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Coroa Amarela - O Vírus Mutante

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Depois do Coronavírus, um cientista insandecido acreditou ter tido uma epifania de que a raça humana deveria ser dizimada para o bem do planeta Terra e criou outro vírus como uma a**a biológica para realizar esta tarefa. Depois de tê-lo espalhado pelo mundo, metade da população mundial praticamente morreu pelo então chamado Coronaluteum que vem do latim e significa "Coroa Amarela", pois, o vírus afeta também a melanina e deixa a pele do hospedeiro num tom amarelado. Os mais brilhantes cientistas do mundo se reuniram para criarem uma solução que eliminava o vírus, contudo, a solução m*l formulada fez com que o vírus evoluísse e se transformasse num agente patógeno causando uma mutação nos seus hospedeiros deixando-os mais fortes e praticamente difíceis de morrer, porém, não de m***r. Os infectados passaram a se comportar por instinto, como animais sem consciência com apenas um intuito, de comer carne e sangue, e acabaram por se transformar numa espécie de zumbi. Esta especie de mortos-vivos foram nomeados de "amareles", podem contaminar outros humanos de forma direta, e se não produzirem outra solução, a raça humana poderá se extinguir.

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Capítulo 1
O barulho do helicóptero a sobrevoar pelo centro da cidade de São Paulo chamava a atenção dos transeuntes e das pessoas em suas lojas e comércios e prédios, etc., pois, o modo como era pilotado dava a entender que alguma coisa errada estava a acontecer. "O que será que está havendo?" murmuravam alguns. "Olha só aquilo" gritavam outros. No fundo, a maioria estava na expectativa de que o aeromóvel despencasse do céu para que ficasse chocada e tivesse uma notícia que abalasse o emocional da população. Já imaginavam os relatos nos jornais e revistas e diriam que estavam lá quando o fato aconteceu. As pessoas são assim, a Sociedade é assim. De repente, algo despencou do helicóptero e as pessoas que viram, gritaram e se afastaram do local onde provavelmente aquilo iria cair. Era um pequeno tonel de plástico e quando atingiu o solo, se partiu, mas foi jogado aberto e uma fumaça amarelada se expandiu por todo o local. A população atemorizada não sabia o que era aquilo, preferiu se afastar e chamar as autoridades. De qualquer maneira, a fumaça que chegou até a algumas pessoas as fizeram tossir desenfreadamente. Aquele helicóptero foi para outro centro urbano do estado de São Paulo para jogar outro tonel de plástico. O seu propósito, ninguém sabia, mas parecia que coisa boa não era. Depois de um longo tempo, outro helicóptero apareceu, era o da polícia e ordenou que quem pilotava aquele aeromóvel se retirasse dali e parasse de jogar nas ruas aqueles tonéis com o que quer que tivesse dentro, pois, um deles causou um acidente. Óbvio que os responsáveis seriam detidos e presos. Mas o inesperado aconteceu, ou pode-se dizer que já esperavam, o helicóptero perdeu todo o controle e despencou ao chão como uma fruta madura cai de uma árvore, atingiu um prédio e o alvoroço foi devastador. Muitas gritarias, muito desespero, muito choro, muito clamor. O caos dominou a capital de São Paulo e o jornal imediatamente transmitiu o ocorrido, gravaram o momento certo da queda do helicóptero, fora terem registrado os momentos quais o desconhecido jogou os tonéis de fumaça amarela. Na realidade, o homem qual jogava os tonéis não era um total desconhecido, era uma doutor especialista em epidemiologia por nome de Sereno Álvares Antunis. O piloto não foi reconhecido. O jornal da TV aberta imediatamente deu a notícia e pediu que as pessoas quais inalaram a fumaça fosse imediatamente para um hospital mais próximo, que não fossem para casa, nem tivessem contato com outras pessoas; e os outros, que não saíssem das suas casas, que usassem mascaras para a todo o momento, principalmente para falar com os outros e que levassem constantemente as suas mãos, que também usassem frequentemente álcool em gel. A parte qual ninguém havia contado antes foi a que aquela fumaça se tratava de uma a**a biológica criada pelo doutor para extinguir a raça humana, era um homem s****o, psicopata e sociopata que disse ter tido uma epifania para criar um vírus que exterminasse aquilo que era responsável pela doença do planeta Terra, a humanidade. O epidemiologista, formado também em biomedicina, trabalhou durante anos e em sigilo num dos laboratórios mais ricos da Ásia e foi lá onde ele começou tudo, era português, naturalizado chinês, e havia voltado para Portugal para concluir as suas pesquisas. As pessoas quais foram infectadas pela fumaça não paravam de tossir, uma tosse seca e incontrolável. Ninguém sabia o que estava a acontecer, mas foram internadas e isoladas imediatamente, sem mesmo saberem o motivo. A pior parte foi que os contaminados começaram a apresentar sintomas incomuns e reações nunca vistas antes, e morreram de modo diferente, pois, não morriam por completo, nem eram mais humanos, e foi aí que o mundo começou a quebrar. *** Já é Junho de 2026 e eu não aguento mais ver o meu irmão no tapete da sala aos beijos com o namorado que ele encontrou morando em um ônibus. Estou deitado no sofá a observá-los com desdém. — Por que tá me olhando assim, Prego? — pergunta Estêvão, o meu irmão. — Por que eu tenho que ficar aqui com vocês? — questiono, eu sei muito bem a resposta, mas o que eu quero dizer é que não queria estar ali. — Porque você só tem 16 anos e papai não confia em deixar você sozinho em uma casa. — Afff! — resmungo e saio daquela sala o mais depressa possível, vou para a varanda da casa olhar o movimento do lixo sendo levado pelo vento nas ruas, não há ninguém naquele lugar inteiro além de mim, dos meus irmãos e dos seus namorados. O meu nome é Calebe Junior, mesmo o meu pai não se chamando Calebe, pois, ele sempre gostou desse nome, Junior. Eca! Detesto os dois. E juntos... Pior ainda. O meu irmão mais velho se chama Adam, tem 28 anos e mora na casa ao lado; e o irmão do meio é o Estêvão, tem 23 anos. Esses dois idiotas me apelidaram de Prego, era um pejorativo, depois virou algo carinhoso. Até hoje não senti esse carinho todo, mas eu aceitei e acabei gostando. O meu pai se chama Augusto Montês, e nós perdemos a nossa matriarca Angélica, era uma soldado do Exército Brasileiro que nos ensinou a sobreviver neste mundo novo, para o novo Coronavírus, chamado de Coronaluteum. Muito bem, o Coronaluteum foi um vírus criado por um doutor lunático como uma bomba biológica para exterminar a raça humana, não sabemos como ele fez isso, mas ele quase conseguiu concluir o seu propósito. Isso aconteceu depois do Coronavírus, depois que o mundo inteiro foi vacinado o superou a pandemia, quando pensamos que tudo iria melhorar, apenas piorou. Esse novo vírus se alastrou por todo o mundo, matou milhões, mais que o Corona. Assim como o outro vírus, os primeiros sintomas do novo era a tosse seca, depois a falta de ar, depois as crises no sistema nervoso — entre outros quais não me lembro, eu era uma criança na época —, e por fim, a morte. O mundo lutou para encontrar uma cura e uma União de cientistas do mundo todo conseguiu fabricar, mas alguma coisa na fórmula não estava certa. A cura, que era gasosa também, fez com que os sintomas parassem, mas algo muito pior aconteceu, também fez com que o vírus evoluísse e o hospedeiro se transformasse numa especial de zumbi. Não como nos filmes, mas diferente. Em primeiro lugar, a cura fazia