Pesadelo: ih c*****o, tu quer que eu olhe pra quem se eu não posso olhar pra sua mãe?
Giulia: Pra ninguém. Tenta controlar os seus olhos pelo menos na nossa frente, é nojento.
Pesadelo: Tu é folgada viu? p***a! - Cruzou os braços e eu forcei um sorriso. - Não faz isso pra mim não. - Apontou pra minha boca e eu parei né.
Giulia: Cadê o menino, já chegou?
Pesadelo: Ele tá lá fora te esperando. Já te avisei né? - Reforçou e eu balancei a cabeça. - Vai com deus, eu te amo viu?
Giulia: Tá, eu também te amo muito. - Sorri e fui até a minha mãe pra dar um beijo na bochecha dela.
Sai de casa e já fui direto pro carro.
Giulia: Boa noite. - Falei me olhando no espelho do carro.
Ele só balançou a cabeça e eu fiquei quietinha o resto do caminho. Só mandava alguns áudios para os meus amigos.
Lucas: Voz chata do c*****o. - Falou assim que eu ouvi um áudio da Rebeca.
Muito abuso viu? Ele falou baixo, mas eu peguei esse dom do meu avô, escuto tudo.
Giulia: Vamos passar na minha amiga, ela vai com a gente, ok?
Lucas: Seu pai não me falou nada não.
Giulia: É porque ela pediu agora. Mas ele não liga não, vou avisar ele pra ele não ficar preocupado com a demora.
Lucas: Se for lá pro outro lado eu não vou não. - Falou sério e eu ergui a sobrancelha.
Se meu pai falar que ele vai, ele vai sim.
Giulia: Põe ai no waze pra eu colocar o endereço.
Lucas: Beleza, pode deixar. É isso patrão, deixa comigo! - Me devolveu meu celular. - Ele deixou, mas seu pai não é bobo e não engoliu essa história de amigo viado não.