71

1643 Palavras

Alvaro Narrando Assim que pegamos o elevador até a cobertura, ela se encostou no canto, abraçando o corpo, tremendo. Eu tirei o paletó e coloquei nos ombros dela, sem saber mais o que fazer. — Vamos chegar em casa, te dou um remédio, chamamos um médico, o que você quiser. — murmurei. Ela confirmou, respirando, tentando se acalmar. Chegando no apartamento, abri a porta e a levei até o sofá. Ela se deixou cair ali, exausta, e começou a chorar de novo: — Pai, eu nunca passei por isso... eu sempre dirigi de boa... nunca pensei que fosse estar na mira de uma arma. Sentei ao lado dela, passei o braço pelos ombros: — Sei, filha. Mas esse mundo é c***l, e a cidade tá perigosa. Daqui em diante, eu não vou mais te deixar andar sozinha por aí. Já contratei uns seguranças. Cê precisa se sentir p

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR