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Império.( Amor ou Poder)

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Blurb

É difícil explicar como tudo começou! Nem todas as histórias são um lindo romance, a minha por exemplo não era.

Tudo, absolutamente tudo, foi uma busca por poder! Meu pai era rei de um império de diamantes, e me declarou sua herdeira.

Em uma noite de tempestade, o tiro que se misturou com o barulho dos trovões...o tiraram de mim, e ai, esse foi o início do meu inferno...onde minha pequena prisão começou!

Outro foi colocando em meu lugar, e ele era tão perturbado por demônios quanto eu!

O ódio que regaram em nossos corações não teria fim.

Por trás da maior indústria de diamantes do mundo, existe muito sangue, lágrimas e mentiras...e dois jovens, obrigados a assumir seus papéis.

Eu, sou Amélia Petrov...e minha história ira provar, que o amor não salva a todos, e a verdade nem sempre liberta!

Houve uma época, em que queríamos mudar o mundo! Foi o mundo quem nos mudou...e deixou cicatrizes para provar!

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De volta ao lar
São Petesburgo (Rússia) Eu contava nos dedos... não faltava muito e eu sabia disso. Dois dias, somente dois dias faltavam para papai e eu irmos à américa do norte. Estreito os olhos procurando minha caneta de tinta preta permanente, meu calendário sobre a escrivaninha estava completamente riscado, o mês de abril coberto por tinta nanquim, e agora o dia vinte e seis também. Meus pés descalços caminham sobre o piso frio até a janela do quarto. Papai já estava em casa, seu carro parado na entrada da mansão era prova disso. Se eu estava feliz por viajar outra vez? É claro que estava, viajar com papai era a melhor coisa do mundo, papai é tudo pra mim, minha única família. Pego meu diário e sento sob a cama alta sorrindo...um estrondo, como um trovão, me assusta me fazendo soltar meu diário, e minha caneta rola entre meus dedos. Salto da cama e corro o mais rápido que minhas pernas poderiam conseguir. Não era trovão, não estava chovendo. escorrego no tapete ao fazer a curva para o corredor principal mas não ligo, continuo a correr para as escadas, papai estava no escritório. _Amélia não... Minha tia no pé da escada olhava para mim com os olhos arregalados, seus cabelos dourados assim como os meus estavam soltos e ela usava um vestido preto simples. Ela tenta me segurar mas passo por ela como um furacão. Abro a porta de madeira e o que meus olhos vêem são o pior pesadelo da minha vida. _PAPAI... Meu pai estava morto. E eu... estava sozinha agora. Perdi a noção do tempo em que fiquei sentada sobre os degraus da escada. Minhas mãos taparam meus ouvidos com a esperança de abafar o som que vinha do telefone que não parava de tocar, dos gritos de minha tia com os empregados, das pessoas que me perguntavam se eu estava bem. Quando a noite chegou eu contemplava o jardim através do vidro de minha janela. _Amélia?_ Nádia, a governanta da casa entra no meu quarto, e pelo cheiro trazia comida_ você precisa se alimentar querida. _Estou sem fome_ meus olhos podiam ver sua silhueta atrás de mim, através do vidro_ Acha que se eu morrer posso vê-lo outra vez? _Não diga uma bobagem dessas minha querida! O que seu pai diria se a escutasse agora? A mulher rechonchuda larga a bandeja sobre a mesa de centro do meu quarto. _Nunca vou saber não é? Assim que o dia amanheceu minha tia me colocou dentro de um carro que me levaria ao aeroporto rumo ao país dos ingleses, de acordo com ela, não poderia deixar de seus negócios para cuidar de uma pirralha como eu. Eu não seria seu fardo. E meu pai? Não pude nem ao menos me despedir. Londres (Inglaterra) Treze Anos Depois. A brisa suave balança a página do meu diário. Meus dedos seguravam com força a caneta que continuava repousando sobre as páginas em branco. Escuto passos e suspiro, meu lugar secreto na universidade agora não era mais tão secreto assim. Fecho meu diário e o coloco dentro da mochila no exato momento que uma cabeleira ruiva se joga na minha frente. _Finalmente achei você Petrov! _ Megan grita animada e com um sorriso cheio de dentes. _Por favor Megs, são oito da manhã, não estou preparada para a sua animação tão cedo._ Prendo meus cabelos em coque alto e junto a mochila da grama._ E além disso, você não devia estar estudando pro teste de hoje? Megan era a única amiga que eu tinha. Quando cheguei em Londres não passava de uma garotinha de onze anos muito assustada, havia acabado de perder meu pai e minha tia, a