Na manhã seguinte, acordei com a luz do sol entrando pelas cortinas de Amanda. O quarto dela era amplo, moderno, mas de alguma forma aconchegante. O cheiro dela ainda estava impregnado nos lençóis, e por um momento, me permiti apenas ficar ali, observando o teto, sentindo o calor do corpo dela ainda próximo ao meu. Amanda dormia ao meu lado, a respiração calma, os cabelos espalhados no travesseiro. Ela parecia vulnerável. Sem a armadura que sempre carregava, sem o olhar afiado e desafiador. E, naquele instante, percebi que eu também havia abaixado minhas defesas. Meu braço estava ao redor da cintura dela, como se meu corpo naturalmente procurasse segurá-la ali. Era estranho. Eu não era do tipo que dormia abraçado, que buscava esse tipo de proximidade. Mas com Amanda, era diferente. Des

