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A noiva do magnata

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Lucy perdeu a cabeça e xingou seu novo e cínico chefe na sala de reuniões. Quando uma falha de energia a faz ficar presa com Rhys McDowell, o chefe magnata, a química entre eles explode e nenhum dos dois consegue resistir.

Mas o que era para ser um momento de impulso, acaba sendo descoberto, o que coloca a reputação de Rhys em cheque, já que a diretoria de sua empresa já está cansada da sua reputação de playboy.

Para conter os danos, Rhys faz uma proposta a Lucy: ser sua noiva de fachada. Ela concorda, mas agora vai ter que lidar com o seu coração, que quer que esse noivado seja bem real.

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Capítulo um
Figlio di un allevatore di maiali. Rhys McDowell não falava italiano. O novo proprietário da rede de notícias American News TV m*l sabia pedir comida italiana e tinha quase certeza de que sua vice-presidente executiva de relações comunitárias sabia disso. Lucy Adams resmungara aquelas palavras durante a reunião de emergência da diretoria naquele dia. Ele as anotara para poder pesquisar depois. As palavras tinham saído dos lábios dela de forma sedutora. Contudo, Rhys tinha a distinta impressão de que não iria gostar do que ela lhe dissera. Ele não esperara que fosse fácil assumir o comando da empresa que fora de Graham Boyle. O ex-proprietário e vários funcionários estavam na cadeia, depois de um escândalo com escutas telefônicas que atingira o presidente dos Estados Unidos. Rhys estava em meio a um caos corporativo e político, mas fora justamente por isso que conseguira se tornar acionista majoritário da empresa. Ele sempre quisera o ANTV, a menina dos olhos da imprensa. Sendo assim, eles tinham um grande escândalo a superar e uma reputação a reconstruir. Nada era fácil na vida, e Rhys gostava de desafios. No entanto, certamente esperara que os funcionários do ANTV, especialmente a diretoria, fossem lhe dar apoio. Desde o zelador da noite até o diretor financeiro, todos os empregos estavam em risco. A maioria das pessoas com quem ele conversara estava empolgada com a chegada dele. Mas não Lucy. Aquilo não fazia sentido. Sim, seu pai era um rico e famoso produtor cinematográfico que a sustentaria se ela perdesse o emprego no ANS, mas a caridade era o trabalho dela. Sem dúvida, ela se importava tanto com os funcionários quanto com órfãos e pacientes de câncer. Entretanto, não era o que parecia. Lucy se sentara à mesa de conferência com seu terninho vermelho justo e se transformara no d***o. Rhys fora avisado de que ela era uma mulher fervorosa e teimosa, mas não estava pronto para aquilo. Com a simples menção ao racionamento do orçamento da empresa para ajudar a absorver os prejuízos, ela se enfurecera. Mas simplesmente não podiam investir milhões em causas beneficentes se eles próprios estavam numa posição financeira complicada. Suspirando, Rhys saiu da sala de conferência para almoçar. Planejara ir com alguns dos diretores, mas todos tinham se dispersado depois que a constrangedora reunião se encerrara. Estranhamente, a única coisa que tornara aquilo tolerável para ele fora observar a própria Lucy. Numa sala cheia de executivas mais velhas e homens de ternos escuros, Lucy era uma explosão de cor e vida. Mesmo quando ela não estava falando, o olhar de Rhys não parava de buscá-la. Seu cabelo era como ébano, fluindo sobre os ombros, descendo em ondas pelas costas. Seus olhos tinham um tom castanho-escuro e eram intrigantes. Quando ela discutira com ele, a cor subira ao seu rosto, dando a sua imaculada pele bronzeada um tom rosado. Rhys costumava ter um fraco por mulheres ardorosas e exóticas. E Lucy, se não estivesse tentando arruinar o dia dele e talvez até o ano, seria exatamente do tipo de mulher que ele convidaria para sair. Ele estava feliz pelo fato de a sede corporativa do ANS ficar em Nova York. Apesar de adorar sua casa em D.C., gostava de voltar para sua cidade natal. Os melhores restaurantes do mundo, lugares privilegiados para assistir ao seu time de beisebol favorito… o clima de Manhattan era muito diferente. Ele iria até lá de tempos em tempos, a trabalho. Na verdade, Rhys queria que fosse o tempo inteiro. No entanto, como precisava se envolver na