EPISÓDIO 11

1349 Palavras
Vito Meu dia começou acordando de ressaca e lamentando minha decisão de fugir dos meus problemas na noite anterior, porque quando cheguei em casa eles só tinham aumentado. Melodie deixou meu pai muito bravo, aparentemente ela disse um monte de bobagem. Ele não está acostumado, nenhuma mulher que já morou em nossa casa ousaria fazer isso. Nós, sendo seus filhos, não ousamos, pois ficar calados nos mantém vivos e a salvo de uma surra quando se trata dele. Hoje não tenho tempo para ela nem para suas bobagens, tenho coisas para fazer. Meu pai tem trabalho para mim e trabalho é um código que significa que algumas pessoas devem ser retiradas do planeta. Não sou o filho mais velho, por isso recebi essa tarefa nos negócios da família. Ser um atirador perfeito é o meu trabalho e eu estaria mentindo se dissesse que não amo o que faço. Eu tenho o poder final sobre quem vive e quem morre. Se eles quebrarem as regras, então eles me chamam para consertar a situação. — Pai. Saúdo meu pai quando ele entra em casa. Ele está ao telefone e tudo que consigo é um aceno de cabeça. Perdi o jantar e já é muito tarde, só quero um banho e ir para cama. A festa da noite passada me afetou. Fora dos rosnados de meu pai, o lugar está quieto. Abro a porta para o que sempre foi chamado do lado infantil da casa. Embora eu seja o único que ainda mora aqui e não seja mais uma criança, ainda o chamamos assim. Meu pai nos manteve longe dos negócios e do que acontecia na casa até que tivéssemos idade para entender. Eu olho pela porta aberta, mas Melodie não está em seu quarto e meu coração dispara. Espero que ela não tenha fugido. Ela não pode ter escapado sob meus cuidados. Continuo pelo corredor e vejo que ela também não está no banheiro de hóspedes. — Melodie? Eu chamo ela. — Onde você está? Mer*da, eu serei um homem morto se ele se for. Abro a porta do meu quarto e a vejo sentada na minha cama. Seus olhos estão vermelhos de tanto chorar e ela parece chateada. — Onde você esteve? Ela me pergunta, levantando a voz. — Você deveria me levar para ver meu pai. As lágrimas saem e desta vez ela não faz nada para escondê-las de mim. Está chateada. Eu disse a ela que a levaria, mas estava muito ocupado com o trabalho. Na verdade, foi o pior trabalho que já tive e já remexi na me*rda em uma fazenda de porcos. — Desculpe, podemos ir amanhã. Não é o fim do mundo. — E se ele não chegar até amanhã, Vito? Ela me diz em voz baixa, com seu ombros caídos. — Não fale assim, Melodie, Sam teria me ligado se algo estivesse errado. Ela não visitou Luigi hoje e eu sinto uma pontada de culpa. — Eu levo você amanhã. Estou muito cansado para ir agora. É noite e não teríamos permissão para vê-lo. Ela cruza os braços sobre o peito. Seu cabelo está bagunçado e seu rosto está vermelho de tanto chorar, mas mesmo nesse estado ela está linda. Esses olhos são como criptonita, me deixando fraco toda vez que os vejo. Eles também tornam outras partes do meu corpo rígidas, o que é um problema. — Você é como todos os homens da Cosa Nostra. Tudo vem antes da família, mas para mim meu pai é tudo. É o mais importante. Preciso ver ele, Vito. Ai está. Ele não me conhece e definitivamente não sou como meu pai ou Marco. — O que você quer, Melodie? Eu pergunto para ela. — Eu não posso fazer nada. Eles me obrigaram a tomar conta de você. Tento olhar para o rosto dela, mas tudo que consigo ver é que o jeito como ela cruzou os braços faz com que seus sei*os subam, deixando um lindo decote no V da blusa. — Quero ter minha vida de volta, quero voltar para casa, para a Sicília. Eu quero que meu pai fique bem. Você não precisa cuidar de mim, Vito, eu posso cuidar de mim. Eu atirei no meu sequestrador! Eu fiz isso, não preciso de segurança. Melodie não está acostumada a uma vida onde ela não consegue o que quer. A maioria das mulheres na organização cresce mimada. Não é culpa delas, mas de seus pais. — Nem sempre conseguimos o que queremos, Melodie. Não é desse jeito que funciona. Você precisa amadurecer. — Levo você para ver ele amanhã. — Não sou uma pirralha, Vito. Ela diz séria e sem o alvoroço emocional de antes. — Não sou uma menina mimada, não precisa falar comigo como se eu fosse. Você me perguntou o que eu queria e eu te disse. Não quero bolsas Gucci ou joias caras. Amo minha família e um pouco de respeito, acho que não é pedir muito. Ela diz com voz bem calma e lágrimas escorrendo pelo rosto — Você e sua família podem pensar o que quiserem de mim. Não vou me casar com nenhum homem, para o poder da minha família ser dividido ao meio. Não há como isso acontecer. Eu preferir morrer. Inquestionavelmente ela pode morrer se não começar a seguir as regras. — Você não pode escolher, Melodie. Então, se você quer morrer, aja novamente assim na frente do meu pai. Você tem que entender que aqui as coisas são diferentes, você não está em casa. E a maneira como seu pai fazia as coisas é errada. — Meu pai disse que eu poderia escolher com quem me casar, então vou fazer isso. Ela olha nos meus olhos. — E será por amor, não pelo poder das máfias. O amor? Isso é realmente engraçado. Não negociamos com amor, somos criminosos. Eu rio de sua ingenuidade e balanço minha cabeça. — Você não conheceria o amor se ele mordesse sua bun*da sexy, Melodie, você parece uma criança e caso você não tenha olhado ao redor, não há muito amor em nosso mundo. Pode voltar para o seu quarto e para a sua cama. Deixo ela ali e vou para o meu banheiro, abro a torneira e tiro a roupa. Ela está chorando, posso ouvi-la levemente acima do som da água, mas não há nada que eu possa fazer. Deixá-la chorar pode ser o melhor. Ela tem que aceitar que as coisas não são as mesmas aqui. Não posso fazer nada para melhorar isso, na verdade, as coisas podem piorar se Luigi morrer. Tomo um banho para tirar a sujeira do dia e entro na água para aproveitar um pouco. O vapor e o calor me relaxaram e estou mais do que pronto para dormir quando saio do banho. Quase me cago quando vejo que Melodie ainda está na minha cama e estou nua como no dia em que veio ao mundo. Ela não tem nada para se agarrar. Para se proteger, mas ela não vacila. Oh, graças a Deus: ela está dormindo. Ela está dormindo na minha cama, que dia*bos! Eu fico lá e espero para ver se ela está acordada. Ou será que ela me viu, e está fingindo? Mas não, ela está dormindo profundamente na minha cama. Eu poderia ir dormir no quarto dela, mas tenho o problema de não poder ficar nele. Então eu prefiro dormir na cadeira. Foda-se, coloco uma boxer e tento acordá-la. A única coisa que consigo com essa tentativa é fazê-la se mexer mais na minha cama e se aconchegar nos meus lençóis. — Melodie. Eu sussurro, tentando acordá-la gentilmente, mas ela está profundamente adormecido. Mer*da. Pedi para ela para ir para o quarto dela e ele não conseguiu nem seguir uma instrução simples. Bem, este é meu quarto e minha cama, então vou dormir nela. Com ou sem ela. Eu puxo as cobertas para ficar do lado errado da minha cama. O travesseiro não está certo, então eu o afofo e me afasto dela. A última coisa que preciso é acordar com a minha ereção tocando a sua bun*da.
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