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1521 Palavras

Lívia Narrando Desci do carro do Gabriel com uma sensação estranha de frustração. Eu esperava que, depois de tudo que rolou, a gente fosse terminar a noite juntos, mas não rolou. Ele ficou nesse mistério de “não posso te levar na minha casa” e “vamos pro motel”, e eu não curto motel, então acabou cada um pro seu lado. Tava tão empolgada pra dormir agarradinha, mas fazer o quê, né? Quando passei pelo porteiro do prédio, soltei só um “boa noite”, sem parar pra conversar, cabeça a mil. Subi no elevador com os braços cruzados, me olhando no espelho e pensando que a noite podia ter terminado bem melhor. p***a, eu tava louca de vontade, ainda com o cheiro do cara grudado em mim, o gosto dos beijos dele na boca, mas nada. Ele me larga aqui, e segue pro canto dele. Fico me perguntando: “Qual é,

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