MATHEUS NARRANDO...
Fim de plantão por hoje, depois de quase 18 horas em operação de pacificação na rocinha.
Meu nome é Matheus, eu tenho 28 anos e sou o primeiro comandante do Bope do Rio de janeiro, minha missão?
Acabar com o tráfico de d***a do Rio de Janeiro!!!
Em 5 anos de profissão, eu já tive diversas conquistas, inclusive a cabeça do dono do Morro do Pantanal.
E foi derrubando muita favela, prendendo muito traficante que eu conseguu subir dentro do batalhão.
O sistema é falho, o poder é falho, mais isso não nós impede de fazer justiça.
Como eu moro a poucos quarteirões do centro do Rio, eu costumo ir andando para o trabalho, mais justamente naquele dia, eu resolvi ir de carro por causa do m*l tempo que estava.
E eu parei o meu carro em uma rua lateral do batalhão, era uma rua parada, com pouco movimento.
Eu sai do batalhão era por volta de 00:30 e de longe pude ver um casal se pegando naquela rua.
— Matheus: Falta de respeito do c*****o. — Eu disse quando ia passar por eles.
Só que algo me chamou a atenção, a menina estava chorando, chorando baixo, as mãos dela batiam nas costas do cara e com certeza alguma coisa estava errada.
Eu tirei a a**a da cintura e coloquei na costas do cara.
— Matheus:Tira a mão dela c*****o. — Eu gritei.
— Sai fora, é a minha mulher. — Ele respondeu fechando a calça dele.
A menina estava totalmente desesperado, o cheiro de álcool era forte, eles estão bêbados
— Não parece que é sua mulher.
— Fala pra ele Carol, fala pra ele. — Ele gritava.
A minha a**a estava no peito dele, se ele ciscar eu atiro.
A menina estava desesperada, ela caiu de joelhos no chão, com falta de ar e eu reconheci o que estava acontecendo com ela.
Ela estava com uma crise de ansiedade, alguns parceiros de profissão sofrem com essa doença.
Eu fiquei parado olhando para ela, pensando em como ajudar ela e por um descuido o tal cara correu.
— Matheus: Você está bem moça? — Eu disse abaixando na frente dela
— Matheus: Ele chegou a fazer algo com você?
— Matheus: Como é o seu nome? Você está sozinha?
Ela não falava nada, a roupa dela estava na cintura, com os s***s de fora, ao lado dela estava uma calcinha rasgada que provavelmente era dela.
— Me tira daqui. — Ela disse chorando tentando arrumar a roupa dela.
Eu não pensei duas vezes, eu tirei a minha camiseta e coloquei nela.
Jamais eu deixaria uma mulher dessa forma, jogada na rua, após uma suposta tentativa de estrupo.
Sem jeito eu peguei ela no colo, peguei a chave do meu carro, destravei o carro e coloquei ela no banco do passegeiro.
Eu não fazia noção pra onde levar aquela moça.
— Matheus: Pra onde eu te levo? — Eu perguntei e ela ficou olhando para a janela.
— Matheus: Você quer ir pro hospital? Pra casa alguém? Pode ser na sua casa também, só você me dizer onde é.
— Não, na minha casa não, por favor, me leva pra um lugar aonde não vou ver ninguem.
Eu não tenho o hábito de levar mulher para a minha casa, eu nem sei se isso era o correto a se fazer agora.
Mais ela estava abalada, ela estava precisando de uma rede de apoio agora.
— Matheus: Como é o seu nome?
— Ana Carolina. — Ela respondeu.
— Matheus: Eu sou o Matheus, eu vou te levar para a minha casa e lá você pode decidir o que fazer tabom. — Eu disse e ela concordou com a cabeça.
Assim eu fiz, eu dirigi até o meu apartamento, ajudei ela a sair do carro e apertei o elevador de serviço, para não correr o risco de ninguem ver ela daquela forma.
Assim que abri a porta, ela entrou de cabeça baixa, sem reparar em nada...
— Matheus: Você quer tomar um banho?
— Ana Carolina: Posso?
— Matheus: Pode, eu vou te dar uma troca de roupa minha limpa, acho que deve ser mais confortável do que essa roupa molhada.
Fui até o meu quarto, peguei uma cueca, um shorts com elástico na cintura e uma camiseta mais larga.
— Matheus: O banheiro fica aqui, acho que essas roupas vão ficar boa em você.
Ela entrou no banheiro e eu pude ouvir o barulho do chuveiro.
O que você pensa que está fazendo Matheus?
Isso pode dar m***a, essa menina pode me acusar de querer estuprar.
É melhor eu levar ela para uma delegacia mais próxima, uma delagacia da mulher talvez.
Esperei ela sair do banheiro e chamei ela.
— Matheus: Acho melhor eu te levar para a delegacia, você precisa abrir um boletim de ocorrência.
— Ana Carolina: Não, por favor eu não quero. — Ela disse e eu cocei a cabeça.
— Ana Carolina: Eu não quero te incomodar, você pode me emprestar o seu celular para eu avisar a minha amiga.
— Matheus: Claro.
Eu entreguei o celular pra ela e ela rapidamente digitou uma mensagem.
— Ana Carolina: Os meus pais não podem saber o que aconteceu,
— Matheus: Eu não posso te deixar aqui, isso pode complicar pra mim.
— Ana Carolina: Eu te entendo.
— Matheus: Ele chegou a fazer alguma coisa com você?
— Ana Carolina: Não, se você tivesse chegado 1 minuto depois, o pior teria acontecido.
— Matheus: Como você foi parar naquela rua?
— Ana Carolina: Eu estava comemorando o meu aniversário naquela balada nova que abriu, conheci ele lá dentro e ele me chamou pra fumar um cigarro.
— Matheus: o****o do c*****o, você sabe o nome dele?
— Ana Carolina: Ele se apresentou como Robson.
— Matheus: Eu vou achar ele, preciso fazer algumas ligações e enquanto isso pensa em um lugar onde eu possa te deixar.
Ela se sentou no sofá segurando o rosto com as mãos e eu fui pra cozinha tentar achar esse cara na internet.
Mandei o nome e a característica fisíca dele para alguns amigos e quando voltei para a sala, ela estava dormindo no sofá, com as pernas cobertas com a mante que tinha no sofá.
— Matheus: c*****o, e agora?
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso g***o de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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