todos os sintomas pararem, a pessoa ficava aparentemente melhor, mais vívida, mais forte, e o vírus se ocultava no hospedeiro, era o processo da mutação. Em, mais ou menos, trinta dias, o vírus evoluía e atingia o cérebro da pessoa as tornando canibais violentas e sem lucidez, criaturas carnívoras com apenas um instinto, comer carne vermelha, ou branca, contanto que estivesse crua e fresca. O pior de tudo era que essa nova doença conservava o hospedeiro de uma maneira inacreditável. Ele poderia ficar sem comer durante um ano. Um ano, gente! Vê-se pode? Uma gestação de um bebê elefante. Na verdade, nem contei a pior parte, agora o vírus não é mais transmitido pelo ar, mas pelo contato direto com o sangue do hospedeiro. Virou uma DST. Ou seja, as pessoas faziam s**o com um hospedeiro que fazia com outro e mais outro, e no final. Bum! O s**o, a origem da vida, foi o que matou a humanidade. Quando o hospedeiro já estava no estágio da selvageria, da falta de lucidez, da fome desenfreada por carne humana, ou animal, a sua mordida poderia contaminar qualquer um também, a saliva ficou tóxica. Por isso eu chamo de zumbis. Mas essas criaturas foram denominadas de Amareles, pois, a sua principal característica é a sua cor totalmente amarela, como Os Simpsons. Os Simpsons exterminaram a humanidade. Hahaha! Não foi engraçado. Nem podemos mais usar roupas amarelas posts não chamar atenção, os zumbis agem por instinto, e quando um amarele começa a caminhar, o outro que o vê o segue, assim, um vai seguindo o outro na expectativa de encontrarem comida. Muitos animais domésticos morreram nessa história. Uma pena. Atualmente, quando alguém conhece uma pessoa, espera um mês se passar para ter certeza de que ela não foi infectada pelo Coronaluteum, que nem é mais uma vírus propriamente dito, segundo ficamos sabendo. Depois disto, era só s**o como coelhos endemoniados. Parece que não aprenderam nada. De qualquer maneira, toda a logística do mundo parou por causa da proporção que esta doença se alastrou. Parou o mundo. Voltamos às Cavernas. Falar em voltar, tenho que ir para a sala de novo, olhar o nada tava bem r**m. Volto resmungando e me jogo no sofá. — O que foi agora? — perguntou Estêvão ao parar de beijar o Lucas. — Tá chato — respondo de cara amarrada. — Não fique chateado, você vai encontrar alguém para namorar — diz Lucas o namorado engomadinho do cabelo estiloso. Ele nem sabe o quanto aquele comentário me deixa exasperado. — E quem disse a você que eu quero namorar? — rebato sem um pingo de simpatia. — Essa sua rabugentice é falta de s**o. — Essa palavra nem existe. — Que isso, amor? — repreende Estêvão. — Ele só tem 16 anos. — Eu perdi a minha virgindade com 14. — Que nojo! — digo a fazer careta. — Na hora não foi nojento, foi gostoso. — Já chega — diz Estêvão para cancelar esta conversa que a gente já sabia que levaria à depravação. Estêvão olha para mim. — Por que não vai ler um livro? — Você sabe que não posso. Meus livros ficaram na outra casa qual tivemos que sair às pressas. Estêvão pensou por um instante antes de perguntar: — Já procurou aqui? — Estamos a quase um mês nesta casa. Acha que já não procurei? Ou na casa do Adam, ou na do papai e seu amigo? — Então... Já procurou nesta rua inteira? Eu estou prestes a dar uma resposta, mas tudo o que consigo é negar com a cabeça. — Nem tem como, nosso pai iria se zangar se ele soubesse — digo, mas ainda tenho esperanças. — Ele não precisa saber. — Finalmente vamos fazer alguma coisa perigosa — diz Lucas a se levantar do chão. Eu me alegro, e concordo com Lucas, está no nosso instinto ser imprudente, além do mais, precisamos nos exercitar para não ficarmos sedentários. Bato palmas quando Estêvão se levanta do chão.

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