continuação..
Álvaro Narrando
Tava ali pra experimentar algo diferente. Estacionei com cuidado, descemos, e logo senti aquele cheiro de fritura, cerveja, gente falando alto, risada. Nada a ver com a realidade que costumo frequentar, mas me fez sentir vivo.
— Pronto, chegamos. — Alessandra abriu um sorrisão. — Consegue encarar?
— É claro. — menti, mas de jeito positivo. Na real, eu tava ansioso, porém animado. — Bora lá.
Pegamos uma mesa mais no canto, ela me ajudou a arrastar duas cadeiras. O garçom veio, suado, mas simpático, e nos recebeu:
— Boa noite, casal. Vão querer o quê?
Casal. Fiquei sem reação por meio segundo, e Alessandra também riu baixinho. Eu assenti, tranquilo:
— Duas cervejas, por favor. E um cardápio de petiscos. Pode ser?
Ele anotou, saiu correndo atender outra