única família que havia me restado, simplesmente me colocou em um avião para ser entregue a uma família britânica, que cuidaria para que eu permanece-se na linha. Megan era a única filha do casal, quando cheguei no aeroporto aquela mesma cabeleira ruiva veio ao meu encontro toda sorridente. Mas eu simplesmente me esquivei do seu abraço de urso e me afastei. Foram duas horas ouvindo ela tagarelar e cantar, seu tom desafinado me fazia rir, mas eu virava o rosto para o lado tentando disfarçar. _Eu já disse minha amiga russa, estou preparada._ Eu sabia que era mentira, ela nem sequer fazia idéia de onde estavam os livros. _Hoje vai ter festa na área norte...poderíamos ir não é? Continuo a caminhar fingindo não ouvir nada. _Eu sei que me ouviu, vamos Amélia...por favor... Durante treze anos eu não me importava com mais nada, a não ser com meus estudos. Eles eram meu passaporte de volta para casa, quando me formasse eu iria voltar para tomar o lugar que foi roubado de mim. _Após o teste eu lhe dou minha resposta. Segurei com firmeza a alça da mochila e caminhei a passos largos para dentro da universidade. _Isso já é um avanço. Escuto Megs gritar toda eufórica. _Lá vamos nós! [...] A música alta bombardeou meus ouvidos. Megan rebolava no meio de uma pista improvisada, e eu não fazia sequer idéia de como havia concordado com ela, apenas queria sumir dali e esquecer que tinha vindo. _Oi..Petrov._Nicolai Declen...eu conhecia aquela voz _ Jamais imaginei que encontraria você aqui._ Sua voz ainda me causava sensações... que preferia esquecer. _Oi...na verdade já estou de saída...se me der licença _ sorrio falsamente de um modo que não me mostrasse tão mau educada. Desvio de seu braço estendido e me misturo entre os outros alunos, com a intenção de chegar até a saída. Já do lado de fora, me encosto na parede de um corredor, distante da barulheira toda. Nicolai foi meu primeiro amor, talvez o único, após anos enfiada em livros e em minha própria solidão, ele apareceu como raios de sol em uma vasta geleira de inverno, trazendo seu calor e até então derretendo os blocos de gelo que ficavam em minha volta. Mas como tudo em minha vida, a felicidade tinha prazo de validade. E eu? Claro que não sabia. Foi em uma das muitas vezes que ele vinha até minha janela e eu toda sorridente e feliz o recebia de braços abertos em meu quarto. Era o rapaz mais cavalheiro que eu conhecia, afinal não tinha muito conhecimento sobre rapazes, mas meu inconsciente dizia que era daquela maneira que eles deveriam agir. Acordei naquela noite com barulho de gavetas sendo abertas. Ele se movia como uma sombra pelo quarto, revirando tudo. _O que está procurando? _Lembro de me sentar sobre a cama e meus olhos se acostumarem com a penumbra. _O que você esta fazendo? Ele ainda de costas para mim larga uma carta que estava sobre meu livro de economias. Meredith Swan a havia escrito para mim, relatando tudo que estava acontecendo na empresa do meu pai. _O que faz com minha carta?_ Joguei o edredom longe e me levantei em um salto, tirei a carta de sua mão, seu rosto bonito me encarava muito sério. _Por que não me disse que a presidência da Diamond Petrov está sendo disputada? _Ele parecia tão nervoso com aquela descoberta, e eu começava a entender. _Você não têm nada a ver com isso, o que acontece com a empresa da minha família não é da sua conta. Me afastei dele mas não rápido o bastante, ele me puxou pelo braço. _Sou seu namorado, futuro noivo, e nada mais justo eu estar a par do que acontece com seu patrimônio_ eu não conseguia acreditar no que escutava_ Você é herdeira de um império Amélia...uma rainha que tem trono de diamantes, por que não mostra tanto interesse pela sua própria fortuna? _Você está me machucando, me solta_ puxei meu braço de seu aperto e me afastei dele._Esse tempo todo era só minha fortuna que te interessava. E dois dias depois que terminamos descobri que ele vinha mantendo contato com minha tia Eleonor o tempo todo que estivemos juntos. Cada carta que li dos dois era como um soco no meu próprio rosto. Megan quem as descobriu e as levou até mim, ele estava sendo pago para me manter ali, presa, me distrair dos estudos e relatar todos os meus passos para ela, e ele não negou nada, apenas me olhava frio e com ódio. E o pior de tudo, é que eu ainda o amava tanto, apesar de sua traição. _Será que podemos conversar?