Cinzas

1157 Palavras
j**k estava dirigindo seu carro direto para a base da C.I.R.C.E tentando lembrar o caminho em que ele já tinha passado duas vezes antes. Com um pouco de dificuldade, ele acaba encontrando a ponte que dava para o complexo, e de longe ele vê fumaça e a torre da base um pouco destruída. Sentindo seu coração disparar só de imaginar o que poderia ter acontecido, j**k acelera e vai com tudo direto pra base. Assim que chega, uns agentes fortemente armados chegam mirando no carro dele, j**k observa que tinha destruição por toda a parte. - Identifique-se. - exigiu um agente. Jack saiu do carro e tirou seu óculos escuro, então os agentes abaixaram as armas. - Me desculpe pelo tratamento rigoroso, Sr. Armstrong. - Molly apareceu no que restou do portão principal, com a cabeça enfaixada. - O que aconteceu aqui? - Henry Bowers, foi o que aconteceu. Ele se aproximou dela, vendo a base quase toda arrasada, incontáveis corpos no chão e muita gente ferida. - E Hillary? Não me diga que ela também está... - Hillary está viva. Ele respirou aliviado. - Porém não por muito tempo. Venha comigo. Molly levou j**k direto para o que restou da ala médica, onde Hillary tinha acabado de ser atendida por médicos, e estava com a barriga e o braço enfaixados. O coração de j**k apertou ao ver o quão pálida ela estava. - Hill? - ele tentou chamar ela. Hillary não respondia. - A Agente Hill sofreu um ferimento mortal. - explicou Molly. - Como isso aconteceu? - Enquanto tentavamos parar Henry Bowers, tentei acertar ele com uma a**a especial, mas não surtiu nenhum efeito nele. Ele me golpeou na cabeça, pegou a faca e esfaqueou Hillary com muita força. - Ela é forte, vai sobreviver. Uma facada não é o suficiente pra m***r essa mulher tão teimosa. - O problema não é a facada, j**k. Mas sim o que tinha na faca. - Como assim? Molly ficou hesitante, j**k percebeu isso e olhou muito sério pra ela. - Como assim?! - ele repetiu, pressionando ela. - Aquela faca estava carregada com um material pastoso alienígena. - Alienígena? - Extraímos direto da medula de um Macabro, e a substância era forte, venenosa e destruidora. Pensamos em usar isso no serviço secreto, como forma de eliminar alvos com golpes mortais. - Vocês estão usando material alienígena pra fazer armas? E eu achando que eu era o maior irresponsável daqui. - Isso não importa agora. Hillary tem uma substância vinda diretamente de outro planeta correndo pelas veias nesse momento, e não existe cura pra isso. Jack se sentou numa cadeira, ele estava muito atordoado e triste. - Aconteceu mais alguma coisa, Sr. Armstrong? - Henry Bowers matou meu melhor amigo um pouco antes de vir colocar minha melhor amiga entre a vida e a morte. - ele olhou para Molly. - Sinto muito pela sua perda. Jack assiste Alan Wood colocar uma tala no braço direito de Hillary. - Hillary só não está morta porque injetou uma quantidade alta de morfina em si mesma, isso fez com que ela parecesse morta por alguns minutos, o suficiente pro Destruidor desistir e ir embora. Ela foi uma h*****a, centenas de vidas foram perdidas, mas se não fosse por ela, todos estariam mortos. Jack se irritou e ficou de pé, encarando Molly nos olhos. - Isso é culpa sua! Deveria proteger melhor os seus agentes. - Tem razão. Eu preciso me redimir com muita coisa, mas eu não sou a única. De repente Hillary dá um gemido de dor, colocando a mão sobre a barriga, e j**k vai imediatamente até ela. - Hill? - J-j**k? Hillary m*l conseguia abrir os olhos, e j**k olhou para Alan, que disse: - Ela está consciente, só n******e falar muito. Jack acenou com a cabeça. - Ouviu isso Hill, você n******e falar muito. Deve ser difícil pra você. - ele ironizou. - Não conte piadas, eu não posso rir. - ela disse, fraca. - Vou deixar vocês a sós. - disse Molly. A diretora fez um sinal para o doutor Alan Wood, que a acompanhou para fora do local. - Eu sinto muito Hill, por não ter te protegido. - Não é sua culpa... j**k. - Não pude proteger o Marlon também, o Henry matou ele na minha frente. Hillary abriu os olhos com um pouco de dificuldade. - Sinto muito... - ela lamentou. Jack segurou a mão dela, e notou como Hillary estava ardendo em febre. - Não é tão r**m quanto parece, sério. - ela disse. Inconformado, j**k se levanta e anda pela sala. - Isso não está certo. Sou eu quem deveria estar salvando todo mundo, ao invés disso, todo mundo está morrendo por minha causa! Hillary não disse nada. - Escuta, aguenta firme. Vou achar um jeito de consertar as coisas. - J-Jack... Hillary fez um sinal com a mão para que ele se aproximasse, e assim j**k fez, e Hillary sussurrou no ouvido dele: - Não confie em ninguém. Jack franziu a testa, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Hillary desmaiou de novo, dessa vez tinha sangue vazando as bandagens na barriga dela. Ele saiu, e avisou Alan Wood, que estava no final do corredor com a diretora, sobre a condição de Hillary, e ele foi tratar dela. Molly ficou olhando j**k cabisbaixo, e disse: - Ainda tem uma chance de salvá-la, j**k. Ainda temos tempo para criar a cura definitiva a partir do seu sangue. - Como você tem certeza de que isso vai funcionar? - Já fizemos todos os testes e vai funcionar, nós sabemos que vai. No momento, isso é a única coisa capaz de salvar Hillary Duff. Jack ficou pensando no que Hillary falou. - É o único jeito de salvar ela. Ou então ela morre. Se vendo sem opções, j**k diz: - Com uma condição. - E qual seria? - Ela precisa ser a primeira a receber essa cura. - Ela será a primeira, tem minha palavra. Agora, se quiser me acompanhar. Molly levou j**k até a ala de pesquisas, onde uma equipe se preparou para retirar um pouco de sangue de j**k. O Muralha de Titânio sentou com o braço apoiado num suporte, e quando a enfermeira veio com a agulha pra tirar o sangue, Molly falou: - Vai precisar baixar um pouco a força, Sr. Armstrong, se não essa agulha vai quebrar no meio. Seguindo o que Molly falou, j**k baixou bem sua força, e a agulha conseguiu penetrar na pele dele tranquilamente, e a enfermeira tirou só meio frasco. - Só isso? - É o suficiente para criarmos 500 milhões de doses. - disse Molly. - Então tá. Ele se levantou, e assim que vestiu sua blusa, Molly veio até ele e disse: - Temos mais um problema pra resolver, Sr. Armstrong. Se puder me acompanhar até meu escritório. - ofereceu ela. Jack aceitou, e eles foram até lá.
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