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1037 Palavras

Narrado por Dante Tudo aconteceu rápido. Preciso. Sem margem para erro. Aurora levou a taça aos lábios e bebeu. Três goles. O suficiente. O efeito do sedativo começaria a agir em menos de cinco minutos. Ela continuou sorrindo, elegante como sempre, trocando palavras com um diplomata russo e a esposa dele. Ninguém suspeitava. Ninguém jamais suspeita quando a queda vem de dentro. Às 21:11, a mão dela pousou levemente na mesa. Às 21:12, levou os dedos à têmpora. Aurora: Acho que o calor me subiu à cabeça... Riu. Uma risada leve, como se nada estivesse errado. Mas eu vi. Vi o leve balançar dos ombros. A pupila dilatada. A tensão no maxilar tentando manter a pose. Às 21:13, ela tombou. O segurança dela, treinado, correu para ampará-la. Mas ele era meu. Jorge Costa. Nome falso, identida

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