O homem encontrou você chorando no canto de uma sala, Cassandra, não precisa fingir agora.
— Ah, sim, desculpe. Ele me deu um sorriso tímido. Meu nome é Domenico, mas pode me chamar de Dom. Sou o chefe de segurança de Luca.
Ah, as armas dos dois lados do peito faziam sentido agora, mas, para que o maluco psicopata da montanha precisava de segurança?
Eu balancei a cabeça em silêncio.
— Porque você não vem comigo?
Olhei para o prato quebrado no chão, para o molho de tomate que manchava a parede e o chão, de uma cor tão próxima do sangue.
— Eu preciso limpar aqui.
Por que isso me incomoda? Eu ia embora amanhã e nunca mais voltaria.
Ele deu alguns passos lentos na minha direção.
— Não. Agora você vem comigo e vamos tomar um drink e bater um papo, ok?
Olhei para ele silenciosamente.
