6

1407 Palavras
Gianni Kale. Neste momento estou no segundo coquetel, me agraciando da música na pista de dança, onde estou dançando com algumas pessoas pelas quais me simpatizei. Já que a Wilka "sumiu", né. O deus grego, está lá encima, no lounge conversando com algumas pessoas, todos parecem o conhecer, parece ser alguém de grande influência, e que aparentemente todos gostam, principalmente às mulheres. Óbvio. Porém, eu acho que estou o observando mais que às outras, porque "o" deus grego me notou e eu tive o seu olhar um tanto penetrante sob mim, tão penetrante que eu não o voltei a encarar, pois não conseguia sustentar o olhar de tanto que a minha cara queimava, o meu coração acelerava e o tanto que os meus hormônios começaram a ficar agitados. - Eu estou cansada, que horas são? - a Crisley, uma rapariga que estava dançando connosco por aqui questiona. - Faltam quinze minutos para às duas da manhã. - a respondo, feliz da vida porque, oh! A rapariga aqui virou uma noite, realmente se divertindo! Estou orgulhosa, acho que nunca fiquei em alguma coisa até esse horário sem v*****e alguma de voltar para casa ou reclamando. - Minha hora! - ela fala. - Eu já vou pessoal, foi bom te conhecer Gianni. - ela se despede. - Fiquem bem. - ela diz antes de sair. - Tchau! - falamos, e ela se perde no tanto de pessoas dançando na pista. - Eu vou ao banheiro. - falo para os restantes que assentem e eu vou em direção ao banheiro, aflita de xixi. À entrada está vazia, na verdade onde às pessoas estão concentradas é na pista de dança, bar, e obviamente lounge encarando o ser vivo, mais gregado que eu já vi na minha vida. Assim que entro, apenas uma moça sai de uma das cabines. Que máximo! Se algum dia eu tivesse dores de barriga naquelas festas que a Ika me faz de pega vela no final, esse seria o banheiro público de sonhos. Entro na cabine, e acabo rindo dos meus pensamentos. - Eu acho melhor eu parar de beber, antes de ficar que nem a Ika. - falo saindo da cabine, indo lavar às mãos e me olhar no espelho apreciando o tão gata eu estou. - Como você nunca namorou na sua vida, rapariga? - falo lavando às mãos. Quando do nada à porta do banheiro é aberta e para a minha amarga surpresa, é o Christopher. Literalmente bêbado, ou melhor, talvez drogado. - Esse é o banheiro feminino. - falo já indignada. - Escuta, qual é o seu problema? - eu o questiono indignada o encarando pelo espelho fechando a torneira e indo secar às mãos. - Você! - ele diz se aproximando e não estou gostando nem um pouco disso. - Enfim... - falo o ignorando e me dirigindo a saída, porém, o b****a não deixa. Prontos... a sensação de medo veio. Ele me barrou, com o seu corpo e fez questão de prender os meus braços de uma forma rápida atrás do meu corpo, me deixando imobilizada. - Você é o meu problema. Quem você acha que é para me rejeitar? E ficar encarando outros daquele jeito? - ele fala bem no meu ouvido, e que nojo! Nojento. Uso o meu joelho e dou uma bela p*****a no meio das pernas dele. O que foi suficiente, para ele ao menos me soltar. Mas parece que o álcool ou seja lá o que esse b****a tenha ingerido, dá um efeito de anestesia. Tanto que quando eu corri em direção à porta, a mão do i****a puxou à minha e me atirou bruscamente contra a parede aonde tinha o interruptor, que com o baque, acabou desligando, deixando o banheiro escuro. Prontos, antes eu estava mais calma, mas agora o meu sensor de medo foi activado e o meu coração não desmente, isso não vai, n******e acontecer! Apenas as leds inseridas nos espelhos fazem o lugar ficar um pouco iluminado ainda. Mas é um tanto assustador. - Me solta! - grito, quando ele prende às minhas mãos e desta vez certifica-se de colocar os seus pés dentre os meus, me deixando sem movimento algum. - Shhh... - ele manda com a sua cabeça em