CAPITULO 1

1093 Palavras
**** ALGUNS ANOS DEPOIS****                 Malditos sonhos! Flashes daquele tempo, daquela época, mas estranhamente eu a via em meus sonhos como ela estaria hoje: Com os cabelos cor de mel com leves ondas indo até a cintura e os olhos verdes como se fosse uma esmeralda brilhante.             Ela vinha como pequenos flashes na minha mente, me levando de volta á aquele lugar onde tudo aconteceu e fez com que ela fosse embora. Eu a via ali, no celeiro, e agora, como ela seria hoje, eu conseguia sentir seu corpo colado ao meu como se nada parecesse um sonho. E, p***a! Era incrível como esses malditos sonhos de alguma maneira me traziam um sopro de esperança de um dia trazê-la de volta. Ela estava ali, despida novamente na minha frente, com a respiração ofegante, enquanto eu a beijava e sentia seu corpo quente colado ao meu. Minhas mãos passeavam em seu corpo magro e eu podia sentir seu corpo se arrepiando em cada toque de meus dedos. Eu a beijava com força, com vontade, com desejo como se nunca mais quisesse sair dali daqueles lábios e meus dedos levemente acariciavam seu c******s fazendo-a arfar e suspirar de desejo e vontade enquanto seus lábios carnudos se encontravam nos meus. Em seguida, após uma massagem leve em seu c******s eu enfiava não e nem dois, mas três dedos em sua b****a que era deliciosamente molhada e parecia estar sempre pronta pra mim em todos os meus sonhos. Não somente molhada, mas aquela sensação de virgindade que acabara de ser tirada ainda vinha com tudo em meus sonhos com ela e sentir meu p*u rasgando ao entrar com certa dificuldade me deixava maluco de t***o enquanto seu gemido baixo entrava em meus ouvidos como uma doce melodia de p*****a e amor. Eu descia minha boca pelos seus lábios indo em direção ao pescoço e deliciosamente chegava em seus s***s. Nem pequenos e nem grandes, mas na medida certa que minha boca se encaixava muito bem e de forma certeira. Eu mordiscava o bico de seus s***s enquanto olhava pra sua cara que não se aguentava de puro t***o e por estarmos no celeiro, algum capataz da fazenda novamente podia nos encontrar. Sendo assim qualquer som deveria ser contido. Nada me dava mais t***o do que tampar a boca dela impedindo-a de gritar e gemer enquanto eu passava de leve a cabeça do meu p*u em seu c******s e finalmente encaixava de uma só vez quando ela menos esperava. Não demorava muito e lá estava ela, chegando ao clímax e ainda me pedindo mais após nós dois gozarmos juntos.     Acordo assustado com o despertador do meu celular. Já eram cinco e meia da manhã. Droga! Estou sonhando – e sei que estou sonhando – como todos os dias nesses 15 anos que estou longe dela. Se já se passaram tantos anos como era possível que ela ainda estivesse em meus sonhos, em toda parte e em meus pensamentos? Ela pode estar casada, com filhos e eu aqui pensando e criando esperanças em um amor que pode ser que nunca exista.       Me levantei e fui me ajeitar para o trabalho. O dia seria longo e de acordo com o sistema de meteorologia de Manhatam, o dia seria nublado. Assim como o meu humor. Mas eu precisava ir pra essa reunião antes de retornar ao Brasil pra assumir os trabalhos na sede da minha empresa em São Paulo. Esse monte de investidores, reuniões, almoço de negócios, e eu tendo que manter-me amigável com todos, só de pensar eu já queria virar pro lado e voltar a dormir.                   Eu não podia reclamar. Depois de anos batalhando, hoje sou dono de uma das maiores construtoras da América Latina.             Após a morte de minha mãe, quando fiz 23 anos, vítima de uma pneumonia que acarretou em uma infecção, eu me vi sozinho com meu pai.  Ele então começou a cada dia sair com uma mulher diferente, talvez pra diminuir a dor da perda, pois até então, minha mãe era o amor da vida dele. Se entregou à bebida e principalmente aos jogos de azar.             Por uma sorte, um dia, estava em um bar e recebeu a noticia de que havia ganhado em um bolão que fez com os amigos no meio de uma roda de bar, a bagatela de 320 milhões de reais. Sabe aquela coisa que todos falam de “nascer com a b***a virada pra lua”? É, podemos dizer que foi mais ou menos isso que aconteceu com meu pai. Pelo menos, ao se ver com uma bolada, ele teve consciência. Pagou meus estudos em uma boa escola, pagou minha faculdade de engenharia e investiu o restante em ações da bolsa, bem como imóveis e algumas empresas nas quais ele hoje é sócio. Mas toda a inteligência de meu pai se perde quando ele se deixa levar pelo primeiro r**o de saia que passa pela frente dele. Um velho de 68 anos, com dinheiro na conta vai ser atrativo a no máximo uma senhora de 50 anos ou mais pra que eu possa acreditar que a relação seja duradoura e baseada em amor. Agora uma fodida qualquer de pouco mais de 25 anos, é obvio que só quer a grana dele. E ele sendo um o****o dá. Algumas delas o chantagearam, e ainda pediram indenização. Pra ser mais explicativo, meu pai já se casou após a morte da minha mãe por 3 vezes e todas as vezes ele se separou e tomou no cu com todas. Nossa relação por conta disso, se esfriou, eu me afastei e pra ser sincero, eu não faço a menor questão de manter contato ele. Pra mim, ele e nada, dá no mesmo. Voltando à mim, consegui toda minha fortuna com meu suor. Após minha formação, fiz um empréstimo no banco, comprei um terreno, fui construindo aos poucos, ali fiz um pequeno prédio de 3 andares, coloquei à venda, com o valor construí outros e outros e outros e assim até chegar hoje na AFW Construtora. Com ela, ganhei meu primeiro milhão antes dos 30 anos e estava prestes a fechar um negócio gigantesco aqui em Manhatam e eu tinha que está impecável pra essa negociação. Tomei meu banho, coloquei minha camisa social branca, minha gravata preta com risca de giz que combinava com o meu terno, também preto e de mesmo estilo. Tomei meu café ainda no quarto de hotel, pegando minha maleta, com documentos, meu macbook e celular, pois o motorista já estava à minha espera na recepção. O dia estava só começando.  
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