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O inferno de Julieta

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Blurb

Julieta Castro desde seu nascimento foi apenas uma peça em um jogo entres homens perigosos e poderosos.

Sua vida vira de cabeça para baixo quando o marido decide deixá-la, ficando com seu patrimônio após o divórcio, mesmo sem ter vontade de abandoná-la.

Dividida entre uma paixão tórrida com um misterioso homem, com o qual sabia que não poderia se envolver… Se entregar ao amor de seu ex marido mentiroso e traidor, ou se deixar levar por uma aventura com seu ex cunhado que sempre foi apaixonado por ela…

Tudo que ela sabe é que precisa se libertar da trama de mentiras e interesses que se tornou sua vida…

Julieta conhecerá todos os prazeres que o inferno lhe reserva.

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Introdução:
Acordo em Paris: Alexei Nikov, na época chefe da Illyuziya, considerada a maior organização criminosa rivalizando em poder apenas com máfias como a própria Yakusa, observava atentamente um jovem de óculos entrar na sala de reuniões muito nervoso. Alexei tragou o cigarro sem demonstrar seu real interesse, não pôde deixar de perceber que o garoto era quase da mesma idade que seu primogênito, Vladimir. Olhou para mesa, sorriu pensando que se as coisas tivessem sido diferentes, talvez seus filhos tivessem de se sujeitar ao mesmo que aquele jovem ambicioso. Seus olhos azuis, que se assemelhavam há duas geleiras, analisaram o rosto do garoto a sua frente, que engoliu em seco, sem sustentar o peso daquele olhar nele, Alexei queria analisar cada reação do garoto ao que seria dito. Um de seus secretários, estendeu um contrato na frente do garoto, explicou despreocupado: — Se não desejar não é necessário que leia o contrato... Aqui diz exatamente o que já lhe foi explicado, é um acordo nupcial padrão de nossa organização. Sua posição na organização se altera para de soldado para comandante, será lhe passado a soma de dinheiro já informada anteriormente, caso tenha dúvida está especificada na cláusula doze do contrato. Também estará no comando dos negócios da organização na França. Em contrapartida, o senhor aceitará se tornar o esposo da senhorita Yula, filha do senhor Alexei Nikov. Esteja ciente que a filha gerada de sua união será a futura esposa do futuro chefe da Illyuziya. O garoto que mantinha os olhos no documento questionou. Gaguejando: — E quando eu... Alexei o interrompeu: — Terá de entrega lá quando for solicitado, não terá como voltar atrás, sua Doch não pertence a você e a Yula, pertence a Illyuziya. Novamente o garoto engoliu em seco, sua expressão demonstrava estar vacilando com o rumo que seu futuro tomaria. Sem prévio aviso, Alexei se levantou de seu acento, apagando o resto do cigarro, dizendo: — O garoto não tem certeza, isso é perda de tempo, ache outro... O secretário olhou para o chefe assustado, logo depois para o garoto magricelo de óculos sentado de cabeça baixa, o secretário tentou argumentar: — Mas senhor... — Você me ouviu... Procure outro que seja fiel e não questione os meios da Illyuziya. Mas antes que os dois homens mais velhos tivessem entrado em um acordo, ou que fosse descartado com um tiro no lado da cabeça, o jovem começou a assinar os documentos em sua frente, freneticamente. Alexei observou, pegando outro cigarro do bolso interno de seu terno, chegou a sentir pena daquele homem, talvez se ele não tivesse assinado teria conseguido manter seu orgulho, mas com certeza não sua vida. Depois de um breve silêncio na sala, e de todos os papeis assinados, o secretário conferia as assinaturas dizendo: — Seja bem-vindo a família Nikov, senhor Mattos. O garoto se levantou estendendo uma das mãos para Alexei, a expressão fria no rosto do chefe da máfia não demonstrava o desprezo que ele sentia por um homem que vendia seus filhos por dinheiro e poder, demorou alguns segundos, antes de apertar a mão do novo genro, olhou para o secretário informando: — Dê início aos preparativos do casamento de minha filha. — Sim, senhor. Alexei deixou a sala sendo seguido por um grupo de homens armados, naquele momento o garoto conseguiu respirar aliviado, com a certeza de que havia conquistado uma posição de destaque e uma vida confortável até o último de seus dias, sentia se assim porque ele era Pedro Mattos e acreditava que a vida lhe devia glorias após tudo que havia passado. **** **** Nascimento difícil: Pedro estava em uma reunião com um grupo de nigerianos interessados em vender um grupo de meninas vinda de várias localidades da África, elas eram atraídas pela promessa de empregos rentáveis na Europa e quando chegavam se tronavam escravas, sendo obrigadas a se prostituir em um dos bordéis que Illyuziya, mantinha. Não podia deixar de observar seus seguranças agitados na porta do escritório, fez um sinal para seu secretário questionando discretamente: — O que está acontecendo? — A senhora Yula entrou em trabalho de parto... — Não é muito cedo? — Sim, senhor. Ela foi levada para um de nossos hospitais. Pedro fez uma careta, tinha quase certeza de que em todos aqueles anos de casado a esposa fazia algo para interromper as gestações, em quatro anos de casado, ela não havia conseguido levar ao fim nenhuma das doze gestações, aquela foi a que havia durado mais tempo, seis meses, revirou os olhos frustrado, precisava que a mulher desse lhe uma filha e precisaria ser logo, antes que Alexei viesse lhe cobrar pela incompetência da esposa. **** **** Alheia as negociações do marido, Yula estava desesperada, imobilizada dentro de uma ambulância, rezava para que ela ou o bebê não sobrevivessem implorava em russo para que Deus tivesse piedade, e não permite se que nenhuma das duas sobrevivesse. Desde o momento que se casou com Pedro, a única coisa que o marido a havia deixado claro era que a única função dela, era gerar a esposa do líder da Illyuziya, aquela era sua única função na vida, era o único valor que possuía. Sempre que engravidava, ficava desesperada tentava de tudo para esconder sua situação, mas Pedro mantinha um controle rigoroso sobre seus períodos de fertilidade, sentia como se seu corpo não lhe pertencesse. Na primeira gestação, uma das empregadas da casa, uma moça latina havia percebido seu desespero e o que realmente acontecia com a senhora daquela casa. Yula era constantemente drogada e estuprada por vários homens, Pedro raramente tocava nela, não tinha interesse que um filho biológico fosse vendido para a Illyuziya, então permitia que qualquer um abusasse de sua esposa, tudo que lhe importava era a criança que ela geraria. Um dia a empregada a viu sentada no jardim chorando, Yula tinha certeza de que a garota estava ciente do que se tratava, mas talvez não entendesse a implicação de seu ato de solidariedade, a garota se sentou ao lado dela, dizendo: — Posso ajudá-la senhora, se não deseja ter o bebê eu sei o que pode ser feito. Prontamente Yula aceitou, a jovem lhe ensinou a fazer uma mistura de ervas e remédios que provocavam de imediato o aborto, aquilo funcionou nas primeiras vezes, até que Pedro percebeu o que estava acontecendo. No segundo ano ele havia executado a empregada na frente de Yula, deixando claro que não aceitaria mais nenhuma de suas artimanhas, mas após tanto tempo o corpo dela já não conseguia levar uma gestação por mais de algumas semanas, até aquela. A criança parecia estar presa em suas entranhas por mais que ela fizesse, nada parecia capaz de tirar aquele bebê de seu ventre, no início da noite começaram as cólicas fortes e as dores nas costas, depois o sangramento, os médicos da organização foram chamados, decidindo levá-la para o hospital às pressas a criança precisava nascer. Em desespero, Yula se jogou da escada, piorando ainda mais sua situação. A imobilizaram, tudo o que lhe restou foi implorar a misericórdia divina, mas quando entrou no hospital teve certeza de que Deus a havia esquecido. Foi horas de monitoramento naquele hospital, quando os médicos decidiram por operar para tentar salvar mãe e filha, quando Pedro chegou Yula estava desacordada ligada a aparelhos, o mafioso não se importou com a situação da esposa, tudo que desejava era saber como estava a criança que ela havia gerado e principalmente, qual o sexo. Questionou imediatamente sobre a criança, foi levado até a UTI neonatal se deparando com um bebê minúsculo, cheio de tubos e fios, encostou a cabeça no vidro imaginando que aquela criatura frágil não sobreviveria. Suspirou se questionando se nenhuma das duas sobrevivesse o que seria de sua vida. Os que olhavam ao redor, apenas conseguiam identificar um homem que sofria pela esposa e a filha que corriam risco. **** **** O primeiro encontro: Haviam se passado cinco longos anos, Yula penteava os cabelos da filha, estava resignada, em algum momento ela teria o mesmo destino que lhe pertencia e todas as mulheres que tiveram o azar de nascer na família Nikov, ou ser ligada a eles de alguma forma. A menina de cabelos castanhos e olhos muito escuros, como se fosse uma pequena italiana, ria fácil, alheia a sua realidade. Não era como se Yula não a amasse, mas a vontade que ela tivesse força para romper aquela cadeia infernal era enorme. Pedro era um pai carinhoso para a pequena, para alívio de Yula depois do nascimento da menina, ele a havia deixado em paz. Aquele era o aniversário de cinco anos de Melissa, a escolhida para ser a esposa do líder da Illyuziya. Sua mãe não fazia ideia, mas na festa estariam figuras importantes para a máfia, entre eles o herdeiro daquela poderosa organização. **** **** Alexei chegou quase na hora dos parabéns, não estava interessado em socializar com ninguém na casa, seus olhos frios e intransponíveis, apenas analisava os presentes, a presença de um dos chefes da máfia italiana chamou sua atenção, não que eles ainda tivessem poder o suficiente contra uma organização poderosa como a sua, mesmo assim aquele homem era perigoso o suficiente para não o subestimar. Alexei desceu do carro sendo seguido por Vladimir seu filho mais velho, na época um jovem um pouco mais novo que Pedro, acompanhando os dois estava Liev, que ainda era um menino um pouco mais velho que a aniversariante. **** **** Vladimir ao descer do carro foi alertado pelo pai, que estavam na festa de aniversário de sua futura esposa, teve ilusão de que se trataria de uma bela jovem ou uma ninfeta de temperamento indomável, estava ciente que sua noiva era muito jovem, mas nada o havia preparado para a verdade. Ao questionar o pai quem era Melissa, se deparou com uma criança pequena no colo de Pedro, que se aproximou dos dois sorridente, foi impossível para o jovem loiro, esconder sua expressão de decepção com o que estava vendo, tentou imaginar quando ela tivesse idade para se casar com ele, que idade teria. Quase gemeu de frustração, teve de se conter ao ouvir a pergunta animada de Pedro: — Essa é Melissa. Ela não é linda? A criança no colo do pai, sorriu aguardando a resposta dele, Vladimir sorriu desanimado, uma voz infantil respondeu animada antes que ele pudesse dizer algo: — É linda! Alexei e Vladimir, olharam ao mesmo tempo, para Liev que se esticava na ponta dos pés para poder ver melhor a menina no colo de Pedro, o chefe da Illyuziya se agachou pegando nos braços a criança, para que pudesse ver melhor a menina. O menino de olhos azuis acinzentados estava encantado olhando para Melissa, que sorria esticando as mãozinhas para ele, Vladimir olhou para o garoto, sorriu erguendo a sobrancelhas para o irmão menor, repreendendo o em tom de brincadeira: — Não dê em cima da minha noiva, irmãozinho. O menino olhou para o irmão mais velho, por alguns instantes sem entender exatamente o que as palavras dele significavam, depois olhou para o pai que sorria discretamente, voltando sua atenção para a menina a sua frente que sorriu brilhantemente.

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