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O filho da diretora

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Luna sempre foi uma menina levada. Acusada injustamente pela morte do irmão, os pais guardavam um rancor enorme por ela e nunca a viram realmente como uma filha. Ela foi amada pela tia, irmã de sua mãe que morava com eles, que foi quem lhe ensinou tudo que ela sabe, até que ela morre em um acidente de carro quando Lunaa tinha 14 anos.

Essa menina cresceu, e aos 17 anos, Luna se tornou uma garota problemática. Seus pais que trabalhavam muito, não toleravam suas gracinhas até que uma delas a levou a ser presa . Seu pai furioso a mandou para um Colégio interno e Luna o odiou mais ainda por isso. Agora ela irá fazer de tudo para se ver livre da "prisão " em que seus pais a colocaram, ela só não contava com uma coisa: O filho da diretora.

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Capitulo 1
Capitulo 1  Luna Santiago. Um nome temido por muitos, uma lenda em alguns lugares, em outros, proibido de ser dito. Minha vida nunca foi perfeita, mas eu estava fazendo meu nome aqui, estava acostumada. Passava de escola em escola, aprontando todas e fazendo com que todos me conhecessem. Essa era dinastia boa. Era a parte quase feliz da minha vida, mas agora com 17 anos, faltando apenas 1 ano para entrar na faculdade e legalmente, mandar em mim, meus pais fazem a s*******m de me mandar para um colégio interno. Tudo por causa de um m*l-entendido. Desde pequena, meus pais nunca me deram muita atenção, achavam que podia me comprar com coisas materiais. Mas eu não cresci sem amor. Uma única pessoa que me amou de verdade foi minha tia Carla, que morreu quando eu tinha 14 anos. Depois disso eu fazer coisas erradas para chamar atenção dos meus pais, mas eles apenas me colocavam de castigo, o que não adiantava, já que eu pulava a janela e saia. Eu sempre tentava me convencer que meus pais não tinham tempo pra mim porque trabalhavam muito, mas após a morte da minha tia, eu percebi. Eles não gostam de mim e me maltrataram muito quando criança. Conforme eu fui crescendo e ficando cada vez mais revoltada, eu fui fugindo dos abusos deles, principalmente da minha mãe, ela sim nunca menor de carinho por mim. As vezes meu pai né falava coisas legais, mas minha mãe pai a cabeça dele demais. Além de eu ter sido uma gravidez indesejada, quando eu tinha 4 anos, minha mãe engravidou novamente. Dessa vez ela fez planos. Eu estava brincando com minhas bonecas, quando escutei o bebê chorando. Ninguém estava por perto então eu fui ver o que meu irmãozinho queria. Quando eu cheguei, ele estava sufocando com uma sacola de farmácia. Ele estava roxo e quase não ultrapassado. Eu fui até ele e tentei tirar uma sacola, mas quando consegui, já era tarde. Ele estava morto. Minha mãe viu a cena e achou que eu tinha o matado, pois eu estava com a sacola na mão. Ela me perguntou o que aconteceu e eu estava tão em choque que não consegui responder. Algumas semanas depois eu expliquei a ela, mas sei que ela não acreditou e até hoje, meus pais pensam que eu matei meu irmão mais novo. Minha tia foi a única que acreditou exclusivo em mim, ela morava conosco e foi ela que me ensinou tudo o que sei. Digamos que ela não foi uma boa garota na adolescência. Ela me ensinou a abrir uma porta com apenas dois grampos ou um clipe de papel (com um recorde de menos de 5 minutos.). Me ensinou a abrir um carro com um cabide de ferro e me ensinou o prazer de viver. Ela era 17 anos mais velha que eu, morava conosco desde que eu me entendia por gente e eu sempre acompanhava suas aventuras desejando um dia ser como ela. Em uma noite, eu e alguns amigos saímos na madrugada para invadir um prédio e subir no terraço. Não iríamos fazer nada, apenas subir lá e ficar olhando uma vista, mas um segurança nos viu e fomos detidos. Era algo que fazíamos sempre e nunca chegamos realmente a ser detidos, foi uma surpresa para todos nós. Meus pais me tiraram de lá e quando cheguei em casa, meu pai se exaltou. Disse que eu não tinha mais jeito e todo esse papo de pai. Eu estava prestes a colocar meus fones quando ele falou a frase "Colégio interno". Eu contestei de tudo que era jeito, mas ele me obrigou. Nunca vi meu pai tão sério e me perguntei se dessa vez não passei dos limites. Meus pais são muito bem vistos na sociedade, de vez em quando aparecem em alguma revista, e eu sou a ovelha n***a que tira a imagem de família perfeita deles. Eles são pessoas horríveis. Minha mãe mais do que meu pai, se não fosse por Tia Carla, eu seria uma pessoa totalmente traumatizada, mas ela sempre me salvou dos meus pais quando podia. Meu pai disse que conhecia a diretora há muito tempo e ela estava devendo um favor a ele. Então ele ligou para ela e ela prometeu a ele que daria um jeito em mim. Coitada, não sabe com quem está lidando. Eu já fui expulsa de inúmeros colégios, esse será só mais um para minha extensa lista. Naquele dia, eu fui para o meu quarto e passei a noite escrevendo. Eu amo escrever, me ajuda a enfrentar meus demônios diários. Ultimamente tenho reescrito famosos contos de fadas na minha versão. Onde os vilões têm um final feliz e os mocinhos se ferram. E eu até tive uma ideia para um novo conto de fadas com uma protagonista nasceu e foi curada em circunstâncias que a formaria uma grande vilã, mas ela tinha o amor dentro de si, e acabou encontrando seu felizes para sempre. Eu guardo todas em uma pasta rosa. Eu gosto de rosa, eu sempre odiei durante toda minha infância e pré-adolescência, mas é uma cor tão delicada que que eu achei graça em usar essa cor sendo conhecida por ser Badass e tal. Agora eu estou fazendo minhas malas para conhecer meu novo Colégio temporário. Meus pais estão me esperando no carro. Faço questão de por meus fones e colocar a música alta enquanto eles buzinam. Quando finalmente eles desistem de buzinar, minha mãe vem me buscar no quarto. Eu finjo não entender o que ela está falando e vou pro carro. O Colégio que eles arrumaram fica a uns 30 quilômetros da cidade. É um fim de mundo... um fim de mundo muito bonito, mas ainda vou ser expulsa. O colégio é maior que uma faculdade, tem vários prédios e um extenso espaço de lazer. -Filha, nós sentimos muito por ter que fazer isso, mas você não nos deixou outra escolha... nos vemos nas férias de Julho.- Meu pai diz me entregando minha mala. E simplesmente vão embora me deixando plantada na frente do prédio dos dormitórios. Observo outros alunos chegarem, todos acompanhados pelos pais. Eu parei de desejar isso quando tinha meus 11 anos. Percebi que em situações assim, não estar com eles é a melhor coisa a se fazer. Uma garota de cabelos claramente tingidos de um loiro desbotado vem em minha direção. -Oi, eu sou Celeste, estou no comitê de recepção dos novos alunos, qual é o seu nome para eu te levar ao seu quarto?- Ela diz com uma prancheta na mão e um sorriso falso no rosto. Eu conheço esse tipo, em cada escola que passei tinha uma Celeste. Elas são como a abelha rainha que eu tenho que destruir para fazer meu nome no lugar. Mas não sou uma pessoa tão r**m, só mexo com quem mexe comigo. A voz dessa garota me faz querer vomitar. -Luna Santiago.-Digo analisando ela. Ela olha para a prancheta e faz uma careta, mas logo disfarça com um sorriso falso e pede para que eu a siga. Entramos num prédio e começamos a subir as escadas. Ela me explica que aqui ficam os dormitórios, e os corredores a direta são os quartos dos meninos e os da esquerda, são das meninas. Paramos em frente a uma porta. -Este é seu quarto, espero que goste de suas colegas de quarto, seja bem-vinda! - Ela diz e acena. Ela me irrita. Não sei se é pela voz, ou por esse cabelo, ou o fato de ela parecer ter tudo que eu não tive. Abro a porta e nem me dou o trabalho de agradecer. Eu entro no quarto e tem duas garotas conversando. Elas me veem e sorriem. -Olá, eu sou a Laura. -Uma garota de cabelos pretos e lisos diz. Ela é toda sorrisos, parece ser da minha altura. Ela é muito bonita, eu não diria ser uma morena comum, seus olhos eram escuros e grandes e tinha grandes cílios também. -E eu sou a Andreia. -A outra garota que usa óculos e tem cabelo castanho diz. Ela é mais alta. O cabelo é um pouco entre cacheado e liso, um natural bem bonito, o rosto por detrás dos óculos é marcante, do tipo que ficaria na mente de alguém por um tempo. As duas parecem já se conhecer. Eu aceno pra elas. -Me chamo Luna.-Digo. Jogo minha mala ao lado de uma cama que imagino ser a minha e coloco meus fones. Me deito na cama e fecho os olhos. 20 minutos depois, a garota de cabelos pretos... Laura, tira meus fones. -Não faça mais isso, não vai querer me ter como inimiga. -Falo seria. Dizem que a primeira impressão é a que fica então tenho que intimidar do começo. -Desculpa, mas estão chamando a gente pra ir ao anfiteatro. A diretora quer falar com todos. -Laura diz. Ela não agiu como todo mundo age quando começo a ser ignorante, ela ignorou meu tom de voz e falou como se eu tivesse dado bom dia a ela. Eu bufo e me levanto. -Você não vai desfazer a mala?-Andreia pergunta. -Não vou ficar aqui por muito tempo.-Digo e elas se olham. Nós vamos para o anfiteatro e nos sentamos. O lugar está lotado de gente! Eu olho pro palco e uma mulher alta de cabelos claros vai até o microfone. -Sejam bem-vindos novos alunos e os antigos também, como vocês sabem, toda escola tem regras e essa não é diferente, então para os novos alunos, as regras são: nada de celular ou fones de ouvido nas salas de aula. O toque de recolher é às 22:00. Depois disso não pode haver nenhum estudante fora de seu dormitório até às 5:30 da manhã. Após as 20:00 horas, são proibidas pessoas do s**o oposto no dormitório. E antes disso apenas de porta aberta, não são permitidas bebidas alcoólicas e nem animais. Os nossos inspetores vão garantir que nenhuma das regras sejam quebradas. No final de semana, só podem dormi fora da escola com a autorização dos pais e eu gostaria de pedir a nova estudante Luna Santiago, que vá a minha sala agora que eu quero ter uma conversa com ela. E é assim que começa. Pelo visto não vou durar nem uma semana aqui. Ela falou meu nome na frente de todo o colégio olhando diretamente para mim e depois do meu susto repentino, percebi que uma parcela daquela multidão de alunos também me olhava. Observo a diretora sair e dar lugar a que imagino ser algum professor ou coordenador. Eu me levanto e sigo a diretora. Entramos em uma sala normal de diretor. Com prêmios da escola, papéis, computador e Etc. Ela me manda sentar. Observo os prêmios e alguns me chama atenção. Prêmio de melhor redação. Prêmio de melhor crônica. -Luna, seu pai conversou comigo e falou que seu caso é um tanto... complicado, mas eu prometi a ele que ajudaria você, então eu espero sua colaboração e que sejamos amigas.-Ela diz com a voz de uma verdadeira diplomata. Não consigo segurar os risos. Ela quer que sejamos amigas? Nós somos como inimigas declaradas. Ela parecia ser uma mulher decente, espero que ela não leve pro lado pessoal, mas eu não quero ficar aqui. E o mais inteligente seria atacar a pessoa que tem o poder de me expulsar daqui. -Eu estou contando as horas pra sair desse inferno, então não se dê o trabalho, vamos chegar a um acordo, você me manda pra casa e eu digo ao meu pai o quanto você tentou.-Falo com um lindo sorriso. -Olha aqui, garota, eu dei minha palavra ao seu pai e não vou desistir até que você tome jeito. -Ela diz me encarando com seus olhos azuis fumegantes. Agora assim estou gostando. Essa mulher exala vitalidade, competitividade e determinação. Há séculos não tenho uma adversária decente. Eu me levanto e jogo um sorriso a ela. -Veremos. Me levanto encarando ela. Seus olhos não saem de mim, e ela observa eu sair. Mesmo quando me viro, consigo sentir seus olhos em mim. Bato a porta apenas para uma saída bem-feita e sem querer me esbarro em alguém, meu celular cai no chão e parece estar em câmera lenta, pois visualizo o momento que a tela trinca. Vejo sapatos masculinos em frente meu celular. -Seu i****a! Olha que você fez com meu celular! -Falo empurrando o garoto e juntando meu celular. Logo o encaro. Ele levanta as sobrancelhas. O garoto tem o cabelo loiro, porém, mais escuros que o meu. E tem olhos tão azuis quanto o mar, intensos e frios. -Você que se esbarrou em mim e eu sou o i****a? Na próxima vez anda que nem gente normal.-Ele diz como se quebrar meu celular não fosse nada demais e age como se a culpa fosse toda minha. Levanto as sobrancelhas surpresa com o linguajar que ele usou, mas ele ignora e continua andando. Bufo de raiva, junto meu celular e saio pisando. Volto ao meu dormitório e fico lá até dormir. Amanhã eu vou começar a botar meu plano em prática.

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