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Maria Hipolita é uma mulher inteligente e completamente teimosa, tem a personalidade forte e o pensamento controverso a sua realidade e a sociedade em que vive. Foge de casamentos como o d***o foge da cruz.

23 de fevereiro poderia ser um dia normal, porém, seu tio determinou que ela deveria se casar com o Lord Byron, um homem perverso que além de pertencer à uma linhagem de aristocratas hipócritas, só pensa em adquirir bens.

Como tentativa de escapar de um casamento forçado com um homem que ela não ama, Hipolita foge antes mesmo de oficializar os votos, deixando um Lord irritado á sua procura.

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1 - A Fuga
Inglaterra 23 de Fevereiro A Inglaterra sempre fora um lugar de pessoas hipócritas e duas caras, disso Lady Hallwick nunca tivera dúvida, era inaceitável o modo como funcionava a sociedade, as mulheres nunca tinham voz e eram obrigadas a fazer tudo o que os homens queriam, seguirem regras, serem totalmente submissas as vontades de seus maridos. Isso é um absurdo! - Pensou desanimada, as mulheres eram tratadas como cães, bestas que seguiam os comandos de seu dono e viviam encoleirados a espera de uma ordem para servi-los. Olhou-se no espelho vendo a própria imagem, de uma mulher infeliz, estava sendo obrigada por seu tio a casar-se com o Lord Byron, um homem que ela odiava, até escutar sua voz era motivo para sentir-se enojada, um tormento. Sua repulsa pelo homem não era só pelo fato de que ele vivia em cabarés com meretrizes, mas sim por saber que era um ser humano c***l, frio e implacável. Edward Damerham Byron, Lord dos Campos dos de Sal, mas conhecido como Lord Byron era um dos homens mais poderosos de toda Londres, ele como a mão do rei e tinha o poder de fazer o que quiser, muitas mulheres caiam aos seus pés e sonhavam em casar-se com ele, sua fama de bom samaritano fazia sucesso entre as mulheres, mas Hipólita sabia bem que ele era um lobo em pele de cordeiro, nunca esquecera quando escondida atrás de alguns trocos, presenciou ele torturando um escravo, aquela cena a chocou, marcou bastante, pois ele era grande amigo de seu tipo e nunca pensou que ele fosse capaz de tamanha crueldade, também ouvira em múrmuros da criadagens que ele estuprava as moçoilas escravas. Agora ela era obrigada a casar com ele e manter-se fiel a um homem libertino e malvado. O pior de tudo era que sabia bem quais as intenções de seu futuro marido, casando-se com ela, o Lord se apossara de todos os seus bens que herdou de seu pai, ele deixara também um baú cheio de ouro como seu dote. Quando seu pai estava vivo Lady Hallwick podia dá a desculpa de que não estava pronta para se casar, e que almejava apenas seguir com o matrimonio quando um homem conquistasse seu coração. Na verdade, isso era apenas uma desculpa que inventou para poder adiar um futuro casamento. Tudo que ela menos queria agora era casar, principalmente com alguém que a colocasse em uma gaiola, havia tantas coisas importantes no mundo para descobrir, queria estudar, ter uma profissão, não ficar em casa bordando tentando ser a mulher ideal. Ela bem tinha ouvido algumas histórias sobre mulheres que após se casar os maridos só à procuravam para ter uma noite de prazer e depois cada um dormia em seu quarto, eles mandavam e elas obedeciam como boas esposas. Só que Lady Hallwick não era uma boa esposa e não estava disposta a se casar! Durante três anos, desde quando tivera idade suficiente para debutar, Hipólita nunca fora obrigada a comparecer nos bailes em busca de um marido, seu pai era um bom homem e à entendia muito bem, porém depois da morte de seus pais, o irmão dele, seu tio Barão de Villanueva ficará com sua tutela e lhe obrigará a casa-se com Byron, mesmo contra sua vontade, ela havia implorado de todas as maneiras para tentar convencê-lo a mudar de ideia mas, não ouve resultado. — Minha senhora, não pode pedir que Lord Byron desista de seu casamento. — Zarina falou, ela era sua dama de companhia desde que tinha doze anos e era o mais próximo que tivera de uma irmã. — Arrg — Resmungou Hipólita rangendo os dentes em reprovação — Zarina, eu já falei pra você parar de me chamar de minha senhora, somos amigas. — Não somos amigas. — Ela respondeu com um tom de voz baixo — Sabe que o senhor seu tio me proibiu que a chama-se por seu nome, a senhora é minha lady. Revirou os olhos, ela era a pessoa mais incrível que havia conhecido, ficando atrás apenas de sua mãe e de seu pai. Infelizmente seu tio vivia implicando com sua amizade com Zarina, uma vez até ameaçou vendê-la de volta se Hipólita não o