meu pescoço, e eu me debato. Mas a força desse b****a, não permite nada. - Socorro! - grito desesperada. - Pode gritar. - ele sussurra no meu ouvido e eu já quero vomitar e já sentia minha garganta inflamar, avisando que às lágrimas que estou segurando querem sair. - Socorro! - grito mais alto e em resposta ele aperta seu corpo ainda mais ao meu. O que me imobiliza mais ainda. Eu fico assistindo histórias de serial killers todo o santo dia, no YouTube, e acabo fazendo o quê, subindo no Rolls Royce de um gato que parece ser simpático, logo no mesmo dia após o conhecer, cujo tem um amigo que claramente é um e********r. É isso que ele está tentando fazer... me estuprar. E eu não fiquei dezenove anos de idade escrevendo minhas fics na cabeça, para acabar assim! Deus pai... - O som está alto lá fora, ninguém escuta você. O banheiro está trancado, sou apenas eu e você. - a sua fala, me seca internamente e deixa o meu corpo todo trêmulo, ele fala e abocanha o meu pescoço de uma forma porca, possessiva. Tão nojento! - Soco... - no mesmo instante ouço um clique na porta. Alguém entrou. Aleluia, amém! - Socorro! - grito outra vez, com os olhos fechados. Tentando não sentir sua boca em meu pescoço. - Mer... - sinto ele ser afastado bruscamente de mim, e em seguida gemer de dor, antes mesmo de terminar o seu xingamento. Deus! Obrigada. Suspirando fundo, clico no interruptor acedendo a luz. E meus olhos foram a lua quando viram quem acabara de me ajudar. - Você está bem? - não creio! Que voz! Quanta beleza! Que homem... Preciso dizer que fiquei muda, ou vocês já sabem? Olho para baixo, e vejo o nojento do Christopher, com o nariz e a boca ensangüentados e imobilizado no chão, como se estivesse desmaiado, mas não está... Quanto tempo eu demorei para ligar o interruptor? Ele está deformado, literalmente. - Levem ele daqui discretamente para a delegacia. - sua voz é calma, porém um tanto autoritário, e que fez a minha pele ruborizar mais ainda e arrepios se manifestarem por todo o meu corpo. Não sei se é apenas pela voz, ou por ele mesmo ou pelo seu cheiro. Homens... seguranças... Cujo eu não tinha notado a presença, e de forma acertiva e brusca, levam o nojento daqui. Meu coração ameaça sair pela boca, e piora tudo quando o seu olhar azul, volta ao meu após os seguranças terem saído com ele. Seu olhar é tão... poderoso! Agora ele não fala nada, apenas me analisa, fixamente. Um olhar minucioso e um tanto torturante que me faz corar bruscamente. Rapariga, acorda! - Eu aguardo lá fora. - ele diz num tom, que não permitia uma resposta, qualquer. Era como um aviso. Ele disse saindo e os meus olhos o seguiam fascinada. Que p***a aconteceu? Depois de um tempo em transe, me dirijo a copa e jogo água em torno do meu pescoço, que está marcado. - i****a! - esbravejo enojada com aquele ser vivo, e pego o sabão líquido e esfrego aquela área com força, porque eu estava me sentindo suja naquele local. Não achei suficiente o tanto que me esfreguei, mas já doía e estava toda avermelhada naquela área, então parei. Peguei um papel e limpei o local molhado. - Tinha que estragar o meu dia. - murmuro, pegando o celular para ligar para a Ika. Que sei que estuprada, ela não foi e nem será. Mas vai saber. - Boa! - reclamo vendo que cai na caixa postal. Entro no w******p e ela tinha mandado um áudio. - Estou saindo com o Jonathan! Acho que só voltarei mais cedo para o hotel, curte muito por mim, você vai ficar bem! Beijo! - com certeza ficarei bem. Claramente fiquei bem, Ika. Vou ter que apanhar Uber à essa hora, e quase fui estuprada. Pego as minhas pastilhas de menta e coloco umas 3 na boca, talvez assim a minha mente volte a funcionar como deve ser e saio do banheiro. E para a minha surpresa, sim, ele me esperou.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR