali. Nós subimos o morro daquele jeito, ele me segurando pelo braço e apontando a arma na minha cintura. O alto do morro era escuro e frio, tinha pessoas se drogando e fudendo pelos becos. Lá em cima já tinha outros ratos e um cheiro insuportável de algo podre. - entra! - ufa, havia uma pequena casa. f**a por fora e razoável por dentro com geladeira, tv, sofá e muita d***a e álcool. - eu quero ir pra casa, o combinado era eu ir no baile, e eu fui, agora quero ir embora. - o rato riu. - só vai embora se o chefe mandar. - me empurrou pra um sofá me fazendo sentar ali mesmo. Tinha vários ratos armados pela casa, todos me olhavam de cara f**a e eu estava com medo, sono e frio. Logo me dei conta de que o Perigo pode parar de dar as coisas pra minha mãe e quem vai se fuder vai ser eu. - eu preciso ir embora. - o rato que me trouxe já não tava mais lá mas tinha os outros. Eles pareciam estátuas vivas porém quietas e sem vida, cada um carregava uma arma enorme na mão ou atravessada no peito e costas e aquilo me deixava nervosa pra fazer algum movimento, seus cigarros de maconha estavam me dando dor de cabeça. - é sério, eu preciso tomar um remédio. - menti mas não funcionou. - cala boca princesa, o chefe já tá vindo! - disse um deles no canto da casa. Af, além de usar essa mini roupa e tá no meio de um monte de homens, que podem me estuprar, eu ainda vou ter que esperar por mais um. Assim não dá pra viver! Isso é muito r**m, muito chato. Logo alguém chega naquela casa, era o Perigo segurando a mão de uma p**a, confesso que fiquei com medo da sua postura e sua arma. Ele me olhou por alguns segundos bravo mas deu um sorriso de lado ao olhar pra minhas pernas, tá achando que é quem? - vem. - me chamou com a mão pra rua. Fui, claro. - te passa a visão rapidão aqui.. - passou a mão no maxilar e me encarou de braços cruzados. - da próxima vez que eu mandar tu colocar uma roupa tu me obedece e coloca, certo? Não gosto quando ficam se achando que mancham do esquema, aqui não é assim não p***a, quero ordem. Tá avisada. - eu queria protestar mais tava com medo. - vai antes que eu mude ideia, meus ratos tão com fome e tu tem sorte que a Jaqueline ta aqui. - olhei confusa mais não questionei. Me virei pra sair. - ei! - me virei pra ele. - não vai me dar um beijo não? - não! - ele anda até mim e eu me sinto presa, não consegui me mexer com medo dele. - você já tá abusando. - protestei sobre os meus direitos, não sou obrigada. Ele me olhou sério e quando eu menos espero ele me beija. Óbvio que eu não queria e parei o beijo empurrando ele. - nunca mais faz isso! Não é por que você banca a minha mãe que eu tenho que tá te beijando! - falei indignada e ele me olhou sério chegando perto do meu ouvido. - tu tá na minha mão princesinha, se eu mandar tu tirar a roupa tu vai tirar e pronto! - suas palavras tremeram o meu corpo todo e como se não bastasse ele ainda me dá um beijo na bochecha calmamente e depois me olha na maior cara de p*u. Revirei os olhos e passei por ele batendo em seu ombro. Que nojo desse tipo de homem, que nojo esse Perigo! Ao chegar em casa, por sorte, a minha mãe já tinha ido dormir. Vou pro meu quarto e me atiro na cama, a imagem do Perigo não sai da minha cabeça.. é óbvio! É óbvio que ele fez isso de propósito por que daí quando ele querer algo comigo eu também vou querer por que "vou tá na mão dele". Afe, que nojo!

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