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DONO DO PRAZER

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Blurb

Conrado Maldini é o patriarca da família, um estilo autêntico e magnífico, o que ele não sabia até pouco tempo era que tinha mais um filho com a mulher que conseguiu conquistar ele depois da perda do seu primeiro amor. Um filho totalmente Maldini e que iria ajudar a deixar ele sem cabelos ou deixar todos grisalhos.

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PRÓLOGO
CONRADO MALDINI Eu costumava contar as mulheres com quem eu dormia, comecei isso depois que fiquei viúvo, parei de contar onze anos atrás, parei em um número de quase três casas. Por que eu comecei a contar? Bem, diversão e prazer, eu tenho prazer em dizer que como bem no café da manhã, no lanche, almoço, jantar, como bem o dia inteiro se precisar, a noite ou madrugada. Eu pensei que eu ia ser um homem calmo, veja pelo meu lado. Eu gosto do prazer. Comecei isso com nove anos. Quando tinha dez anos minha mãe me pegou no banheiro, fazendo isso mesmo que você deve imaginar. Sabe o que ela fez? A coisa mais humilhante que um garoto da minha idade poderia enfrentar na época, me levou pra rezar. Foi constrangedor demais escutar e ver minha mãe perguntando se eu estava bem. Por ser criado à moda antiga pensou que eu tinha um demônio ou um encosto no corpo para estar fazendo aquilo. Depois de dois anos eu fui pego de novo, dessa vez foi meu pai, só que ao invés dele falar alguma coisa, ele só saiu, mas tarde ele falou pra ir pescar no Lago atrás da nossa casa, eu fui, achei as revistas dele na bolsa de pescaria, na verdade ele me passou elas. Foi um tesouro, até que depois de anos, quando Lorenzo e Pedro estavam entrando na puberdade, elas desaparecem. Misteriosamente. Eram antigas, mas eram produtos de qualidade. Não sabia se ria ou ficava com pena deles usando revistas usadas. Contando isso pra vocês quero dizer que eu senti prazer aos meus nove anos, com minhas próprias mãos, sujando o lençol e correndo de desespero pelo quarto tentando pensar em uma solução pro lençol. O prazer começa cedo, eu me casei com 22 anos, eu era um maluco obcecado e completamente louco por uma mulher que me deixou, como sempre digo, de cinco diante dela. Eu me entreguei como ela havia se entregado. Se eu falava senta, ela sentava. Se ela falasse senta, eu sentava. Ela casou grávida e eu fui pai depois de seis meses, quatro anos depois ela me deixou, mas deixou uma parte dela pra mim. Foi meu único consolo, foi aquele garoto de cabelos pretos e olhos pretos brilhantes. Lorenzo, meu filho, que se tornou um homem. Pedro veio pra mim com seis, eu fui criado entre três irmãos e todos com caminhos diferentes e conturbados, eu viúvo, minha irmã gay e meu irmão no fim morto, por causa de mulher, deixando meu segundo filho pra mim. Pedro Leonel, o loiro que se tornou um homem também. Por longos anos eu me dediquei ao nome Maldini, irmão, tio e pai, por longos anos eu fiz nome e fama no mundo dos negócios e indústria hoteleira, que começou pequena e se desenvolveu. Hoje é tudo deles, o que me restou foi o que eu fiz como: Conrado Maldini o empresário. Conrado Maldini o irmão. Conrado Maldini como tio. Conrado Maldini como pai. Até algumas semanas atrás eu estava satisfeito com tudo, até que ela surgiu no meio da minha família de novo, como uma maldita coisa inabalável e inalcançável pra mim. Ela dormiu na minha cama por dois glorificados dias anos atrás. Mulher nenhuma havia dormido na minha cama depois dela, do amor da minha vida. Ela fugiu logo depois, como o d***o foge da cruz, se baixado ao nível de indecência e se casando, como sua sina de fracasso. Foi a partir dela que parei de contar mulheres, ela havia conseguido a minha atenção e minha devoção, mas ela foi embora também. Mas ela havia voltado agora, como uma brincadeira do destino. Como um ioiô ela desceu até o chão, mas subia de volta. Eu estava disposto a não deixar ela descer de novo, eu à seguraria na minha mão. Forte. Firme. Com resistência e com prazer, muito prazer. Ela não podia ser o amor da minha vida. Mas ela seria a paixão e o prazer da minha vida. Linda estava de volta, eu também.

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