obedecesse. Se sua vida era difícil por ser mulher, a dela era milhares de vezes pior pelo simples fato de ser n***a, para as outras pessoas Zarina não tinha valor nenhum, para muitos ela não passava de uma criada insignificante. As pessoas eram cruéis, queria poder acordar um dia e viver em um mundo em que os seres humanos não seriam menosprezados e ridicularizados por ter uma cor diferente ou apenas por ser mulher. Se Deus ama a todos de igual maneira, porque as pessoas insistem em apontar quem merece ser amado? — Quero que meu tio queime no inferno pelo que estar me fazendo passar. — Hipólita ralhou vendo Zarina colocar as mãos na boca surpresa por ter blasfemado — E sobre o Lord Byron, não só posso como vou, eu tenho que tentar Zarina, ele não me ama, ele irá me maltratar, você não o ouviu dizendo que quer um herdeiro? Eu nunca irei me deitar com este cão-tinhoso, me sinto enjoada só em pensar nele me tocar. Zarina havia escutado atrás da porta do escritório de seu tio, o Lord acertando os detalhes do casamento e lhe dissera que ele precisava de um menino para que pudesse passar seu título. Um motivo à mais para tentar fazer o Lord desistir do casamento, ela não queria um filho e sabia que a partir do momento em que se casassem, seria obrigada a concebê-lo. Ela não teria escolha e caso se recusasse a deitar-se com ele, sabia que iria ter consequências graves. —Sinto muito milady, mas não acho que seu noivo ouvirá suas recusas. Ele me pareceu bem certo do que quer, ouvi também seu tio dizer que você não aceitou bem o casamento e ele respondeu que uma esposa não tem que querer. — Maldito! — Praguejou um palavrão nada permitido para que uma dama fale — Eu tenho que fugir. É isso... É isso, Zarina, você tem que ajudar a fugir. Sua amiga a olhou incrédula pois sabia que estava desesperada. Enquanto acreditará que à maioria das mulheres eram loucas para fisgar lordes, condes e viscondes ricos e charmosos, isso não bastava para que sua Hipólita tivesse vontade de casar com alguém. — Não posso Hipólita, se seu tio descobrir que lhe ajudei a fugir ele me castigará, ou levaria para forca. Você sabe como ele é um homem rígido. — Zarina evidenciou seu medo, claro, achava c***l a forma como seu tio tratava os escravos, ela era contra tudo isso, mas infelizmente ainda era mulher e sua simples opinião não mudaria em nada. — Me desculpe Zarina, é pedir demais, tem razão. Se meu tio descobrisse era capaz de fazer m*l a você e eu nunca me perdoaria por isso, você é como minha irmã. — Os ombros caem-lhe em desanimado e ela suspirou dando-se por vencida. Não havia mais como fugir, dali a algumas horas era estaria casada e seria oficialmente a Sra. Byron, infelizmente. Sua amiga deu um passo à frente e com muito zelo enxugou suas lágrimas, trocaram um abraço apertado e Zarina tentou lhe passar conforto. — Mas eu conheço alguém, que conhece alguém que... — Zarina sussurrou audaciosamente, Lady Hallwick levantou a face e encarou a mulher em sua frente, sorriu e a esperança novamente voltou. — Está falando que... — Eu irei ajuda-la, mas tem que me prometer que se der errado não contará a ninguém quem a ajudou, não pode delatar meus amigos. — Ela contra-argumentou temerosa — Hipólita me prometa. — Eu juro, oh céus! Eu juro por Deus, Zarina! Eu nunca contarei a ninguém, tenha a minha palavra! — Exclamou eufórica, a moçoila colocou a mão sobre seus lábios afim de silenciar sua senhora. — Shhh... Fale baixo, podem nos ouvir. Hipólita concordou e abraçou forte a mulher.  Suas mãos soavam de nervosismo enquanto a carruagem balançava bruscamente, tentava se concentrar no plano – uma tarefa difícil naquele balançar, que a fazia querer colocar todo o café da manhã para fora –, o relinchar os cavalos aumentava suas expectativas, o cocheiro era criado de seu tio, então o plano teria que ser perfeito, caso contrário ela estaria ferrada. Um estrondo alto foi ouvido e a carruagem parou de modo súbito, fazendo ela ir para frente e cair no chão. Era agora. Abriu a porta da carruagem com um chute, onde pôs toda sua força, pegou a pequena maleta com alguns utensílios pessoais e um pouco de comida que guardará para não passar fome em sua fuga, havia também um pequeno saco, cheio de moedas de ouro que pegou de seu dote, pois poderia precisa, Hipólita abraçou a maleta contra seu peito e começou a correr mata a dentro, com todo seu vigor, com toda sua ânsia por soberania. Ela estava correndo para sua liberdade. Correra por mais de trinta minutos sem parar, sem olhar para trás e não sabia de onde havia tirado tanto fôlego, talvez fora pela adrenalina em suas veias. Na verdade, não tinha um plano, seu intuito era apenas de fugir, mas o que faria dali por diante? Começou a temer por seu ato impulsivo, deveria ter sido mais calculista, e ter estudado qual lugar deveria ir, onde tinha melhores chances de viver em paz longe de seu tio e de seu maldito noivo. Olhou para trás ainda correndo, só para ter certeza de que ninguém a estava seguindo, sentiu uma dor detestável ao chocar-se contra algo, na mesma hora seu corpo foi jogado no chão pelo impacto e Hipólita se contorceu fechando os olhos com força, sentindo seu corpo todo dolorido. Passou longos minutos naquela mesma posição até abrir os olhos e assustar-se com um guerreiro em sua frente, arregalou os olhos e sentou-se na relva decidindo entre correr ou morrer de medo. Ele alto, muito alto e forte, seus braços e costas eram largos, as pernas longas e torneadas, tinha os cabelos negros na altura do ombro e o queixo quadrado, coberto por sua barba. O homem era completamente imponente, sua postura rígida e impassível, fazia qualquer donzela tremer de medo. Ele ergueu a espada enorme que segurava, Hipólita recuou para trás, mas então o viu guardá-la na bainha em sua cintura. — O que faz pela floresta sozinha? — Questionou-lhe de maneira ríspida. — Estou fugindo de um monstro. — O respondeu juntando suas coisas que estavam espalhadas pelo chão, guardando de volta na maleta e levantando-se. Ele não respondeu de imediato, permaneceu analisando-a com os braços cruzados atrás das costas. — Na floresta? Aqui há milhares de outros monstros, talvez até piores do qual a senhorita foge. Ela não sabia se o guerreiro se referia a ele mesmo, ou aos demais. Resolveu perguntar. — Isso se estende a você milorde? Ele sorriu, agora com deboche eminente em todos os seus atos, desde o olhar, ao modo como ele andava em círculos a sua volta, o peito estufado, uma postura ereta. — Não sou um Lord. O guerreiro parou em algum ponto atrás dela e retorquiu. — Não sou covarde, tu me ofendes em pensar que faria m*l a uma donzela indefesa. — Não sou indefesa — retrucou Hipólita e olhou para trás só para ter certeza de que ninguém do bando de seu tio realmente estava indo a sua procura. Teve que levantar a cabeça para poder fitar o guerreiro nos olhos, ele era enorme. — E como que tu irás defender-se dos perigos da floresta? Com seu arsenal de ceroulas? Ela enrubesceu com o comentário do homem, ele havia visto suas peças intimas, isso era constrangedor. — Como você se defende do perigo milorde? Com seu arsenal de comentários engraçadinhos? Devolveu o insulto, mas ele não pareceu se importar. — Corto algumas gargantas. Hipólita ponderou por algum momento, estava tendo uma terrível ideia, talvez a mais insana que já tivesse na vida. Mas o desconhecido em sua frente apesar de parecer aterrorizante, suas palavras sobre não machucar moçoilas indefesas pareceu real. Ele parecia ser daqueles homens que vivem a vida como nômades se arriscando pela floresta em busca de aventura, essa seria sua melhor chance de fugir. — Deixe-me ir com você, não posso voltar para cidade e não irei sobreviver sozinha pela boscagem, por favor milorde. — Não. — Milorde... — Não! E já disse que não sou um lord. — Ele a interrompeu — No meu bando não há mulheres. Lhe deu as costas e saiu andando em direção um cavalo. — Eu tenho ouro. — Não preciso do seu ouro. — Lhe dou qualquer coisa, tudo o que você quiser. — Ela disse desesperada e o homem parou olhando de soslaio a cima do ombro. — Qualquer coisa? — Repetiu. — Qualquer coisa. — Reafirmou sem se dar conta de que estava vendo a alma para o d***o. — Que tal uma noite inteira de prazer. — Ele sugeriu. Lady Hallwick estancou perplexa, ele queria que ela se deitasse com ele? Em troca de leva-la com ele? Não deixou de se sentir estranha com o que ele propôs, na verdade ela deveria se sentir ultrajada e desrespeitada, mas não foi o que verdadeiramente havia sentido, as mulheres deveriam ser recatadas, e se colocarem em seu lugar, não se deitar com qualquer um. Dane-se, não tinha que pensar como a sociedade, ela agora era livre, faria o que quisesse com seu corpo, ou sua virgindade. Olhou o guerreiro de cima a baixo, era realmente um homem bonito, não como a beleza de Byron, que era loiro, de olhos azuis e rosto comum. O guerreiro a sua frente parecia mais um bárbaro, de aparência selvagem, bruta e exótica, imaginou como seria ele por debaixo daquelas vestes. Rapidamente tratou de mandar para bem longe os pensamentos pecaminosos de sua mente. — Eu aceito, só uma noite, e terá algumas condições. Agora por favor, dar para irmos embora daqui, devem está me procurando.

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