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SOBREVIVENDO AO PRAZER - Tentações (Livro 1)

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intro-logo
Blurb

Anne Simons é uma mulher meiga que sofreu mudanças devido a uma desilusão amorosa, médica legista e adora sexo. Devido a um desequilíbrio hormonal a mulher tende a se excitar com facilidade e quando isso acontece precisa de satisfação.

Samanta Hamilton é uma linda ruiva que sempre se dedicou a sua profissão, ser investigadora era a sua paixão, mas sempre sonhou em ingressar no FBI. Dona de uma personalidade forte e marcante, faz o corpo da legista estremecer apenas por estar por perto.

Porém o passado foi c***l com as duas mulheres e agora, depois do reencontro, várias emoções estão esperando por elas.

Duas mulheres, duas personalidades, conheça a história dessas duas e enlouqueçam com a paixão e sexo avassalador do casal.

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1 – NECESSIDADE
(Miami, fevereiro de 2017)   Os corpos se chocavam como se não houvesse amanhã, como respirações ofegantes e prazer, quase perfeito, era ideal para uma mulher loira. - Mais forte. _ A loira disse, trêmula.             A morena à sua frente ia o mais rápido e forte que podia, mas ainda assim era pouco para Anne. Ela se esforçou, mas sempre falta alguma coisa. A loira tinha as pernas abertas, enquanto outra estava entre elas, de pé no lado de fora da cama, segurando as duas pernas de Anne no ar. Completamente exposto para a morena. - Mais ... - Eu estou me esforçando aqui. _ A morena fala um pouco irritada.             Anne a olha e depois empurra, fazendo o objeto sair dela. A morena quase cai, estava surpresa pela forma que a outra se afastou. - Sai. - O que ... - Vai embora. _ Anne Gritou. - Você é maluca. Vou embora daqui mesmo.             A morena, muito bonita por sinal, tira o Strap-on e joga para o lado, depois veste suas roupas e sai do quarto, a loira logo escuta a porta da frente do seu apartamento bater com força. Anne já se encontrava encolhida na cama. Essa morena era mais uma que conheceu em uma balada qualquer, se interessaram e depois estavam transando, nem sabe seu nome, só queria saber que precisava de satisfação, precisava de prazer, de adrenalina, precisava esquecer, só conseguia fazer isso através do sexo. Porque apenas ele a fazia tirar a imagem “dela” da sua mente.  - Inferno!            A loira diz para si mesma. Anne Simons é uma médica legista de vinte e sete anos. De família classe média alta, seu pai é delegado há mais de trinta anos e sua mãe é juíza, uma família ligada à lei. A mulher sempre gostou de medicina e era fascinada por contos policiais, por tal motivo resolveu seguir carreira, juntando os dois seguimentos que tanto ama.  A mulher de cabelo liso, pele clara e olhos azuis, é de uma beleza singular, única, quando ela sorri parece que o mundo para, é como se toda a tristeza que uma pessoa sente se acabasse, apenas aquele sorriso seria suficiente para um dia melhorar significadamente, porém nem todo mundo pensa assim, nem isso foi suficiente para “ela” ficar. - É ... O jeito agora está dormir.             Com isso a mulher acaba pegando no sono. Apenas com a lembrança dos dias em que se sentia completa.   ...............................................   - Simons, bom dia.            A outra loira disse, Ester Colins é uma mulher delicada. Investigadora, que sempre teve uma queda pela legista, porém era tímida demais para tentar algo. Com vinte e cinco anos ingressou na profissão cedo, aos poucos vinha se destacando dentro da repartição.  - Ei, Ester, bom dia para você também.            Anne disse, segurando sua pasta em uma mão e seu copo de café comprado na lanchonete em frente ao trabalho na outra mão. Só pelo fato da loira mais velha ter falado com ela, já deixava as coisas melhores, o problema é que Anne sabe do interesse da mulher, porém Ester é boa demais, é perfeita demais para a legista a colocar nesse seu mundo problemático, dizer sim a ela é o mesmo que estragar com toda essa pureza encantadora, a médica nunca se perdoaria por isso. - O que tem para hoje? _ Anne pergunta. - Encontrei outro corpo, está na sala apenas esperando. - Outro? _ A legista se assusta, era o terceiro até esse mês. - Sim, com as mesmas características, agora o delegado se convence que trata de um serial killer . - Eu disse a ele, mas o homem é um turrão que sempre quer ter razão. _ A loira bebe de novo do seu café. - Enfim, vamos lá, vamos ver o que o corpo nos diz. - Certo, qualquer novidade é só me chamar, esse caso ficou comigo. - Sério? Parabéns. _ Anne foi até a menor e a abraça. - O ... Obrigada. - De nada, vou indo.            Com isso sai de perto antes de deixar a mulher mais sem jeito. Era incrível como a personalidade de Ester mudava. De investigadora eficiente, calculista e fria, para uma mulher tímida que estava a fim da amiga de trabalho e m*l conseguia falar perto dela. - Está atrasada, Simons. - Não, você está adiantado.               Anne coloca sua bolsa ao lado e joga o copo de café no lixo. Peter Hudson era seu companheiro, na verdade seu chefe, mas além de tudo seu amigo. O homem alto de cabelo n***o e liso, porém curto, também de um sorriso encantador, olhos de colocação amarelada, de tinta e cinco anos, já trabalhava ali quando a mulher chegou, desde que ela começou, há quatro anos, eles se tornaram grandes amigos, foi Peter que segurou a barra quando a loira estava em seu pior momento.  - Então, dessa vez conseguiu? _ Ele pergunta e a mulher suspira. - Não. Cara, isso é tão frustrante, ela era gostosa “pra” caramba, sabia usar bem uma cinta, mas ... Merda, a imagem “dela” sempre vem para minha mente, já era, o t***o se transforma em raiva, acabei tratando-a m*l. - Você tem que parar com isso, Anne, t*****r não vai resolver o seu problema. - Não resolve, mas me faz esquecer, até onde eu sei que não faço m*l a ninguém, na verdade elas nunca reclamam. _ O homem sorri fraco, mas sabe que a mulher está apenas adiando ou inevitável. - Porque não dá uma chance a alguém que pode te fazer bem? - Tipo quem? _ Anne já terminou de vestir o seu jaleco. - Éster, por exemplo. - Você pirou? _ Ela encara o amigo. - Eu não poderia fazer isso, ela é atraente, ela é linda, mas olha para ela, parece um animal indefeso quando está perto de mim, eu iria devorá-la sem piedade, você conhece minhas “necessidades”. - Ela pode te surpreender. - Eu prefiro não arriscar, além do mais, ela ... Ela não me atrai, você sabe como eu gosto de mulheres. - Claro, claro, você gosta das mais ... Como posso dizer ... Machinhos ... _ Ele fala, sorridente. Idiota. _ Anne bate no braço do amigo. - Não é isso, eu fico sim com mulheres femininas, elas são gostosas para caramba, mas como minhas vontades em grande parte só se realizam com mais dominadoras, então ... Vamos mudar de assunto, o que temos aí?             O homem resolve não insistir, ele sabe que nada vai mudar o pensamento da amiga, enquanto se sente bem transando com muitas mulheres, vai continuar fazendo, assim como Anne conseguia esquecer “ ela ”. - Você estava certa. Temos um serial killer. - Eu sempre estou certa, Peter, sempre! Os dois conversam e vão para uma sala em que o corpo de uma mulher estava na maca fria, seria um longo dia. 

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