A mansão Navarro — 3h43 da madrugada O silêncio era cortado apenas pelo som das botas pisando na terra seca. Os homens de Paolo — doze no total — avançavam pelo vinhedo, divididos em três grupos. Tinham rostos pintados com tinta preta, luvas táticas, armas com silenciadores e ordens claras: matar Elías Navarro. Trazer Aurora viva. Marco, o homem de confiança de Paolo, liderava o grupo que se aproximava da ala leste da mansão. À frente dele, estava um dos pontos cegos das câmeras — mapeado na planta fornecida por um ex-funcionário da construção. Eles chegaram até a parede. Nada de sensores visíveis. Nada de armadilhas. — Agora — sussurrou Marco. Dois homens se aproximaram da janela lateral. Um deles usou uma alavanca para erguer a trava. O outro preparou a entrada silenciosa. Mas ante

