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SOBREVIVENDO AO PRAZER - Familia (Livro II)

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Blurb

Anne e Samanta, agora as senhora Hamilton, viveram por três anos muito bem depois do acontecido em Miami, Los Angeles se tornou a nova casa, trabalho, amor e muito sexo. Porém um acontecimento fará as duas voltarem às suas raízes, fará o casal sentir medo, pois agora não são só elas. A ruiva será obrigada e reviver o passado, mas o difícil de tudo será descobrir sobre sua verdadeira origem.

Katy e Ester também se descobriam, juntas iam construindo uma vida, agora noivas e dividindo moradia, irão viver as emoções que uma vida conjugal traz, mas o melhor de tudo é que elas irão adorar isso.

Emocione-se mais uma vez com nossas garotas, sobreviva de novo com esse prazer, e delicie-se com o t***o dessas mulheres.

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I – PASSAGEM DE TEMPO
Anne estava ofegante, o suor escorria por sua testa indo para o seu pescoço, aquele fora um dia terrível, começou na madrugada, desde que Sam saiu de casa.           - Sua desgraçada, i*****l, filha da mãe. _ A loira batia com os punhos no peito da ruiva, essa que não dizia nada, apenas recebia os golpes da esposa, sabendo que merecia. – Porque você fez isso? Eu... Eu... Filha de uma p**a.           As lágrimas escorriam pelos olhos da legista, mostrando o quanto ela estava desesperada, nem conseguia pensar na possibilidade de ficar sem a mulher que ama, a cada dia ficava mais difícil, mais insuportável, no entanto conhecia Samanta, uma hora ou outra ela faria aquilo, era de sua natureza, Anne só podia esperar que a agente voltasse para casa.           - Eu te odeio.           Os golpes foram ficando mais fracos, a loira já não tinha mais forças, por isso a ruiva a puxou para perto e abraçou seu corpo com muita força. Ainda usava a mesma roupa que saiu naquela madrugada, ainda estava com cheiro de “perigo”.           - Shiii, você não me odeia, eu estou aqui.           - Você podia... Você... _ Anne soluçava, ela m*l conseguia falar alguma coisa. - Amor, eu estou bem, eu voltei, eu sempre volto.           Anne molhava a camisa preta da esposa com suas lágrimas, tentando voltar ao controle, só então se deu conta disso, que sua mulher estava ali, estava viva, contra seu corpo, com o coração batendo.           - Eu fiquei com tanto medo, tanto.           - Eu estou aqui, eu prometi que sempre voltaria.           A loira se afasta um pouco apenas para ver a mulher por completo, suas roupas negras, jaqueta, cachos vermelhos amarrados em um r**o de cavalo, calça justa, botas. Sua mulher, sua esposa.           - Eu estou bem.           - Pare de falar isso. Que droga, porque você fez aquilo? Porque você...           - Anne, esse é o meu trabalho. _ Elas se encaram intensamente.           - Seu trabalho uma merda, seu trabalho não é entrar no meio de um tiroteio.           - Querida, esse é o meu trabalho, aquelas pessoas estavam em perigo, é o meu trabalho.           Anne respira fundo e entende que nada que falasse mudaria a essência da esposa, na verdade nem queria, mas tudo era muito complicado levando em conta que poderia perder a mulher que ama. Era sempre assim, quando Samanta saía em missão, em ação, colocando sua vida em risco, pois ela tinha um lado heroico que nunca abandonava, para salva terceiros.           A legista sai de perto da ruiva e vira de costa, se apoiando na janela, observando através do vidro no grande prédio onde residiam faziam três anos, desde que se casaram e vieram morar em Los Angeles, ambas trabalhavam para o FBI, não foi difícil para Anne conseguir isso, estavam bem, viviam em harmonia, apesar da loira sentir saudade dos pais e amigos.           - Você poderia ter morrido.           - Eu não morri.           A legista suspira ainda sem olhar de novo para a esposa. Samanta sabia que a mulher ficava preocupada, apesar de que já deveria ter se acostumado, o fato é que ela vinha mudando de humor muito nos últimos dias, o seu desespero apesar de compreensível era exagerado ao momento, visto que fora apenas uma ação de resgate programada. Anne nunca agiu dessa forma, com essa alta preocupação.           - Você não pensa em mim?           - Não penso em você? _ A voz da ruiva era quase decepcionada.           - Sim, você não pensa em mim, em como fico quando você faz isso, quando se coloca em frente a balas, quando põe sua vida em risco, você nunca pensa em mim?           - Mas que merda está falando? Anne, eu penso em você o tempo todo, o que você acha que me faz ter forças para voltar, para estar viva? Eu amo ser agente, amo minha vida de adrenalina, mas eu amo você mais que tudo, Anne, achei que isso já estivesse bem claro.           - As vezes não é isso que você demonstra. _ A loira só se deu conta do que disse quando virou para frente e encarou os olhos tristes da esposa.           - Você...           - Desculpa, desculpa, eu... _ A loira avança no corpo da esposa e a abraça, Samanta não esboçou reação, na verdade ela nem tinha o que falar ou fazer. Mas sabia que tinha algo errado.           - O que está acontecendo, Anne? Por favor, não me diga que é nada, você está estranha, você chora, você briga, você muda de humor o tempo todo, estou tentando acreditar que seja consequência do seu ciclo, mas eu nunca te vi assim.           - Samanta, você entrou no meio de um tiroteio, como queria que eu ficasse depois de ver a notícia na tevê? _ As duas já voltaram a se encarar, sentindo que cada uma guarda um pouco de dúvida devido a situação.           - Não, não é isso, esse sempre foi o meu trabalho, apesar de odiar te deixar preocupada eu sempre adorei o jeito que me recebia com amor, carinho e sexo depois de uma missão. Então por favor, me fale a verdade.           Anne encarou a esposa e suspirou. A verdade. A verdade era mais do que qualquer um pudesse imaginar, era algo que nem a loira sabia como a ruiva reagiria, apesar de já ter deixado claro que queria, a verdade era que ela tinha feito algo que não sabia qual seria a reação da esposa, a verdade é que...           - Eu estou grávida! ..................................................           Ester terminava de calçar sua bota, estava sentada na beirada da cama sob o olhar atento da noiva, estavam morando juntas há um ano e há quatro meses a morena pediu sua mulher em casamento, ambas exibiam lindas alianças nos dedos anelares da mão direita, expondo para o mundo o compromisso e amor. A investigadora olha para trás e tem os olhos negros da outra lhe encarando com um sorriso safado no rosto.           - Não me olhe assim, é culpa sua o meu atraso.           - Mas eu não fiz nada! _ Katy disse, fingindo inocência.           - Claro que não, porque me acordar com um oral não é nada.           - Você não reclamou na hora.           A loira sorri e se levanta, pegando sua jaqueta e vestindo-a, depois seu coldre com a arma, encarou a n***a deitada na cama completamente nua, apenas com o lençol branco de seda cobrindo seu perfeito corpo.           - Não me olhe assim ou nem irá trabalhar hoje. _ Ester suspira, com certeza tinha uma baita sorte, aquela mulher era maravilhosa e sua, completamente sua.           - Tchau, querida. _ O sorriso da maior some ao imaginar que a loira sairia sem lhe dar nem um beijo.           - O que? Volte aqui.           A n***a desce da cama sorrindo ao ver a noiva saindo pela porta. Quando está no corredor da cobertura, onde Katy fez questão de morarem, a mais velha empurra o corpo da menor contra a parede e toma seus lábios de forma firme e voraz. Ester só podia sorrir, pois sabia que a mulher faria isso, elas nunca saem de casa sem um beijo de despedida, apesar de terem acabado de t*****r, aquela era uma forma de começarem perfeitamente os seus dias e a n***a não abria mão daquela rotina.           - Ah meu Deus!           Elas se separam ao ouvir uma voz, olham para o lado e tem uma senhora de cinquenta anos com as mãos no rosto, cobrindo a visão.           - Olá, senhora Mendes. _ Katy fala, sorridente, sabendo que a mulher estava morrendo de vergonha, mas não tanto quanto Ester. - Menina, vá vestir uma roupa, meu Deus, vocês têm um quarto para isso.           A n***a dá um selinho na noiva e volta para o quarto, deixando Ester completamente envergonhada perto da senhora.           - Desculpa, Titi. - Tudo bem, mas controle sua mulher, ela não tem vergonha de nada.           - Eu sei disso. Desculpa por isso, Katy esquece que não moramos sozinhas. _ A mulher sorri fraco para a investigadora, conhece Katy há anos, sabe bem como ela é.           - Tudo bem, querida, tem café fresco.           - Hoje terei que recusar, Titi, estou super atrasada.           - Entendo, entendo. Bom trabalho, menina.           A mulher mais velha volta a seu caminho pelo corredor, deixando a loira completamente sem graça, pois sabe que a governanta entendeu o porquê do seu atraso. Ester resolve deixar isso para lá e ir para seu trabalho. Tifany (Titi) a acolheu muito bem, sempre gostou da loira e quando soube que ela moraria ali, a única coisa que disse foi “Que bom que não é uma daquelas mulheres sem vergonha que a menina Katy trazia aqui”.           A loira só pôde sorrir das palavras. Desce do elevador e entra em seu carro depois de cumprimentar o porteiro, logo estava em frente a delegacia, onde comprou seu café do outro lado da rua e correu para a sua sala, deixando-se cair na cadeira e relaxando o corpo. A porta foi aberta e Peter entrou com uma morena de cabelo n***o e liso.           - Bom dia, Peter.           - Bom dia, investigadora. _ Nesse momento ela soube que a situação era profissional, então se ajeitou na cadeira, ficando ereta. – Quero que conheça minha nova assistente, essa é Ariel Jones, veio para substituir o último.           Ester sorriu fraco para a garota que aparentava ser nova, mais ou menos a mesma idade de Anne quando entrou ali, vinte e cinco anos. As vezes a loira acreditava que Peter dispensava os assistentes com a intensão de ter Anne de volta, tinha esperança da melhor amiga voltar um dia, essa já era a quinta nesses três anos, aquilo virava uma confusão a cada troca, a investigadora não sabe se era bom ou r**m, afinal a vida tem que continuar.           - É um prazer conhecê-la, investigadora, ouvi muito sobre você.           - Espero que tenham sido coisas boas. _ Ester disse ao apertar a mão da mulher. - Oh, sim, na verdade você é uma inspiração para algumas pessoas desde o caso do tráfico de bebês.           - Foi uma situação muito triste, porém fico feliz ao saber que sou exemplo para alguém. _ A garota sorriu e depois olhou para Peter, entendendo que ela precisava sair da sala.           - Outra? _ Ester perguntou intrigada quando a garota sai.           - Não fale nada. _ Ester acabou sorrindo mais largo vendo o homem bufar com o seu comentário.           - Então, tem notícias dela?           - Ligou-me essa manhã. _ Ester o viu sentar e suspirar, dando a certeza que aconteceu algo.           - O que aconteceu? _ Peter encarou a loira, aquela notícia iria pegar todos de surpresa.           - Anne está grávida. _ Ester ficou sem palavras, afinal, não era só a loira que seria mãe, Samanta também estava na soma. 

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