j**k estava dirigindo seu carro direto para a base da C.I.R.C.E tentando lembrar o caminho em que ele já tinha passado duas vezes antes. Com um pouco de dificuldade, ele acaba encontrando a ponte que dava para o complexo, e de longe ele vê fumaça e a torre da base um pouco destruída.
Sentindo seu coração disparar só de imaginar o que poderia ter acontecido, j**k acelera e vai com tudo direto pra base.
Assim que chega, uns agentes fortemente armados chegam mirando no carro dele, j**k observa que tinha destruição por toda a parte.
- Identifique-se. - exigiu um agente.
Jack saiu do carro e tirou seu óculos escuro, então os agentes abaixaram as armas.
- Me desculpe pelo tratamento rigoroso, Sr. Armstrong. - Molly apareceu no que restou do portão principal, com a cabeça enfaixada.
- O que aconteceu aqui?
- Henry Bowers, foi o que aconteceu.
Ele se aproximou dela, vendo a base quase toda arrasada, incontáveis corpos no chão e muita gente ferida.
- E Hillary? Não me diga que ela também está...
- Hillary está viva.
Ele respirou aliviado.
- Porém não por muito tempo. Venha comigo.
Molly levou j**k direto para o que restou da ala médica, onde Hillary tinha acabado de ser atendida por médicos, e estava com a barriga e o braço enfaixados.
O coração de j**k apertou ao ver o quão pálida ela estava.
- Hill? - ele tentou chamar ela.
Hillary não respondia.
- A Agente Hill sofreu um ferimento mortal. - explicou Molly.
- Como isso aconteceu?
- Enquanto tentavamos parar Henry Bowers, tentei acertar ele com uma a**a especial, mas não surtiu nenhum efeito nele. Ele me golpeou na cabeça, pegou a faca e esfaqueou Hillary com muita força.
- Ela é forte, vai sobreviver. Uma facada não é o suficiente pra m***r essa mulher tão teimosa.
- O problema não é a facada, j**k. Mas sim o que tinha na faca.
- Como assim?
Molly ficou hesitante, j**k percebeu isso e olhou muito sério pra ela.
- Como assim?! - ele repetiu, pressionando ela.
- Aquela faca estava carregada com um material pastoso alienígena.
- Alienígena?
- Extraímos direto da medula de um Macabro, e a substância era forte, venenosa e destruidora. Pensamos em usar isso no serviço secreto, como forma de eliminar alvos com golpes mortais.
- Vocês estão usando material alienígena pra fazer armas? E eu achando que eu era o maior irresponsável daqui.
- Isso não importa agora. Hillary tem uma substância vinda diretamente de outro planeta correndo pelas veias nesse momento, e não existe cura pra isso.
Jack se sentou numa cadeira, ele estava muito atordoado e triste.
- Aconteceu mais alguma coisa, Sr. Armstrong?
- Henry Bowers matou meu melhor amigo um pouco antes de vir colocar minha melhor amiga entre a vida e a morte. - ele olhou para Molly.
- Sinto muito pela sua perda.
Jack assiste Alan Wood colocar uma tala no braço direito de Hillary.
- Hillary só não está morta porque injetou uma quantidade alta de morfina em si mesma, isso fez com que ela parecesse morta por alguns minutos, o suficiente pro Destruidor desistir e ir embora. Ela foi uma h*****a, centenas de vidas foram perdidas, mas se não fosse por ela, todos estariam mortos.
Jack se irritou e ficou de pé, encarando Molly nos olhos.
- Isso é culpa sua! Deveria proteger melhor os seus agentes.
- Tem razão. Eu preciso me redimir com muita coisa, mas eu não sou a única.
De repente Hillary dá um gemido de dor, colocando a mão sobre a barriga, e j**k vai imediatamente até ela.
- Hill?
- J-j**k?
Hillary m*l conseguia abrir os olhos, e j**k olhou para Alan, que disse:
- Ela está consciente, só n******e falar muito.
Jack acenou com a cabeça.
- Ouviu isso Hill, você n******e falar muito. Deve ser difícil pra você. - ele ironizou.
- Não conte piadas, eu não posso rir. - ela disse, fraca.
- Vou deixar vocês a sós. - disse Molly.
A diretora fez um sinal para o doutor Alan Wood, que a acompanhou para fora do local.
- Eu sinto muito Hill, por não ter te protegido.
- Não é sua culpa... j**k.
- Não pude proteger o Marlon também, o Henry matou ele na minha frente.
Hillary abriu os olhos com um pouco de dificuldade.
- Sinto muito... - ela lamentou.
Jack segurou a mão dela, e notou como Hillary estava ardendo em febre.
- Não é tão r**m quanto parece, sério. - ela disse.
Inconformado, j**k se levanta e anda pela sala.
- Isso não está certo. Sou eu quem deveria estar salvando todo mundo, ao invés disso, todo mundo está morrendo por minha causa!
Hillary não disse nada.
- Escuta, aguenta firme. Vou achar um jeito de consertar as coisas.
- J-Jack...
Hillary fez um sinal com a mão para que ele se aproximasse, e assim j**k fez, e Hillary sussurrou no ouvido dele:
- Não confie em ninguém.
Jack franziu a testa, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Hillary desmaiou de novo, dessa vez tinha sangue vazando as bandagens na barriga dela.
Ele saiu, e avisou Alan Wood, que estava no final do corredor com a diretora, sobre a condição de Hillary, e ele foi tratar dela.
Molly ficou olhando j**k cabisbaixo, e disse:
- Ainda tem uma chance de salvá-la, j**k. Ainda temos tempo para criar a cura definitiva a partir do seu sangue.
- Como você tem certeza de que isso vai funcionar?
- Já fizemos todos os testes e vai funcionar, nós sabemos que vai. No momento, isso é a única coisa capaz de salvar Hillary Duff.
Jack ficou pensando no que Hillary falou.
- É o único jeito de salvar ela. Ou então ela morre.
Se vendo sem opções, j**k diz:
- Com uma condição.
- E qual seria?
- Ela precisa ser a primeira a receber essa cura.
- Ela será a primeira, tem minha palavra. Agora, se quiser me acompanhar.
Molly levou j**k até a ala de pesquisas, onde uma equipe se preparou para retirar um pouco de sangue de j**k.
O Muralha de Titânio sentou com o braço apoiado num suporte, e quando a enfermeira veio com a agulha pra tirar o sangue, Molly falou:
- Vai precisar baixar um pouco a força, Sr. Armstrong, se não essa agulha vai quebrar no meio.
Seguindo o que Molly falou, j**k baixou bem sua força, e a agulha conseguiu penetrar na pele dele tranquilamente, e a enfermeira tirou só meio frasco.
- Só isso?
- É o suficiente para criarmos 500 milhões de doses. - disse Molly.
- Então tá.
Ele se levantou, e assim que vestiu sua blusa, Molly veio até ele e disse:
- Temos mais um problema pra resolver, Sr. Armstrong. Se puder me acompanhar até meu escritório. - ofereceu ela.
Jack aceitou, e eles foram até lá.