política, que era o foco principal do ANS, Washington era onde precisava estar. Ele foi ao seu escritório antes de sair para almoçar. Pôs a pasta sobre a mesa e copiou as palavras de Lucy de seu bloco de notas para um pedaço de papel adesivo. Levou-o consigo, parando diante da mesa de sua assistente antes de sair. – Jessica, finalmente acabou. A sra. Banks vai trazer para você a documentação para processarmos a suspensão da srta. Pierce. O pessoal dos Recursos Humanos precisa resolver isso imediatamente. Agora que toda essa confusão já ficou no passado, acho que vou almoçar. – Ele lhe entregou o papel com a frase em italiano. – Pode traduzir isso para mim enquanto eu estiver fora? É italiano. Jessica sAdamsiu e assentiu. Provavelmente, já fizera aquilo antes, como assistente de Graham Boyle. – Vou cuidar disso. O site já está nos favoritos do meu navegador. – Baixando os olhos para o papel amarelo, ela balançou a cabeça. – Estou vendo que a srta. Adams lhe deu boas-vindas especiais à empresa. Nunca tinha visto isso antes. – Devo me sentir honrado? – Ainda não sei. Aviso assim que pesquisar. Rhys riu, virando-se para sair, mas logo parando. – Só por curiosidade, do que ela chamava Graham? – O preferido dela era stronzo. – O que significa? – Tem várias traduções, e não me sinto confortável para dizer nenhuma delas em voz alta. – Ela as escreveu no verso do papel que ele lhe entregara. – Uau – disse Rhys. – Definitivamente, não é um apelido carinhoso. Vou precisar resolver o problema com a srta. Adams antes que isso fuja do controle. Um bAdamsão vermelho passou por ele, e Rhys ergueu o olhar para ver Lucy rumando às pressas para os elevadores. – É a minha chance. – Boa sorte – disse Jessica enquanto ele se afastava. Uma das portas acabara de se abrir, e Rhys viu Lucy entrar e se virar. Ela viu que ele estava chegando. Os olhares deles se encontraram por um instante. Então Lucy apertou o botão, para fechar a porta mais rapidamente. Ótimo. Rhys pôs o braço entre os painéis deslizantes, e eles se abriram novamente. Lucy não pareceu nada feliz com a invasão. Olhou-o durante um instante e enrugou seu delicado nariz, como se ele fedesse a peixe podre. Quando as portas se fecharam novamente, ela foi para o canto mais distante do elevador, apesar de eles estarem sozinhos ali. – Precisamos conversar – disse Rhys quando começaram a descer. Os olhos de Lucy se arregalaram, e sua boca se apertou. – Sobre o quê? – perguntou ela inocentemente. – Sobre a sua atitude. Entendo que você defenda fervorosamente o seu trabalho. Mas, goste ou não, sou eu quem está no comando desta empresa e vou fazer o que for necessário para salvá-la da confusão em que foi metida. Não vou admitir que você me faça de i****a na frente de… As palavras de Rhys foram interrompidas quando o elevador parou abruptamente e as luzes se apagaram.  Aquilo não podia estar acontecendo. Ela não estava presa num elevador parado com Rhys McDowell. O teimoso e ridiculamente lindo Rhys McDowell. Mas devia ter imaginado que algo de r**m aconteceria. Treze pessoas estavam sentadas à mesa durante a reunião da diretoria. Era um mau agouro. Nervosamente, ela segurou seu pingente de ouro e fez uma silenciosa prece para ter boa sorte. – O que houve? – perguntou ela. – Não sei. – Eles ficaram um instante no escuro, antes de as luzes de emergência serem ativadas, banhando-os de vermelho. Rhys foi até o painel e pegou o interfone que fazia a ligação com a sala de máquinas. Desligou logo em seguida. Depois apertou o botão de emergência, mas nada aconteceu. – E então? – Acho que acabou a energia. O telefone de emergência está mudo. – Ele pegou o celular e olhou a tela. – Seu telefone está com sinal? O meu não está. – Nada. – d***a. Não acredito nisso. – O que vamos fazer? Rhys desabou contra a parede. – Esperar. Se a falta de energia for geral, ninguém pode fazer nada. – Vamos simplesmente ficar parados aqui? – Tem alguma ideia melhor? Você tinha várias hoje de manhã. Lucy cruzou os braços e deu as costas a ele. Olhou para a escotilha de emergência no teto. Eles poderiam tentar passar por ali, mas em que andar estariam? Tinham saído do 52º andar e não haviam descido muito até o elevador parar. Talvez estivessem entre um andar e outro. Ou a energia poderia voltar enquanto eles estivessem no fosso do elevador, e eles acabariam feridos. – É melhor esperar – concordou ela relutantemente. – Achei que fosse impossível concordarmos em alguma coisa, depois daquela reunião e do ataque que você deu. Lucy se virou para ele. – Não dei nenhum ataque. Só não fui dócil o suficiente para ficar quieta como os outros, deixando você fazer más escolhas para a empresa. Eles têm medo de se mexer. – Eles têm medo de que a empresa não consiga se recuperar do escândalo. E não disseram nada porque sabem que tenho razão. Precisamos ter responsabilidade fiscal se quisermos… – Responsabilidade fiscal? E a responsabilidade social? O ANS patrocina o Baile da Juventude em Crise há sete anos. Não podemos simplesmente resolver não fazer isso este ano. Faltam só duas semanas. Eles estão contando com esse dinheiro para criar programas para adolescentes em risco. Rhys franziu o cenho. – Acha que não me importo com crianças carentes? – Não o conheço bem o suficiente para saber. – Eu me importo sim – disparou ele. – Fui pessoalmente ao evento nos últimos dois anos e fiz um generoso cheque em ambos. Mas a questão é que precisamos cortar despesas para manter a empresa funcionando até podermos reconstruir nossa imagem. – Não, é exatamente o contrário. Você precisa de eventos beneficentes para reconstruir sua imagem, para que a empresa continue funcionando. Isso diz ao público que algumas pessoas ruins fizeram coisas ruins aqui, mas que o resto de nós está comprometido a consertar tudo. Os anunciantes vão voltar cAdamsendo. – Seu argumento teria sido muito mais eficaz se você não tivesse berrado e me xingado em italiano. Lucy franziu o cenho. Não fora sua intenção perder a calma, mas não conseguira evitar. Herdara a rápida língua italiana de sua mãe e o pavio curto de seu pai. Uma combinação explosiva. – Sou meio temperamental – disse ela. – Puxei ao meu pai. Qualquer um que já tivesse trabalhado no set de um filme de Victor Adams sabia o que poderia acontecer quando as coisas não estavam dando certo. O grande irlandês tinha um péssimo temperamento, e a única coisa que o acalmava era a mãe de Lucy. – Ele também xinga em italiano? – Não, ele não sabe nada de italiano, e minha mãe prefere que continue assim. Ela foi criada na Sicília e conheceu meu pai quando ele estava fazendo um filme lá. Passei muitos verões com minha avó na Itália e aprendi bastante italiano. Na minha adolescência, percebi que eu podia xingar em italiano, que o meu pai não saberia o que estava dizendo. Desde então, isso se tornou um mau hábito. Desculpe por ter gritado. Eu simplesmente me importo demais. Sempre me importei. Victor Adams viera de um passado pobre e criara suas duas filhas não apenas para serem gratas pelo que tinham, mas também para dar aos menos afortunados. Lucy sempre participara de ações de caridade. Contudo, o problema sempre acabava sendo o dinheiro. Quando a situação ficava apertada, aquele era sempre o primeiro orçamento a ser cortado. Por que não eliminavam alguns dos fartos benefícios corporativos? Talvez reduzir o orçamento de viagens, forçar as pessoas a fazerem mais teleconferências. – Não quero prejudicar seu departamento – disse Rhys. – O que você faz é importante para o ANTV e para a comunidade. Mas precisamos de um meio-termo. Todos precisam conter os gastos. Não apenas você. Vou fazer tudo o que puder para levar esta rede de volta ao topo, mas preciso do apoio de todos. Lucy ouvia a sinceridade nas palavras dele. Rhys se importava mesmo com a empresa e com seus funcionários. Ela poderia convencê-lo a enxergar a realidade eventualmente. Seria necessário tempo e talvez um pouco mais de delicadeza do que ela usara com Graham, mas ao menos Rhys parecia razoável. – Certo. Eles ficaram em silêncio por um instante, antes de Rhys começar a tirar o paletó de seu terno preto. Jogou a cara peça no chão, fazendo o mesmo com a gravata de seda. Desabotoou a gola e inspirou fundo. – Estou feliz por termos conseguido uma trégua, porque está quente demais aqui dentro para continuar brigando. Claro que isto tinha que acontecer num dos dias mais quentes do ano. Ele tinha razão. O ar-condicionado estava desligado, e fazia mais de 32 graus, algo incomum para o início de maio. Seguindo o exemplo dele, Lucy tirou seu blazer, ficando de blusa de seda preta e saia. Tirando os sapatos de salto, ela