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Descendente de Atlântida

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Blurb

Luna era uma jovem comum, ou pelo menos acreditava ser, até precisar fazer uma promessa no leito de morte de sua avó, onde ela a fizera prometer que encontraria uma jóia que mudaria sua vida para sempre. Luna descobrirá que dentro dela existe um poder que até então estava adormecido, e enquanto tenta descobrir suas origens e quem é, ela passará por uma grande jornada ao lado de um estranho chamado Dimitri, e juntos eles seguiram rumo à Atlântida e o verdadeiro destino de ambos.

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Prólogo
Já se completaram 2000 anos desde que abandonei meu reino no fundo do atlântico Norte em busca do conhecimento perdido das turquesas Temerazi. Foram anos catalogando mapas, e traçando rotas. Eu sabia que seria quase impossível encontrá-las sem ter o sangue real. Mas ainda assim eu tentei. E agora a vida longa me abandonava, e a única esperança do planeta estava nas costas de minha filha. Tanta pesquisa, tanta busca para que ela não precisasse carregar esse fardo, em vão. Mirana Magnólia Itzayana¹ Yatziri² Temerazi, herdeira do reino de Atlântida e do poder Temerazi. Poder esse que eu não tinha. Tudo o que eu mais queria era que meu marido Poseidon tivesse partido conosco, e que não tivesse dado a vida na guerra dos clãs, ele poderia ter encontrado as pedras, ele tinha o sangue real. Eu não, mesmo assim eu tentei. Eu deixei o poder de minha filha adormecido, e a fazendo esquecer tudo o que havia vivido durante todos esses anos milhares de vezes, esquecer amigos, esquecer onde viveu, esquecer tudo que pudesse fazê-la entender que tinha mais de 2000 anos ao invés de 19. A dor em meu peito aumentava ao olhá-la naquela poltrona de hospital ao lado da cama.  Pobre menina! Com dificuldade e dores busquei me sentar. -Luna, minha querida venha cá!- chamei. -Sim, vovó! – um calafrio me subiu pela espinha. Ainda tinha isso, descendentes reais envelhecem mais lentamente, mesmo eu sendo uma atlante e portanto ter uma vida muito mais longa do que um ser humano, ainda assim nada se comparava ao tempo de vida de um Temerazi. Não era atoa que eram considerados deuses. -Eu preciso que você me escute com muita atenção. – ela se levantou em um pulo e se aproximou da cama me tomando pela mão. –Tem um cofre escondido embaixo de minha cama entre os pisos de madeira. A senha é por comando de voz e é Yatziri Temerazi. -Yatziry Tamarazi? -Não, não! –pronunciei mais uma vez lentamente, com o ar já me faltando. Ela assentiu e tentou mais uma vez. -Yatziri Temerazi. –o alívio me consumiu mais durou pouco. -Dentro deste cofre tem uma joia. Um colar com uma pedra azul turquesa que você deve guardar e proteger até chegar a hora. Quando a colocar em seu pescoço, a verdade virá. E eles a procurarão. -Eles quem vovó? -Os donos do conhecimento supremo. -Eu não estou entendendo. –disse ela me olhando como se eu fosse louca. -Eles são os donos das joias, existe mais de uma como aquela, infelizmente nunca pude encontrar. Mas você pode conseguir. Em meu escritório estão todas as minhas anotações e cadernos, mas acredito que você conseguiria achá-las mesmo sem minhas pesquisas se tivesse mais tempo. Mas o tempo lhe falta agora, minha querida. E você terá que ser rápida. -Eu não entendo, vovó! – meus olhos se encheram de lágrimas. Eu queria poder lhe dizer adeus como sua mãe, queria poder lhe dizer adeus em Atlântida e não aqui, mas eu não posso. Se ela achar que estou alucinando não procurará a pedra, e isso é essencial. -Encontre a pedra e a use. E entenderá. Eu te amo, tanto minha querida. –os olhos dela marejaram. -Pare de falar assim, vovó! Irá sair daqui e viver muito ainda. – um sorriso brincou em meus lábios. -Eu já vivi o bastante. – apertei sua mão e puxei mais uma lufada de ar – Me prometa que a primeira coisa que fará ao chegar em nossa casa, é procurar a pedra. Me prometa! -Eu prometo! – disse ela. Fechei meus olhos aliviada e suspirei. Fechei meus olhos e senti a força me abandonando. Sorri! -Finalmente vou poder te encontrar meu amor!- fechei meus olhos e foi só a escuridão. Enquanto era puxada, meu último sentimento foi para com o meu povo. Perdoem-me por ter falhado como rainha, por não ter ficado, por não ter lutado ao lado de vocês, por não ter buscado resolver, por ter partido. Eu sinto muito, muito mesmo. Mas eu tinha um dever maior, eu mais do que rainha era mãe. E tinha o dever de não permitir que Eles chegassem e destruíssem, tudo o que construímos. Eu não podia permitir uma insanidade dessas. Mas eles viriam de qualquer jeito não é mesmo? Eu só rezava e torcia para que pudessem ter piedade, e entendessem que somos falhos, humanos e infelizmente ambiciosos. Tudo está em suas mãos, Mirana! 

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