P.O.V. Dante
O homem não faz o que eu mandei, ele permanece com a mão presa no cabelo dela.
Vou até ele em passos lentos. Ele a solta e tenta me acertar um soco, mas sou mais rápido. Soco o rosto dele e dou com sua cabeça na bancada.
Um chute na barriga e ele cai no chão sem ar. Piso em seu rosto, deixando ele abaixo do meu pé.
__ Não seja um covarde. Se levante! - meu irmão faz o que eu mandei.
Félix sempre foi um covarde. Ele era quem mais sofria na mão do meu pai. Nunca fazia o que ele mandava.
Pego minha arma assim que dois seguranças cruzam a porta. Atiro em um deles, diretamente na cabeça.
O outro se esconde, saindo da mira da minha arma.
Algumas mulheres gritam, fazendo a minha cabeça doer.
Piso no rosto do homem abaixo de mim. Dou mais um chute no rosto dele o fazendo desmaiar.
Dou uma breve olhada em Valentina. O olhar dela é de assustada, lágrimas saindo de seus olhos e manchando o delicado rosto.
Não precisei de muito para descobrir o que meu irmão tem aqui. A verdade é que eu não me importo. O que Félix faz ou deixa de fazer não é da minha conta.
Valentina me deu muito prazer. Quero ela todas as noites, quero usar seu corpo para o meu prazer.
Alguns dos meus seguranças entram no local. Aviso a um deles o que deve ser feito.
Pego o meu irmão pelo colarinho da camisa e o arrasto até uma sala. Jogo ele no chão e tranco a porta.
__ O que foi p*rra? - ele grita se levantando.
__ Você tocou nela? Tocou na Safira? - não deixo ele saber que sei a verdade.
__ Ela é minha pr*stituta, não? - ele sorri.
Dou um soco em seu rosto, fazendo ele ir ao chão. Pego meu irmão pelo pescoço e jogo a cabeça dele contra a mesa.
__ Vamos as regras. Você me conhece muito bem e sabe como eu sou, então as obedeça direito, ok? Eu gosto de estar com a Safira, e vou ficar com ela quantas vezes eu desejar, entendeu? E por conta disso, não quero que mais ninguém toque nela.
Pego os dedos dele, que eu sei que tocou nela. Pego uma faca e arranco os dois fora.
Félix cai no chão, sangrando e chorando. Apenas observo ele da o show dele, como sempre fez.
Não quero matar o meu irmão, isso faria a minha mãe triste, mas ele me irrita além da conta.
__ Entendeu como as coisas funcionam agora? - ele assente rapidamente - seu eu descobrir que alguém tocou nela além de mim, eu mato a pessoa e depois você.
__ Maluco! - não dou ouvidos ao que ele diz.
Vou até a porta e a abro. Olho para trás para ver como meu irmão pode ser patético.
__ Está avisado!
Volto para a parte da frente da boate. As mulheres estão em um canto, tem uma mulher conversando com elas.
Meus seguranças já limparam todo o local. O homem que tocou na Valentina está afastado, bebendo alguma coisa do bar.
Chama um dos meus seguranças com o dedo. Ele vem rapidamente ao meu encontro.
__ Quero que você dê um corretivo nele. O aviso está dado, não é para tocar na garota
__ Sim senhor!
Puxo Valentina pela cintura. Ela me olha com medo, seu corpo inteiro treme de medo.
Passo meu polegar pelo seu rosto. Alguma coisa nela me deixa louco, completamente obcecado.
__ Por que ficou com o meu irmão? - aperto seu pescoço.
__ Eu... - seu olhar é vazio.
Então entendo o que ela deve estar querendo. Sair daqui deve ser tudo que ela quer, e me usar parece ser uma ótima ideia.
Pego uma sacola e dou em sua mão. Valentina me olha um pouco confusa.
__ Quero que coloque, busco você daqui a pouco - ela assente.
Saio da boate e volto para o meu carro. Ascendo um cigarro e fico observando a entrada.
Eu deveria simplesmente desistir disso e não me envolver, mas Valentina me deu prazer como ninguém jamais fez.
Quero ter ela ao meu lado, e não vou desistir assim tão fácil.
Tom escolta ela até o meu carro. Dou um sorriso ao ver como está perfeita naquele vestido.
Abro a porta e ela entra. Coloco uma mão em sua perna. Valentina me olha questionadora, mas prefere não perguntar nada.
Demoraria algumas horas de carro até que chegássemos na minha casa. Depois de um tempo, ela dorme, com a cabeça encostada na parede.
Assim que chego na minha casa eu saio do carro. Pego seu corpo adormecido nos braços.
__ Sua mãe está aí - Lian me avisa assim que eu ponho os pés no quintal.
__ Acho que sei o motivo.
Assim que passo pela porta, minha mãe aparece. Ela olha para a mulher nos meus braços e faz uma pergunta silênciosa.
__ Posso saber o que está acontecendo? Quem é ela?
Valentina se move nos meus braços e abre os olhos. Subo as escadas sem responder a minha mãe.
Abro a porta do meu quarto e coloco ela dentro. Pego a chave e a tranco do lado de dentro.
__ Dante - ouço seus gritos - não me deixa presa aqui!
Não me importo com o que ela diz. Agora que a tenho nas minhas mãos, não vou deixar ela sair nunca mais.
***
Minha mãe me olha de forma cautelosa. Ela o que eu fiz com o Félix.
__ Eu não acredito nisso, Dante. Como pode fazer isso com seu irmão? Quer destruir o que nos restou da família?
Me levanto e me sirvo com um pouco de bebida.
Nossa família de afastou a muitos anos atrás, quando meu pai ainda era vivo. Meu pai foi para um lado, e o resto da família para o outro.
Sempre desconfiei que meu tio pudesse ter algum envolvimento com a morte dele. Mas até que eu tenha certeza, não posso fazer nada sobre isso.
__ Ele tocou no que é meu. E isso eu não permito.
__ Você é igualzinho ao seu pai - ela também se serve com a bebida - vou ficar para jantar.
__ Tudo bem! - vou até meu computador.
Esses dias que fiquei fora, acumulou muito trabalho para mim. Suspiro e começo a trabalhar.
__ Ainda não me disse quem é a mulher que trouxe hoje - vejo Naomi da um sorriso - gosta dela?
__ É uma pr*stituta.
Se eu contar a verdade para se minha mãe ela surta. Não quero ter que discutir com ela agora.
__ Sério? Não me pareceu - dou de ombros.
Franzo o cenho ao ver a tela do computador ficar preta. Logo meu celular toca.
Isso é um aviso de emergência vindo diretamente da Bianchini Enterprises. Alguém está invadido a minha empresa.
__ Fique aqui é não saia.
__ Como assim? Dante!
Guardo meu celular e corro até a garagem. Chamo alguns dos meus seguranças. Mando Lian acelerar até a minha empresa.
Seja lá quem fez isso, vai pagar com a vida. Filhos da p*ta!
Assim que chegamos em frente ao prédio eu saio do carro. Logo na entrada, posso ver 3 corpos dos meus seguranças.
Pego o elevador para o último andar. Está tudo revirado, coisas quebradas, alguns corpos no chão, além de está um pouco escuro.
__ Ligue o gerador! - dou a ordem para alguns deles.
Entro na minha sala e vejo as coisas quebradas. Coloco a mão no meu computador e vejo que está quente.
Dou um soco na minha mesa ao sentir raiva. Eles conseguiram levar alguma coisa importante, disso eu tenho certeza.
__ Ajuda - sigo o som da voz.
Abro a porta do banheiro. Minha secretária está com a mão na barriga vazando sangue.
__ O que aconteceu aqui?
__ Eram muitos homens, todo as armados. Eles pegaram alguma coisa do seu computador - fecho meus olhos.
Atiro na cabeça dela e seu corpo cai no chão.
__ P*rra! - chuto uma cadeira para longe.
Quem teve a audácia de me atacar dessa forma? Preciso mostrar para esses imbecis o que acontece quando alguém toca em algo que é meu.
Assim que as luzes se ascendem, vou até o meu computador. Verifico tudo que tem nele, mas não da para distinguir o que realmente foi levado.
Dois dos meus seguranças entram carregando um homem. Ele é jogado no chão de forma brusca.
__ Achamos um deles - me levanto e vou até eles.
Acerto seu rosto com um soco poente. Um dos seus dentes voa para longe. Sangue escorre de sua boca.
__ O que querem?
__ Vai precisar de mais do que um soco para me fazer falar - ele sorri debochado.
Dou um chute em sua barriga fazendo ele deitar no chão. Começo uma sequência de chutes diretamente em seu estômago e costela.
Pego uma faca e finco ela em seu ombro. Me sinto satisfeito ao ver ele se contorcer de dor. Giro ela em sua pele e sorrio perverso.
__ Temos muito tempo para nos divertir - sorrio de lado.
__ Fui enviado pelo Kent, ele que mandou nos virmos - esse não aguenta uma t*rtura. Não preciso de muito para acreditar nele. Sei muito bem quem é.
Atiro no pescoço dele. O vejo se engasgando no próprio sangue antes de morrer.
Kent... Um velho inimigo. Ele foi preso, eu quem colocou ele lá. Acho que meu inimigo declarado está de volta, e provavelmente quer me matar.
Imaginando o que ele quer, volto para o computador. Balanço a cabeça em negação ao ver que é o que imaginei.
Dinheiro, foi isso que ele roubou de mim.
__ Lian - ele me olha - mande todos se prepararem, vamos fazer uma visitinha a uma pessoa, a moda antiga.
Se o Kent acha que vou recuar está muito enganado. Continuo a mesma pessoa, talvez até pior.