estendeu o blazer no chão e se sentou sobre ele. Se eles iam passar algum tempo presos ali, ela preferiria ficar confortável. – Isso podia ter acontecido depois do almoço. Lucy entendia exatamente o que ele queria dizer. Ela não comia desde aquela manhã. Normalmente, almoçava tarde. Sendo assim, por sorte, estava com alguns petiscos em sua bolsa. Usando a luz do celular, ela encontrou uma barra de granola, um pacote de biscoitos e uma garrafa de água. – Trouxe alguns lanches. A questão é se comemos agora ou se os guardamos para mais tarde. Podemos ficar horas aqui, se for um apagão geral. – Agora. Sem dúvida agora. – Você não duraria dez minutos num daqueles reality shows de sobrevivência. – É por isso que eu os produzo, não participo deles. O que você tem? – Uma barra de granola e biscoitos italianos. Podemos dividir a água. – O que você prefere? – Gosto dos biscoitos. São do tipo que a minha avó costumava me dar no café da manhã. Na Itália, eles não comem ovos ou carne no café, como os americanos. Era uma das melhores coisas de visitá-la: bolo e biscoitos no café. Rhys sorriu, e Lucy percebeu que era a primeira vez que ela o via sorrir. Uma pena. Ele tinha um sorriso tão bonito! Parecia mais natural que a expressão séria dele, como se fosse um homem mais do tipo relaxado e despreocupado. A pressão de ter comprado o ANTV o devia estar afetando. Ele falara muito sério naquela manhã, e o comportamento dela certamente não ajudara. Agora ele estava estressado, com fome e irritado por estar preso num elevador. Lucy ficou feliz por fazê-lo sAdamsir. Ela fez uma anotação mental para tentar ser mais cordial no futuro. – Bolo no café da manhã parece algo ótimo. Assim como verões na Itália. Quando terminei o colégio, passei uma semana em Roma, mas foi só isso. Não visitei muito além dos lugares mais importantes, como o Coliseu e o Parthenon. – Ele olhou para as embalagens na mão dela. – Vou ficar com a barra de granola, já que você prefere os biscoitos. Obrigado por dividir. – É melhor do que ouvir seu estômago roncar durante uma hora. – Ela jogou a barra para ele e deu um conservador gole na garrafa de água. Antes mesmo de Lucy pôr o primeiro biscoito na boca, Rhys já terminara seu lanche. Ela riu enquanto comia, percebendo que ele a olhava como um tigre faminto, então jogou delicadamente o pacote para ele. – Tome – disse ela. – Não aguento você me olhando assim. – Tem certeza? – Sim. Mas você vai ficar em dívida comigo. – Certo – disse ele, pondo o primeiro de vários biscoitos na boca. Lucy imaginou que seria necessária muita comida para manter um homem do tamanho de Rhys satisfeito. Ele tinha mais de 1,80m, uma constituição sólida, mas era mais do tipo esbelto, como se fosse um cAdamsedor. Ela o imaginou cAdamsendo de short. Sem camisa. O suor descendo pelos músculos rígidos de seu peito. Falando em suor… ela já sentia as gotas em sua testa. Sentia-se pegajosa, mas não havia mais muito a tirar, a menos que ela planejasse se tornar muito mais íntima de Rhys do que o pretendido. Se bem que isso não seria tão r**m assim… Fazia algum tempo desde a última vez que Lucy saíra com alguém. Sua carreira a mantinha ocupada, mas ela sempre ficava de olhos abertos para as possibilidades. Havia bastante tempo que não surgia nada que valesse a pena. Recentemente, porém, todas as amigas dela pareciam estar comprometidas. E ela temia ser a última. Não que Rhys McDowell fosse do tipo de homem afeito a compromisso. Ele era simplesmente sexy, algo para um caso passageiro. Ela normalmente não se entregava ao prazer sem potencial. Contudo, ao ver aqueles largos ombros forçando a camisa dele, percebeu que talvez fosse justamente de algo como ele que ela precisava. Algo para aliviar a pressão e lhe dar forças para esperar “o certo”. Lucy prendeu seu cabelo com uma presilha. Aquilo ajudou, mas apenas por um momento. Sua justa saia parecia uma pesada e molhada manta sobre suas pernas. E sua blusa, ainda que folgada, estava começando a ficar úmida e a colar em sua pele. Se eles não saíssem logo daquele elevador, algo iria precisar sair. Bebendo outro gole de água, ela apoiou a cabeça na parede e se considerou sortuda por, ao menos, estar usando um conjunto íntimo bonito. Tinha a sensação de que Rhys gostaria disso.

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