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Na força do ódio

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intro-logo
Blurb

Marília Pacheco é uma mulher forte, determinada, não teme a morte, corajosa, tornou-se delegada do Nonagésimo departamento de polícia do morro central do Rio de Janeiro, seu objetivo? Perseguir, acabar com o tráfico, sendo a dor de cabeça para o traficante da região. Conhecida como a mulher gato, odeia o estereótipo criado sobre a sexualização do seu trabalho, embora bonita e exigente com o seu corpo, sua rotina não é fácil, por de atuar como delegada de um morro, também é chefe de sua família, tendo pai, mãe e irmã para lhe dá dores de cabeça, seu cotidiano não é fácil.

Enquanto na treze, há Gregório Vitorino, popularmente Grego, chefe do morro da sul ou treze, apesar de bonito, este homem vil não possui estilo padrão, insensível, chegando a ser frio, capaz de tudo para não perder o seu comando.

O que ambos não imaginavam é que um pequeno incidente, cruzassem seus caminhos para sempre! Até onde uma atração tem limite? E quando não tem? Um amor é capaz de mudar as pessoas? Até e quando?

P.S.: ESTE LIVRO É UMA OBRA DE FICÇÃO, COM O INTUITO DE ENTRETER O LEITOR, HÁ DESCRIÇÃO DE VIOLÊNCIA, SEXO, DROGAS, NÃO POSSUI INTENÇÃO DE PROMOVER AÇÕES DE VIOLÊNCIA OU QUALQUER OUTRO FATOR CRIMINAL QUE SEJA, TAMPOUCO MENORIZAR E/OU SEXUALIZAR QUALQUER PROFISSÃO.

OBS:. Todos os profissionais, sejam femininos ou masculinos, merecem respeito!

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Prologo
— Doutora Marilia Pacheco? — A recepcionista magra, de cabelos vermelhos, um pouco de sardas no rosto, usando um vestido acima dos joelhos, preto, bate na porta de vidro querendo saber o que está acontecendo dentro da sala, vendo a delegada alta, loira, com os cabelos presos na boina preta, que ocupa a metade da cabeça, a calça jeans um pouco justa nos quadris, sendo consideravelmente folgada nas pernas torneadas. A blusa branca de tecido fino simples, modelo três por quatro que cobre a metade dos braços, as botas de salto grosso médio já fazer parte do look diário da doutora, que antes usava um batom vermelho, restando apenas resquício de que houvera ele por ali. O distintivo na cintura com o designer diz que ela é um representante da lei, preso ao cinto preto meio fino, de pé com as mãos nos quadris de pé andando de um lado pra o outro insatisfeita com as respostas do homem que aparenta ter seus 56 anos de idade, enquanto o homem identificado como Euclides Pacheco está de cabeça baixa, os cabelos pretos meio desbotado pra um tom acentuado entre vermelho, castanho e brancos nas raízes, bagunçados tanto pelo vento, quanto pelo seus deslizar de dedos quando se pega nervoso, parte do rosto arranhado, a blusa branca com listas roxas social rasgada no bolso, muito amarrotada ao ponto de todos calcularem que sim houve uma briga com o homem que tem uma postura de alta classe social, as mangas até o cotovelo que ele mesmo encolheu, após ser atacado, no seu pulso perto do relógio dourado que muitos diriam que é de ouro, mas não é Technos Dourado Legacy Ouro Grande Executivo Classic Js15em/4d, o que não parece fazer combinação alguma ao lindo par de algemas rodeados por um tecido felpudo de oncinha. O que para Marília poderá ser motivo de risos, mas não agora. — Sim, entre pode dizer Amanda. — A mulher de estatura mediana olha em volta receosa ajustando timidamente os óculos no rosto, há uma mulher transexual usando cinta liga preta com uma mini saia, um corpete da mesma cor, elevando o seu seio pra cima, todos os acessórios da mesma cor, indicando que é mais um caso em que a profissional do sexo, pois a mesma esta vestida a caráter, sua aparência aborrecida demonstra que não foi muito bem paga ou tratada durante o exercício do seu trabalho, de pé com o cabelo preso no topo da cabeça parece incomodada com algo, já não basta a maquiagem borrada, ela diz coisas sem parar. — Com licença, é que a sua irmã ao telefone, ela disse que está ligando para a senhora que não atende. — Marília assente para a moça que trabalha com ela a seis meses nesta delegacia, pegando o seu celular na gaveta. — Obrigado Amanda, diz pra ela que estou ocupada resolvendo este caso. — Faz o gesto em círculo com o dedo indicador, ela assente fechando a porta, ela não é a única querer saber por que o homem lá dentro, sempre pede pra vim pra este departamento. Além de os sobrenomes Pacheco, lhe chamar a atenção, por a delegada ser Marília Pacheco de Moraes, enquanto o homem lá dentro, além de ter este sobrenome, ambos tem os mesmos olhos, negros profundos, o que diferenciar muito é o tratamento que a doutora lhe dá. — Então voltando ao assunto, senhor Pacheco, ele ou ela como preferi, fez o programa e depois que revelou ser trans o senhor não quer pagar o combinado? É isso? — A vontade de rir é imensa, mas neste momento deve manter seu perfil profissional. — Não foi bem assim delegada, ele sabia que eu sou trans, não tenho culpa que minha aparência de mulher o fez pensar que eu nasci assim. — A profissional do sexo se explica se contradizendo. — Ma... delegada eu não vou pagar, olha para ela, como pode se vestir assim e depois tudo ainda me dizer que era homem. — Marilia aproxima-se do pai, lhe olha nos olhos com a cara mais séria possível ao ponto de assusta-lo, mesmo sendo sua própria filha, as mãos no bolso que a mulher lhe olha trêmulo, elevando-se para trás, até que ela lhe encara de maneira superior. — Tudo bem não quer pagar o serviço é isso mesmo? Vou mandar chamar o carcereiro senhor Pacheco, já que o senhor usou o recurso e não deseja pagar, desculpe-me referir-me assim querida, mas não encontro termos melhores para seus serviços, o senhor não está satisfeito? — Pacheco assente e mais uma vez Amanda aparece na porta após duas batidas e a delegada ainda como uma ferra olha pra a porta de vidro. Notando que hoje esta difícil trabalhar. — Sua irmã ligou novamente senhora, diz que é um urgente. — Euclides olha para a filha a sua frente, suspira fundo vendo que sua caçula quer roubar a atenção da irmã para si. — Ok, obrigado Amanda, mas se puder avise que estou em serviço por favor. — Dá uma leve piscadinha pra ela que sorri. — Obrigado! — Mais uma vez volta a sua atenção para ele, vendo o seu pai recuperando a postura aos poucos diante dela. — Está bem pa... Senhor Pacheco, logo que o senhor não quer pagar os serviços prestados pela senhorita aqui presente, vou mandar levá-lo para cela por dois dias? Não melhor, três serão suficientes não acha senhorita Ketlelyn? — A mulher olha para o homem de cabelos brancos pintados na cadeira, suspira por fim assente. — Está bom eu preferia o dinheiro, mas já vi que não vai pagar, pode prender e jogar a chave fora. — Fala a jovem apenas de lingerie chateada depois de agredir o homem sentado na cadeira com um par de algemas de pelúcia nos pulsos. Marilia pega o telefone quando disca o primeiro botão. —Delegada, não por favor eu pago, está bem eu pago, mas você não vai abrir esta boca pra falar mais comigo. — Diz Euclides, para ao mais íntimos apenas Pacheco vendo que desta vez não há conversa, ao ver sua filha ligar para alguém. A delegada se limita a um curvar de lábios num breve riso satisfatório, deixando o telefone pendurando na mão enquanto observa os dois. — Mas só vou poder fazer depois que ela me soltar, como vou pegar a minha carteira? — A mulher atrás dele levanta a carteira dele nas mãos frustrada. —Não adianta está vazia, já conferi. — Marilia suspira vendo que voltou a estaca zero, seu pai não facilita, nem mesmo quando quer facilitar, a sua irmã esta precisando dela. — Ah por favor senhor Euclides colabore — Pega a sua própria carteira olha as cédulas dentro dela. — O senhor vai me pagar com juros, está me ouvindo? Qual a quantia querida? — A mulher olha em volta, faz um bico pensando num valor. — 350,00, ele pediu completo. — Ah senhor Euclides Pacheco, uma hora eu vou me cansar de você, já te avisei, minha paciência está por aqui. — Retira três cédulas de cem e uma de cinquenta da carteira entrega a ele que está algemado que entrega a mulher atrás dele com dificuldade. — Pronto, agora pode tirar as algemas dele por favor? — A mulher ainda está contando o dinheiro, Marilia lhe encara. — Acha mesmo que eu vou te dá cédulas falsas? — A sobrancelha arqueada a faz temer. — Não doutora jamais, mas vai que ele falsificou no percurso. — Guarda as cédulas na sua bolsinha lateral do seu corpete que Marília observa e deseja comprar um pra si por ser uma peça coringa que poderá usufruir muito, ainda mais com aquele zíper lateral, a jovem pega as chave entre os s***s, Euclides levanta ainda olha para seus p****s, enquanto ela se curva pra destravar as algemas. — Agora sim, minhas mãos estão livres, muito bom, doutora até mais. — Marília o puxa pela gola da camisa. — Naninanão seu velho sem vergonha, volte aqui, você já está liberada que este caso não se repita mais, porque dá próxima vez levo os dois pra mesma cela. — A mulher olha para os dois, pega sua bolsa e sai da sala desfilando como se estivesse numa passarela, a delegada fecha a porta girando nos calcanhares pra olhar o pai. — Papai! O que eu te falei? É surdo ou quê? Olha o tipo de problema que você me arruma? Imagina se eles descobrem que você é meu pai desse jeito? A qualquer hora dessas vocês vão me fazer entregar meu distintivo. Eu quero meus trezentos e cinquenta reais, vamos me dê esta carteira. — Ele resigna em insatisfação no final acabou dando no mesmo tem que desembolsar trezentos e cinquenta reais. — Se eu soubesse que ia ter que pagar não pediria pra vim pra cá. — Ele lhe entrega a carteira no bolso lateral tira algumas notas de cem reais. — Vou ficar com quatrocentos, já que tomou meu tempo, espero que isso o faça pensar quando for pedir pra vim aqui da próxima vez, isso é uma delegacia papai, não é diretoria de escola não. Vá agora, vá e no caminho oposto a esta senhorita Ketlelyn, papai que vergonha, mamãe em casa e o senhor procurando mulher na rua, não vou falar pra ela porque sei que ela vai pra o hospital com um negócio desses, se oriente, da próxima te prendo e jogo a chave fora. Euclides sai da sala, sem olhar para trás temendo que a filha faça de fato o que diz. Mais uma vez Amanda está vindo apenas para lhe lembrar de Maira ao telefone, m*l abre a porta. — Já sei a Maira. — Amanda assente. — Acabaram de informar que vai ter invasão na nove doutora acha que devemos levar a denúncia a sério? — Marília lhe olha por fim n**a. — Não, com certeza é desvio, mas vou ficar atenta aos sinais, peça para reunir quatro homens para darmos uma volta. Pega o celular novamente, dezoito ligações da irmã. — Irmã? O que há? Onde é o incêndio? — Pergunta ironizando a urgência que sua irmã coloca toda vez que liga. — Mar hoje tem um baile na Sul, o que acha que eu devo vestir, dizem que é aniversário do braço direito do chefe, eu quero causar... — Maira não acredito que este desespero todo é pra isso? Você sabe o que eu tive que fazer para ti atender? — Ela lhe interrompe trocando o celular de orelha quando recebe um legal da mulher do lado de fora. — Não, não faço ideia, estou olhando pra aquele short de paetês que você me deu e o top preto, salto da Chanel agulha, ou o vestido dourado com o salto? Me ajuda Marilia, você é muito melhor pra me arrumar que eu. Suspira, querendo sair correndo, enquanto há uma ronda pra fazer sua irmã esta pensando numa roupa pra ir no baile dá pra bandido. — Nenhum nem outro Maira, coloca um pijama bem soltinho e vai assistir um Netflix, dá última vez que você foi no baile lembra onde eu fui te buscar? — Maira ri do outro lado da linha. — Não faço ideia onde? — A jovem pergunta interessada no assunto, mas a doutora apenas lhe diz para que ela se atente. — No porta-malas de um carro na divisa entre o Rio de Janeiro e o Espirito Santo e só pra constar que não tem nem um mês ainda. Sossegar esse fogo Maíra fuzil, meu instinto de paz estar te pedindo irmã. — O short que você me deu ou o vestido? Mar? —Pergunta mais uma vez desta com a voz manhosa que Marilia nunca consegue dizer não. — O macaquinho preto com a lateral de paetês, e o salto preto agulha a bolsa pode pegar a minha da Gucci, mas ouça bem, vou conferi cada costura, está me ouvindo? — Ah que lindo, eu já tinha esquecido desse macaquinho, mas ele não é muito estilo de Marilia não? — Ela ri ao telefone, só usou uma vez. — Não Maí, coloque e mande uma foto pra mim, agora estou indo pra a última ronda, beijo e se cuida, qualquer liga. Te amo irmã. — Com essa produção aqui irmã me esquece. Te amo lindona! — Marilia desliga o celular, com seu sexto sentindo gritando. Vai da merda, mas não custa confiar uma vez se quer na irmã custa? Sai da sala colocando seu colete preto, a arma do lado oposto ao distintivo, ambos presos no cinto, celular no bolso. — Todos pronto? — Os homens assentem para a mulher de peito erguido a frente deles aparência séria. — Sim doutora todos pronto. — Marconi seu homem mais próximo dela assente, é o que menos lhe teme, há meio que um laço de amizade — Recebemos uma denúncia que haverá uma invasão na nove, mas vocês sabem que o crime sempre quer está a um passo da gente, por isso vamos averiguar os ânimos das duas rivais, para saber qual será a que vai ser invadida e qual que irá invadir, alguém tem alguma dúvida ou ideia a acrescentar? — Marilia? — Ela olha para onde veio sua voz, o sorriso nasce em seus lábios ao ver seu amigo Alex usando um terno bege entrando naquele — Alex Nunes me visitando o que eu posso esperar notícia boa ou r**m? — Eles riem, enquanto os policiais se preparam na delegacia. —Me esperem no carro, Alex tenho que fazer uma ronda, por isso seja breve. — Ele assente pegando a caixa de bombons favorita dela na sacola. — Pra você, minha mãe trouxe de viagem. — Entrega a Marilia que lhe olha esbanjando um sorriso maior na boca, ao ver a caixa de chocolates que nem mesmo sabe o sabor que tem eles, quem os come é Maíra, sua irmã mais nova, a delegada odeia chocolates, mas os aceita por que não desagradar o amigo de anos. — Cara depois de um dia tenso admito que apenas um bom whisky vai melhorar o meu dia. Nada mais, obrigado Alex e tia Suzana como esta? — Ambos se abraçam, Alex ainda não se acostumou a abraçar a sua amiga de colete, arma na cintura toda paramentada, mas ainda assim é bom abraçá-la, ele queria ir muito além, mas tem medo dela. — Muito bem! Amou a viagem, só fala em Londres. Agora eu tenho que deixar você ir, antes que o abraço se torne em socos. — Os dois riem, enquanto ela retorna a sua sala deixando a caixa de chocolates volta para a recepção. — Está bem, temos que marcar um café a qualquer hora dessas. — Esta bem, eu te ligo e a gente marca, tchau Marília. — Ambos se despendem, Marilia vai pra viatura enquanto Alex entra e lhe observa em seu carro. Ele é apaixonado por ela, desde que a adolescência, mas não tem coragem de declarar seu amor, porque sabe que Marilia é uma mulher calejada por suas relações anteriores e ele é o único homem no seu círculo social que ela confia ainda. — Alguém tem dúvida ou alguma ideia pessoal? — Marilia entra perguntando na viatura. — Não doutora, nenhuma. — Ouve em uníssono, nem mesmo o Fonseca que é acostumado a dizer algo, não tem nada a acrescentar — Ok então. — Seu celular vibra em sua calça, ela pega devido ao incomodo da sensação do vibrar quando destrava a tela, vê a sua irmã vestida com o look que ela indicou, o policial a seu lado olha para a tela, ele não conhece a jovem de dezenove anos que exibe uma linda postura e elegância, mas a deseja, vendo a delegada sorri, enviando coraçõezinhos em seguida. — Sua namorada doutora? — Marilia lhe olha séria franzindo o rosto, exibindo um leve sorriso. —Não, minha irmã caçula, como assim namorada Marconi tenho jeito de lésbica? — Todos riem da sua pergunta, normalmente ninguém a ver com um homem. Exceto por eles, ou Alex, fora isto, é raríssimo encontra-la fora da delegacia, ou de seu apartamento. — Não, muito bonita a sua irmã doutora, desculpe a pergunta, mas a maneira como a senhora acaricia a foto, pensei que... — O homem se explica para ela que ri, por fim se explica. — É a minha caçula, desequilibrada que só, está se vestindo pra ir num baile na sul, tentei convencer a não ir, mas sabe como é essa geração, e as amizades não facilitam. — Todos assente olhando a foto que chega no celular. — Na minha opinião eu não deixaria, já que a Sul também é a mesma facção da nove. — Ela olha para o policial a seu lado de olhos arregalados, pegando o celular liga pra Maira que dá caixa. — Droga! Tem certeza disso Marconi? — Ele assente enquanto dirige o veículo, o coração da mulher acelera, sabendo que tinha certeza em seu sexto sentindo, continua com o celular nas mãos discando pra alguém. — Vou ligar pra Letícia com certeza ela esta nessa loucura com a Maíra, p***a Maira a minha vontade é te prender em casa, juro por Deus que eu vou te colocar um par de algemas e prender a mim. Alô Letícia? Está com Maira? Passa pra ela ai. — Maira manda o Uber fazer a volta, Maira, Maira estou falando serio com você, vou te ligar daqui a cinco minutos alias não, passa pra esse motorista Maíra, Maíra? Maíra? Droga desligou. — Ela coça a cabeça preocupada enquanto liga pela segunda vez e dá caixa. Chega à mensagem. 20: 32 “Irmã estou bem, a festa é privada num clube, apenas convidado entra e advinha quem foi convidada? Relaxe se tudo der errado, antes das duas eu tô em casa, tô com o aplicativo que você instalou no celular ativo, qualquer B.O. me rastreia. Vou me divertir por mim e por você. Te amo” — Mensagem de Maíra Pacheco Marília suspira ao ler a mensagem, com certeza está pagando seus pecados, da outra vida, já perdeu seu irmão Maurílio com apenas dez anos de idade num tiroteio perto de casa, e agora sua irmã decide bancar a Maíra fuzil entrando em becos e favelas atras de uma aventura s****l, abre o aplicativo, o carro esta em movimento pra a Sul, 20: 35 “ Mande o nome do lugar e fotos, Maíra não me importo de aparecer nesta festa e acabar com essa p***a toda e te levar pra casa.” Mensagem de Marilia Pacheco. 20: 35 “Esta bem irmã, já vi que hoje não teve nenhum bandido gato, coloca um saco na cabeça de um feio mana, funciona! ” Mensagem de Maíra Pacheco 20: 36 “ i****a, só você pra achar que vou abrir minhas pernas pra bandido, só estou preocupada com você, já que não se preocupa ” Mensagem de Marilia Pacheco 20: 37 “Definitivamente vai, se já não abriu deveria abrir, eles são os melhores.” Mensagem de Maira Pacheco 20: 37 “ Maira me respeite sou sua irmã mais velha, nem sonhe em ir pra cama com bandido mocinha” Mensagem de Marilia Pacheco 20:39 “Cama? Quem falou em cama? Nem dá tempo mana, é na festa mesmo, no banheiro, no bar, tenta, experimenta é uma delícia, eles conseguem cutucar por inteiro o útero” Mensagem de Maíra Pacheco 20:39 “Agora eu tenho certeza de que te criei errado, antes deixasse pra nossos pais cuidar disso saindo, mande fotos e localização.” Mensagem de Marilia Pacheco 20: 41 “Irmã espera, está de colete? Onde é isso? Irmãzinha... responde.” Mensagem de Maíra Pacheco 20: 43 “Colete, arma em punho e a equipe garça de prontidão vai curtir sua festa e nada de dá pra bandido” Mensagem de Marilia Pacheco. 20:43 “ Vou dá até virar os olhos.” Mensagem de Maíra Pacheco 20:44 “ Indo tchau” — Marilia desce do carro, colocando o celular no bolso, a nove parece como sempre, alguns curiosos saem de suas casas pra olhar a policia que é vista como vilã por a maioria, não porque de fato é vilã, mas toda vez que vem ate aqui sempre leva alguém preso, ferido ou deixa morto no chão. — A mulher gato na área. — Alguns falam apontando com o queixo para ela que analisa o local, olhando para cima, em busca de pontos que serve de controle do morro. — iiiihhhh ela aqui é porque alguém fez algo que não devia. — Outro diz, com a mão no queixo, muitos preferem recorrer ao dono do morro ao invés da polícia, por que além do chefe não querer polícia no bairro, é muito mais ágil em solucionar os problemas da comunidade com a violência ou o medo, já a polícia com a justiça sempre demora o que desagrada Marilia na sua profissão de representante de um distrito policial. — Quem ligou para polícia? Quem ligou? — Um suposto olheiro pergunta olhando em volta, fazendo os curiosos se dispersarem para suas casas, quem liga pra polícia sempre sofre retaliação por parte do chefe, Marília lhe olha e o mesmo se esquiva com apenas seu olhar, indo para sua casa, ela sabe que certamente está avisando ao comando da sua ilustre presença, quer ver o chefe ter peito para descer o morro e vim até ela, porém isso é outro caso. — Alguém encontrou alguma coisa suspeito? Não normal para mim e para vocês, vamos caminhar por outras ruas, Marconi vem na viatura o mais próximo que puder, está bem? — O homem de barba desenhada pele morena, e cabelos bagunçados assente, a aliança em seu dedo é apenas um atrativo para as caças homens casados, mas isso ele não é, odeia crianças e em suas folgas trabalha pra o chefe da nove, por isso tem conhecimento do controle local. — Por mim tudo bem doutora. — Ser o mais próximo a Marília é um meio que ele tem para controlar seus passos e entregar a direção que ela caminha e porque desceu o morro. Por isso preocupasse com Maíra, é importante para ele que pode simplesmente esconder que a invasão será na onze e não na Sul, ou seja na treze, apesar de linda, ele é único que não deseja ter um encontro s****l com Marília, a conhece o suficiente pra saber que certamente é um tipo de mulher sadomasoquista ao ponto de dominar um homem e fazer dele o que quiser, e neste ponto, dominador com dominadora não dá certo. Após fazer a vistoria do lugar a pé, todos retornam para viatura sob o olhar do chefe no topo do morro, o que ninguém sabe, Rodrigo (O Gato) é o chefe atual do morro, um homem de personalidade forte cheio de tatuagens que odeia ser pego desprevenido, mas a visita da delegada, a mulher gato sempre lhe deixa em calafrios, já que como o nome diz, a própria é como a mulher gato indo além do possível quando seu objetivo é caçar alguém.

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