_ Viro para o lado e lá estão, aqueles malditos olhos verdes me encarando outra vez_ As coisas não aconteceram como você acha que aconteceram... _As coisas aconteceram sim! E por favor, me poupe de suas desculpas ridículas_ Pela primeira vez em um ano após terminarmos tudo, eu o encarava de frente! _Desculpas não combinam com você! _Minha família é dona da joalheria mais famosa de Londres_ Eu o observava indiferente_ Com seus diamantes e minhas jóias, poderemos criar um império ainda maior do que o de seu pai Amélia, eu a levo até a Rússia e lá poderemos criar grandes projetos. Suspiro fundo. Ele não fazia idéia das regras das famílias fundadoras. E eu não o queria por perto, iria conseguir sozinha. Além disso, ele me traiu. _Você poderia ter me dito tudo isso quando estávamos juntos_ Me aproximo dele ao ponto de nossos rostos estarem separados por poucos centímetros­_ Você poderia fazer parte da corporação Petrov, levar a Diamond adiante com suas jóias, mas a sua ganância falou mais alto, você não tem caráter Nicolai_ Ele continuava a me encarar_ Nunca mais quero ver você! _Tá tudo bem por aqui? _Megan aparece no corredor_ Amélia? _Está tudo ótimo... Nicolai passa a mão pelos cabelos louros de forma irritada, os bagunçando e sai deixando nós duas sozinhas. Assim que ele sai do nosso campo de visão, me seguro contra parede sentindo as lágrimas traidoras rolarem. _Ei...amiga, não!_ Megan com seu olhar preocupado vem ao meu socorro_ Ele não vale suas lágrimas e você sabe disso. Ergo a cabeça e limpo as lágrimas do meu rosto com a manga da blusa. Eu era mais forte que isso, e se ainda não era, passaria a ser. *** Minha aula já estava pela metade quando sinto algo vibrar no bolso da jaqueta, meus dedos apalpam o bolso e retiro meu celular discretamente para não chamar atenção. No visor o nome de Meredith piscava, ela sabia que eu estava em aula e jamais me ligaria nesse horário. Com toda certeza era importante. _Com licença _ Ergo minha mão no alto chamando a atenção da senhora Brown _É importante, posso me retirar? _Todos olham para mim, sinto os olhos verdes de Declen as minhas costas, e Megan ergue as sobrancelhas cor de fogo de forma interrogativa quando meus olhos a encontram logo em minha frente. _Seja rápida senhorita Petrov! Antes que ela mudasse de idéia, levanto apressada e saio da sala de aula. Já no corredor vazio atendo o celular que não parava de vibrar. _Diga...(a voz de Meredith era tão alta e assustada que tive que afastar o aparelho do ouvido)_Meredith fala baixo e devagar ok.. _Amélia você precisa vir..sua tia foi tirada do cargo! Ela perdeu! Fico surpresa, minha tia era ambiciosa, mas também estrategista, nunca perderia, jamais, a não ser se fosse... _Meredith...pra quem ela perdeu? quem está na linha de sucessão? _O filho de Edgar Malcovich..._Edgar tinha um filho, não me lembrava dele_ Oliver Malcovich será o presidente da Diamond Petrov das américas. Desligo o celular e olho o gramado coberto por uma fina serração. _Isso não vai acontecer! Os corredores são preenchidos por vozes e passos apressados, o sino do intervalo tocou logo em seguida, anunciando o término da aula. Quem me visse agora, diria que estava sendo egoísta ou até infantil, mas a questão era que por treze anos fui mantida longe de casa, não estive presente no enterro do meu próprio pai. Minha fortuna sendo controlada por uma mulher que se dizia ser da família e me amar, mas na verdade ela só queria seu bem estar, então, outra vez estavam decidindo por mim, o cargo era MEU direito, eu era herdeira...eu serei presidente! Subo a escadaria de mármore até o terceiro andar do campus, no caminho digito o número do aeroporto. _Sou Megan Davies e gostaria de uma passagem para Nova Iorque_ Se disse-se meu nome verdadeiro seriam segundos para minha tia impedir meu embarque. _Não! preciso para esta tarde...ok. Não conheci minha mãe, de acordo com meu pai ela adoeceu de gripe espanhola, e eu era apenas um bebê, todas as lembranças que tenho da infância são boas, e em todas elas estão meu pai. Quando fiz onze anos meu mundo virou, meu pai se foi... minha vida perdeu o brilho. Entro no quarto e tiro a mala de viagem de baixo da cama, abro os armários e vou retirando minhas roupas. _O que você está fazendo?_Megan olha confusa, para a bagunça recém iniciada em nosso quarto_Não!... não... não, você não pode fazer isso Amélia. _Aé? Vai vendo!