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1619 Palavras

Arcanjo Narrando  O sangue subiu pra minha cabeça num piscar de olhos. Aquele moleque rindo enquanto mostrava o celular da Lívia foi o estopim. Eu já tava puto pelo roubo sem permissão, mas descobrir que era justamente o carro dela? A loirinha que eu tô pegando, a mesma que me deixa doido de t***o e de carinho? Foi como acender dinamite. — Cês tão de s*******m, p***a? — berrei, avançando no garoto que continuava rindo. — Me diz que vocês não tão brincando com a minha mina, c*****o! O moleque arregalou o olho, mas ainda zombava, falando de “madame gostosa” e que ela chorou pedindo pra não morrer. Sem pensar duas vezes, soltei um soco tão violento que o maxilar dele estalou. O barulho ecoou na viela. Ele caiu de lado, cuspindo sangue, e eu não parei. A raiva borbulhava, e cada palavra q

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