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A filha do Delegado

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Quando o amor fala mais alto que o dever, oque pode acontecer?

Maju, é uma policial, que se infiltra no morro, atrás de informações sobre o RP, o cara que seu pai tanto quer m***r, mas oque ela não esperava, era se apaixonar por ele.

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|Maju| Me chamo Maria Júlia Anderson, mas conhecida como Maju. Minha vida, basicamente falando, era um máximo pra mim, como filha do delegado mais conhecido da região, eu vivia na delegacia com meu pai, principalmente depois que minha mãe morreu. Eu achava aquele lugar incrível e emocionante, e assim fui crescendo, vendo eles prenderem bandidos e fui me apaixonando aos poucos. Hoje tenho 20 anos e estou me formando como policial, afinal, nem todas querem ser bailarinas não é mesmo ? - Maju, seu pai quer te ver na sala dele .- Um policial diz da porta . - Ok, obrigada .- Falo e ele se retira . Suspiro em ter que deixar as coisas que eu estava fazendo pra depois e me levanto indo pra sala do meu querido pai. Caminho calmamente com a pistola em minha cintura e bato na porta, quando chego em sua sala . - Entra .- Ele diz alto .- Oi filha .- Diz assim que me vê na porta . - Oque foi dessa vez ?.- Falo me sentando na cadeira a sua frente . Sem falar nada, ele joga uns relatórios na mesa e respira fundo. Pego eles na mão e já de cara leio o nome bem conhecido entre a gente. "Rodrigo Paiva" mais conhecido como RP. Ele é dono de um morro ai, bem perigoso por sinal, já estávamos atrás dele a um tempo tentando ter alguma informação dele, mas sempre é inútil . - Soube que ele ta tramando algo contra o batalhão . - Porque não mata logo ele ?.- Falo já de saco cheio . - Não é assim que as coisas acontecem Maju, e sabe disso .- Diz normal .- Temos que ter informações dele, estamos sem nada, de mãos atadas . - Posso conseguir isso rápido .- Falo o fazendo me encarar .- Posso me infiltrar . - Não quero você se infiltrando nisso, você sabe bem oque houve com a Rebecca . A Rebecca, era uma informante, ela se passou como moradora do morro por umas três semanas, mas então ele descobriu ela, e a matou . - Não sou a Rebecca pai, sabe que eu consigo .- Falo nervosa . - Sabe que se acontecer alguma coisa com você, aquele morro vai faltar espaço de tanto policial lá .- Diz também nervoso . - Por isso não vai acontecer nada comigo, sabe que sou boa nisso . Ele me encara pensativo, eu realmente era boa nisso, sabia incorporar o papel perfeitamente, e caso aconteça algo, eu sei me livrar de caras assim numa boa com minhas habilidades . - Não sei não Maju .- Diz coçando a cabeça .- Te chamei pra vermos outras formas de conseguir informação sobre ele . - Pai é a única forma de saber mais dele, e prender esse desgraçado .- Rosno . - Ouça bem...Se ele por um segundo desconfiar disso, você não volta mais lá, está me ouvindo ? - Sim senhor .- Falo sorrindo . Mais uma vez, eu estava em uma missão, e eu amava isso. Gostava da adrenalina em minhas veias, e o perigo, era uma paixão . Eu queria saber do porque o tal Rodrigo odiava tanto meu pai, soube que ele era doido pra mata-lo com suas próprias mãos. Quem vai acabar morrendo é ele, e se eu tiver sorte, será por minhas próprias mãos . (...) No ensino médio, eu tinha uma melhor amiga que morava naquele morro, e acho que essa seria uma boa hora pra ressuscitar nossa amizade. Precisava começar essa operação quanto antes. Depois de fazer minhas mágicas no computador da delegacia, consegui o número dela . Chamada on . - Alô ? - Laura ?.- Digo me levantando da minha cadeira . - Sou eu mesma, quem deseja ? - Sou eu, a Maju ! - Maju ?.- Diz confusa . - Maju Anderson . - Minha nossa, Maju ?.- Diz animada, ela era uma ótima amiga . - Oi, como ta você ? - Eu to bem, a quanto tempo cara . - É eu sei, andei meio sumida mesmo . - Nossa, nem me fale. Mas me fala, à que devo a honra de sua ligação ? - Olha Lau, eu to precisando de uma ajudinha sua . - Ai meu Deus, não vai me colocar em furada né ?.- Diz me fazendo rir. Eu sempre colocava ela em enrascadas, na escola . - Não exatamente, mas calma, me deixa explicar . - Ok, fala . - Por telefone não, será que poderíamos nos encontrar hoje ainda ? - To saindo da faculdade agora, se quiser me encontrar . - Ah, ótimo, me encontra na praça que a gente lanchava antigamente, pode ser ? - Pode sim . - Ok, até daqui a pouco . - Até Chamada off . Por enquanto a sorte está á meu favor, agora vamos ver se ela vai aceitar me ajudar com isso. Peguei minha bolsa na mesa botando a pistola dentro dela e a fechando. Saio da sala e vou pra saída da delegacia, entro em meu carro parado em frente a mesma e arranco para praça. Minutos depois chego já avistando a Lau, ela não tinha mudado nada, a mesma morena de sempre, corpo magro, cabelos cumpridos, e seu jeito de mocinha . - Oi .- Digo chegando perto dela e ela me abraça forte . - Que saudades de você .- Diz saindo do abraço . - Eu também estava .- Falo nos sentando no banco da praça . - Então, oque quer falar ?.- Pergunta me olhando . - Você ainda mora lá naquele morro ? - Infelizmente sim .- Fala suspirando .- Porque a pergunta ? - Você sabe que eu sempre gostei da profissão do meu pai e tal, e agora eu to meio que por dentro disso, quase uma policial formada . - Sim eu sei, e como sei .- Fala sorrindo. - E digamos que eu to em uma missão de conseguir informações de uma pessoa lá .- Falo mordendo os lábios . - Que pessoa ?.- Fala confusa . - O RP e preciso de sua ajuda .- Falo e ela arregala os olhos . - Não Maju, eu não posso fazer isso .- Diz assustada .- Pelo amor de Deus. - Eu prometo que não vai te acontecer nada Lau, eu vou protege-la de qualquer tipo de coisa. Eu confio em você, por isso preciso de sua ajuda! - Não, você ta louca ?.- Diz já de pé .- Eu moro lá Maju, ele vai descobrir isso em um segundo, e vai m***r nós duas .- Fala nervosa . - Não se eu o m***r primeiro . - Para com isso, é sério, isso é muito perigoso cara .- Fala tremendo . - Eu sei, mas é a única forma de conseguir informações dele. - Não dá, não dá !.- Fala com a mão na cabeça se sentando novamente e me sento também . - Não vai acontecer nada, eu serei cautelosa, e só vou tirar algumas informações e pronto, sumo de lá pra sempre .- Falo calma a fazendo me olhar . Eu sabia que era difícil dela aceitar, ainda mais por morar lá. - Por favor, vou estar com você vinte e quatro horas, nada vai lhe acontecer . - Vai ficar em minha casa ?.- Pergunta mais calma . - Se quiser que eu fique até terminar a missão, tudo bem, eu fico . - Ai Maju eu não sei .- Fala choramingando . - Me ajuda Lau, preciso de você .- Falo fazendo cara de cachorro sem dono . - Mas só vai tirar informações dele né?.- Pergunta como se ela se importasse com ele . - Sim, somente isso . Ela respira fundo e passa as mãos no rosto e me olha . - Esta bem .- Fala baixo e eu pulo de felicidade . - Obrigada Lau, sabia que podia contar com você .- Falo a abraçando .- Preciso começar isso o mais rápido possível . - Hoje vai ter um baile lá no morro, ele sempre está presente .- Ela fala calma . - Isso, bem pensado, posso me aproximar dele no baile .- Falo pensativa .-Então hoje eu vou pra sua casa e me arrumo lá . - Tabom .- Fala normal .- E que Deus nos proteja .- Fala suspirando pensando no que ela tinha acabado de se meter. Eu preciso chamar a atenção dele completamente pra mim, então isso significa, que tenho que tirar minhas roupas mais ousadas do fundo do armário novamente . ••• Peguei minhas coisas e desci as escadas com elas na mão levando pro carro. Avisei ao meu pai que ficaria na casa de uma amiga, mas ele nem sonha que ela mora lá no morro. Vou pro carro onde a Lau me esperava e entro suspirando . - Então, vamos lá .- Falo animada com essa operação . Arranco com o carro pro morro, enquanto Lau me aconselhava e me deixava por dentro de algumas coisas lá. Quando chegamos na rampa, parei a olhando. - De agora em diante, sou sua prima que veio de longe. - Falo e ela concorda . - Ta, agora sobe logo .- Fala apressada. Subo com o carro e algumas pessoas encaravam o mesmo. Chegamos em um determinado lugar, onde uns caras armados nos fizeram parar, com toda certeza era a fonte ! Um deles bateu no vidro da minha janela com a pistola me fazendo baixar o mesmo. Ele me encarou e logo seu olhar foi pras minhas coxas . - Oque você quer aqui patricinha ?.- Pergunta me encarando. - Ela é minha prima DG .- Lau diz fazendo ele olhar pra ela .- Vai passar um tempo comigo . - Que priminha gostosa hein Laura .- Diz sorrindo e fazendo o outro também rir e eu reviro os olhos . Só queria poder dar um tiro bem em sua testa pelo comentário i****a . - Sobe ai .- Diz nos deixando prosseguir. Subi mais um pouco com o carro e chegamos em frente a uma casa de tijolos e Lau mandou eu parar . - É aqui .- Diz saindo do carro . Encarei o lugar, e via pessoas no portão de suas casas conversando, ouvia umas músicas tocando em um bar meio longe, uma pracinha bem em frente da casa da Lau, e algumas crianças jogando bola com a roupa mais suja que tudo no mundo . - Vem .- Lau diz me fazendo parar de viajar . Pego minhas coisas e entro em sua casa. Não era uma casa enorme, mas era bem bonita e ajeitada. A Lau morava sozinha, os pais dela morreram em um acidente a muito tempo atrás . Fomos até um quarto onde eu ficaria e me sentei na cama suspirando. - Olha, não se meta em encrenca Maju.- Diz preocupada. - Eu não me meto em problemas .- Falo tirando a arma da mala . - Oque é isso ?.- Fala assustada. - Não achou que eu ia vim sem p******o não é ?.- Falo enrolando a mesma em um pano e botando ela na gaveta . - Ta, tanto faz .- Diz revirando os olhos .- Ta com fome ? - Morrendo . - Vem, vamos comer .- Diz me puxando pra cozinha . Me sentei na mesa e ela foi pra geladeira pegando algumas coisas nela . - O baile começa a que horas ?.- Pergunto a encarando . - As 23:00 .- Diz botando um bolo na mesa . - Onde fica a boca ?.- Pergunto curiosa . - Debaixo do nariz .- Diz rindo . - Não tem graça Lau .- Falo cerrando os olhos . - Ah, chega de falar dessas coisas, vamos nos divertir hoje a noite no baile .- Fala animada . - Não to aqui pra me divertir .- Digo séria. - Maju, estamos muito tempo sem nos ver, eu queria pelo menos passar um dia com você, sem que você estivesse atrás do RP .- Fala triste . Olho pra ela encarando o bolo mas sem tocar nele. Laura nunca foi de ter várias amigas, sempre éramos só nós duas contra tudo, mas pelo visto, vejo que agora era só ela contra tudo, depois que me afastei dela . Suspiro e a olho novamente. - Tudo bem, vamos...apenas nos divertir essa noite .- Falo e ela me olha sorrindo .- Mas só essa noite ! - Nossa, to muito animada pra hoje a noite .- Fala sem parar mais . Depois de lancharmos, fomos pro quarto ver nossas roupas, eu achava que não, mas eu tinha muita roupa sexy, minha nossa ! - Esse é lindo. - Ela fala segurando um vestido preto na mão. - Porque não vai com ele ?.- Pergunto me sentando na cama . - Porque você tem mais corpo que eu, vai sobrar muita coisa aqui .- Fala rindo e me fazendo rir também . (...) As horas se passaram bem rápidas. Acabei de tomar banho e fui me vestir, escolhi um vestido preto curto e justo, que modelava totalmente minhas curvas, com um decote bem tentador e com mangas longas. Coloquei meu salto preto, soltei meu cabelo fazendo alguns cachos nele e passei uma maquiagem, preto esfumado, com cinza. Agora já chega, estou pronta! - Minha nossa. - Lau diz assim que vou pra sala . - Como estou ?.- Pergunto dando uma volta . - Digamos que os caras todo do morro, vai querer te levar pra cama hoje . Ri com o comentário dela e peguei minha bolsa com meu celular . - Vem, vamos lá .- Fala saindo na minha frente . - Vamos de carro .- Falo destravando o mesmo . - Mas é bem ali na quadra Maju .- Fala como se fosse óbvio . - Mas olha o tamanho deste salto, faz tempo que não ando com isso .- Falo já entrando no carro e ela se dá por vencida . Arranquei com o carro pra tal quadra, e o "ali" da Lau, era bem longe, meus pés já estariam me matando se estivéssemos a pé. Quando chegamos estacionei o carro bem ao lado e aquilo já estava cheio. Saí do carro e senti vários olhares pra minha direção. Travei o carro e fui pro lado da Lau . - Pare de andar como uma policial .- Ela cochicha pra mim andando do meu lado . - Como quer que eu ande, esse é meu andar .- Digo no mesmo tom . - Ande como a mulher gostosa que você é . - Você quem pediu .- Falo andando rebolando sexy fazendo os caras babar literalmente e Lau ri com isso . Entramos na quadra e aquele funk só faltou estourar meus tímpanos de tão alto que estavam. Pra não magoar a Lau, eu coloquei na mente que hoje eu iria me divertir, já que não é todo dia que vou a um lugar assim, fazia tempo que eu não saia da delegacia . - Vamos beber .- Ela diz e vamos andando até o local das bebidas . Pegamos um copo que pisca e bebemos bastante e nem sabia oque era. Fui pro meio da pista com a Lau e dançamos como nunca dancei antes. Se meu pai me visse agora, nem quero saber oque ele faria . (música do video acima) A música até que era legal, e Lau falava que era a minha música, e ficava cantando pra mim "oh novinha, oh novinha, cê é tudo de bommm" . Ela gritava me fazendo rir e dançar ainda mais. Lau começou a dançar com o copo no alto e fiz o mesmo, todos nos olhavam e víamos mulheres nos encarar com raiva. Caí na gargalhada com a Lau ao ver uma menina dar um t**a na cara de um do namorado por ele estar nos olhando. Olhei pra cima onde era o camarote improvisado, imaginando qual dos tantos caras que estavam lá, poderia ser o tal do RP, já que na ficha dele na delegacia, não tinha sua foto. Depois de muito pensar nisso, percebi um cara me observar, nossos olhos pareciam se cruzar e não conseguia mais parar de olhar pra ele, como se ele tivesse jogado um feitiço em mim pra isso, ele me encarava me deixando sem graça, coisa que era difícil de acontecer comigo . - Vou pegar mais uma cerveja pra gente .- Lau diz me fazendo olhar pra ela. - Tabom .- Digo normal e ela sai da pista . Um minuto depois, olho novamente pra onde o cara estava, mas ele não estava mais lá, olhei pro outro lado do camarote mas não o achei. Que se dane, também. Ele nem era tão bonito assim mesmo! Me virei pra trás e esbarrei em alguém, que mais parecia uma parede, de tão grande, quase cai no chão e suas mãos grandes seguraram minha cintura firme, me fazendo arrepiar, olhei pro dono delas, e d***a, era o cara. Fiquei paralisada o encarando tão perto do meu rosto. Devo admitir, ele era lindo sim, e mesmo eu tentando achar, não via um defeito em seu rosto . - Acho que nunca te vi aqui loirinha .- Ele diz com sua voz grossa e bem sexy por sinal Vai, fala alguma coisa Maju. Tonta ! Porque eu não conseguia dizer nada? Que m***a hein! Depois de parecer uma i****a eu finalmente disse algo . - Eu não sou daqui .- Digo tremendo com ele tão perto de mim . - E oque uma loirinha como você faz aqui ?.- Diz sério me encarando . - O mesmo que você .- Falo também o encarando . - O mesmo que eu ?.- Diz rindo .- Nem queira fazer oque eu faço. Sorrio me soltando dele, voltando pro meio de todos e dançando o olhando, fazendo ele morde os lábios me olhando de cima à baixo. Senti ele atrás de mim, segurando minha cintura e dançamos juntos. Eu devia estar bem bêbada já, pois nunca fiz isso com nenhum estranho, mas ele era um estranho muito gostoso. Sentia ele se esfregar em mim e suas mãos apertarem mais a minha cintura . Sem eu esperar, ele me puxa pra um canto mais reservado da quadra, e me joga praticamente na parede, eu sorri com isso, e ele também sorriu, já me beijando. Nossa, seus lábios eram bem macios e ele beijava super bem. Suas mãos desciam até minha b***a a apertando forte, me fazendo arfar, eu estava fora de mim ali. Arranhava seu pescoço o fazendo me beijar mais intensamente, suas mãos foram para minha coxa e o senti levantando meu vestindo devagar, eu queria muito ele, mas sabia também que não era o tempo nem o lugar certo pra isso. Consegui mandar ele parar com os 10 ℅ de sanidade que ainda me restou . Sem ele entender nada, saí correndo dali pra onde estavam todos, minha cabeça estava rodando demais. Fui pra fora da quadra e sinto alguém segurar meu braço, olho pra ver quem era e graças a Deus era a Lau . - Onde você tava sua louca? .- Diz preocupada . - Vamos embora ?.- Digo indo pro carro e ela me segue. Entramos no carro e o liguei indo pra casa da Lau, sei que não devia dirigir assim, mas precisava ir o mais rápido possível. Eu não tava aqui pra isso, eu nem devia ter ficado com ele, AFS... não sou uma p**a . Chegamos na casa da Lau e estacionei entrando com ela e nos jogamos no sofá . - Nossa, que noite .- Lau diz suspirando e eu sorrio pra ela .- Oque foi ?.- Pergunta me encarado . - Eu fiquei com um cara muito gostoso .- falo mordendo os lábios me lembrando do seu beijo e da sua pegada. - Sério ? Qual o nome dele ?.- Pergunta curiosa . - Eu não sei .- Digo rindo .- Só sei que ele era muito gostoso, fazia tempo que não ficava com um cara assim . - Vocês se pegaram de verdade ? - Não .- Falo rápido. - Pra falar a verdade, eu que sai de lá correndo . - Porque sua doida ?.- Diz quase gritando . - Sei lá, não queria ir rápido demais. Até porque não sou qualquer uma pra ficar transando no escurinho com ninguém né Lau. Ela sorri e começa a gritar que eu estava apaixonada. Com certeza ela já estava bêbada. - Como se apaixonar assim de uma hora pra outra Lau, impossível .- Falo rindo indo pro quatro . - Não é impossível nada .- Diz me seguindo. - Ah...eu só quero tomar um banho e dormir .- Digo tirando minhas roupas e entrando no banheiro. Debaixo do chuveiro me lembro dele e sorrio, que cara era aquele? Oque um cara tão lindo e gostoso fazia aqui no morro, com certeza não deve ser daqui, mas esperava encontra-lo novamente . Amanhã botaria em pratica o verdadeiro motivo de eu estar aqui, ir atrás desse tal de RP, queria achar logo esse desgraçado e mata-lo, mas por ordens do meu pai, não podia encostar nele, pois isso quem vai fazer é ele mesmo . Saio do banho, me seco, visto um babby dool branco e me jogo na cama macia, pegando no sono rapidamente . (...) Acordei com o barulho de algo batendo na janela e ouço a Lau reclamando da sala, com certeza alguma criança jogou a bola aqui sem querer. Me levantei bocejando e indo pro banheiro fazer minha higiene matinal, escovo os dentes, penteio o cabelo em um r**o de cavalo e visto uma roupa qualquer. Saio do quarto entrando na cozinha onde a Lau fazia um café fresquinho . - Que cheiro bom .- Digo me sentando no balcão e ela sorri . - Só esqueci o principal, comprar o pão .- Fala rindo e também ri com isso. - Eu vou lá, onde é ?.- Digo já de pé . - Sozinha ?.- Fala assustada . - E porque não ? - Os meninos da boca ficam por ai Maju . - Lau, eu não tenho medo de ninguém aqui, eles não são nada além de lixos no meu caminho .- Falo pegando o dinheiro na minha bolsa e indo pra porta . - Mesmo assim, eu vou com você .- Diz saindo comigo e reviro os olhos . Lau foi dando bom dia pra quase o morro todo, todos que passavam falavam com ela, menos umas meninas m*l amada . - Aquela é Tereza, uma das comidinhas do RP.- Ela cochicha pra mim e encaro a garota de cima a baixo. Até que ela não era tão f**a assim . Chegamos em um outro campinho de terra e paramos em uma padaria pequena . - Fala ai tio João. - Lau diz se debruçando no balcão como uma criancinha de 5 anos .- Quero dois reais de pães . - Já vai sair do forno .- Ele diz sorridente . - A gente espera .- Diz saindo de lá e indo sentar em um banquinho em frente . - Ta, agora me diz, onde fica a boca aqui?.- Pergunto baixo . - Pra quê, vai chegar lá matando todos ?.- Diz rindo . - Se eu pudesse, bem que faria .- Falo séria . - Olha Maju, você não conhece eles ta, eles não são as melhores pessoas do mundo, mas já fizeram muito pelo morro .- Diz me encarando . - Já fizeram oque, mataram muitos inocentes, só se for né . - Não, o RP foi quem me ajudou depois que meus pais morreram, quando ninguém mais estava lá, ele estava .- Diz séria . - Mas isso não apaga o fato dele ser um bandido miserável .- Falo com raiva . Ela suspira e me ignora. Ficamos encarando o campinho sem dizer nada. Depois e uns segundos vejo um cara em uma moto, ele para olha pra nossa direção, e sim, era ele. Meu coração ia sair pela boca, não acredito que achei ele de novo. Ele falou com uns caras e veio andando em nossa direção . - Lau .- Digo a cutucando .- É ele . - Ele quem ?.- Diz confusa procurando. - O cara que eu falei que fiquei ontem a noite no baile .- Falo rápido. - Onde Maju ? - Ali, ele esta vindo em nossa direção .- Falo nervosa . Quando ela olha pra ele, ela fica de boca aberta, não sei se é porque ela o achou bonito, ou sei lá oque . - Diz que ta brincando .- Ela fala me olhando . - Não, é sério, foi ele .- Digo também a olhando . - Maju, ele... é o Rodrigo, o RP de quem você veio atrás . Quando ela falou isso senti que morreria ali mesmo, encarei ela e olhei pra ele vindo em nossa direção, e a única coisa que consegui fazer, foi sair dali desesperada voltando pra casa da Lau. Entrei na mesma e encarei o nada com as mãos na cabeça . - Isso não pode estar acontecendo comigo .- Falo tremendo .- Eu fiquei com o inimigo do meu pai, e o meu também . Eu queria morrer !

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