_ Fecho a mala, e encaro Megs_ Não adianta, não gaste seu fôlego comigo... estou tão cansada_ Vou até a janela, com visão para a floresta, ao fundo do campus_Cansada de ficar aqui apenas nos bastidores. Cansada de sentir pena de mim mesma e esperar alguém que eu tanto amo me resgatar dessa maldita prisão, mas ele nunca vai voltar_ Me viro lentamente para olhar Megan nos olhos, que ainda estava no mesmo lugar de quando chegou_ Está na hora de superar e fugir do meu próprio inferno pessoal. Preciso enfrentar meus demônios. Eu sei que será uma guerra de leões. Tia Eleonor não vai se deixar ser esquecida de canto. Oliver pelo que estão dizendo, nunca esteve tão perto de conseguir o lugar que foi do meu pai, MEU lugar! Seria a maior disputa da história, talvez no fim de tudo...o arrependimento viria com o tempo, mas agora, só quero tirar Oliver Malcovich do meu caminho. Papai dizia que o poder corrompe os bons corações, e que o dinheiro mata a alma. Mau sabia ele que minha alma morreu, exatamente no mesmo dia que ele, e meu coração...ah o meu coração já havia sido corrompido. Porque para vencer essa disputa, eu aprendi que preciso ser igual, ou pior que meu inimigo, e nesse momento meu inimigo se chama Oliver. _Amélia_ Megan me chama, me tirando de meus pensamentos particulares_ Eu tenho medo. Eu tenho medo de não reconhecer mais a mulher que você se tornar, seu olhar me assusta, sua atitude está me assustando. _Eu não serei a mesma Megs, na verdade eu não sou a mesma à treze anos_ Sento em minha cama_ Essa é a última vez que você vê a verdadeira Amélia, a Amélia que esperou como um cachorrinho. Vou destruir qualquer chance que Oliver pensa que tem, ele vai se arrepender por ter cobiçado o que é meu! Oliver vai desejar nunca ter me conhecido!_ Minhas mãos estavam quentes_ Eu nem o conheço e já o odeio tanto Megs. Megan senta nos pés da cama, e encosta a cabeça em meus joelhos. Seus cabelos ruivos estavam rebeldes e indomáveis como sempre. _Só me prometa Petrov... que você jamais fará algo que no fim se arrependa, não quero olhar em seus olhos, e não enxergar a menina que conheci à treze anos atrás. Eu não respondi nada para ela. Infelizmente não posso prometer nada, porque não faço promessas que não posso cumprir. Perdi a noção do tempo em que ficamos assim. No outro dia pela manhã sai antes do dia amanhecer. Conforme percorria os corredores, um nó se formava em minha garganta. _Você tem que aprender a lidar com seus medos querida, o seu sucesso depende do seu alto controle_ A voz suave do meu pai dizia as mesmas palavras_ Querida, Nunca permita a escuridão envolver você completamente, não importa o que custar. Segurei firme a alça da mala. Lágrimas desciam pelas minhas bochechas. Infelizmente eu teria que entrar na escuridão para vence-lá. Meus passos ecoam no piso de pedras, com uma mão puxava a mala e na outra a boneca de pano que era da minha mãe. Atravessei o gramado úmido pela cerração, o meu esconderijo estava próximo. A árvore que fora meu refúgio por anos, estava ali, gloriosa, achando que a menina russa ia se refugiar em sua sombra outra vez. Segurei a boneca firme e fechei os olhos. _Papai, quando eu crescer, eu quero ser igual à você. O riso dele me deixou confusa. Seria r**m ser igual a ele!? _Você será melhor Amélia, você vai conquistar o mundo. E o mundo se sentirá sortudo por ter você. _E no fim o mundo não te mereceu papai_ largo a mala e me ajoelho em frente a árvore_Vou fazer história, e não vai existir ninguém que não saberá quem eu sou! _ Seguro minha antiga boneca firme contra o peito_ Eu juro. _Quando eu não estiver aqui, lembre-se_ Seus olhos verdes me encararam_ Tudo que fiz foi por você, tudo que tenho é seu. Meu império te pertence Amélia...não permita que ninguém o tire de você. _Darei o meu melhor! Estendo meu braço, depositando a boneca no gramado abaixo da árvore. Arrumo seu vestidinho. _ Está na hora de nos separarmos velha amiga. Mesmo sabendo que deveria me apressar, fiquei mais uns minutos olhando para aquele jardim. Aquele refúgio pessoal, o meu escape. Estava pronta para enfrentar o que viria a seguir. Me levantei e puxei a mala comigo. Conforme me afastava da árvore, me sentia exposta ao mundo agora, a bolha que tia Eleonor me colocou estava prestes a estourar, meu sorriso se alargava cada vez mais que me aproximava do portão de ferro. O táxi já estava a minha espera, entro no automóvel, e ele começa a se deslocar em direção ao aeroporto. Eu estava livre. As árvores passam como borrões, o dia sempre nublado, estava com lindos raios de sol, a minha liberdade havia chegado. _A senhorita está bem?_ O motorista pergunta, ao ver algumas lágrimas descerem por meu rosto. _Nunca estive melhor. Sorri para ele, limpando as lágrimas. _Eu te amo papai. _Eu te amo muito mais Amélia..

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