Luana Pierri
Não ouso desviar meus olhos do VK. Olho em seus olhos e tudo que vejo é ódio, tento procurar uma justificativa para o que ele está fazendo comigo e tenho vontade de me bater quando penso nisso.
Nunca haverá justificativa para uma agressão, estupro, tortura psicológica ou qualquer tipo de violência que um homem venha cometer contra uma mulher, nunca! Nunca tente procurar justificativa.
— Mano solta a mina! Deixa ela ir. — Escuto a voz do L7.
Meu couro cabeludo tá doendo pela sua agressividade e pela força que ele tá puxando meu cabelo, sinto uma vontade imensa de chorar pela vergonha e humilhação que eu to passando, nunca pensei que ia passar por tal situação.
—Não se mete nisso L7! Isso é assunto meu! Você não tem que se meter. — Uma fúria gigante toma conta de mim ao ouvir ele fala de mim como se eu fosse uma mercadoria
Empurro o VK com toda a minha força fazendo ele se desequilibrar e dá um passo pra trás, ele surpreso com a minha atitude solta o meu cabelo e eu aproveito para voar pra cima dele.
Dou um tapa na cara dele que chega a doer a minha mão.
— Você nunca mais encosta essa sua mão nojenta em mim, tá me ouvindo ? — Grito e começo socar seu peito.
A essa altura o baile todo já está em completo silêncio, todos prestam atenção na nossa briga e tenho certeza que amanhã vai tá tudo na página de fofoca da CDD.
Sinto braços fortes me puxar para longe e percebo que é o L7, grito tentando sair dos seus braços.
— ME SOLTA!! — O som do tiro faz tudo parar ao meu redor, eu só consigo ver todo mundo correndo e uma Rebeca desesperada tentando falar comigo.
— LUA! Tá tudo bem! — Ela me abraça segurando minha mão. — Vem, vamos pra casa!
— Ela vai comigo! — Tremo ao escutar a voz dele.
— Deixa a mina ir cara, depois tu vai ser cobrado! — L7 tenta convencer ele a me deixar ir.
— f**a-se, ela tá na minha favela! No meu baile e vem me desafiar? — Fala e já vem puxando meu braço.
— Me solta VK, me deixa ir pra minha casa!
— Solta a minha irmã seu ridículo, L7 faz alguma coisa. — Rebeca tenta me puxar mais o L7 pega ela no colo levando ela pra longe.
TRAÍRA ESSE L7 NÉ ?
Sinto uma vontade imensa de matar o VK, o que esse monstro vai fazer comigo ?
— Agora meu papo é contigo. — Fala e sai me puxando em direção a alguns carros, então ele abre a porta de um carro preto e me joga dentro.
Depois da a volta no carro e entra fechado a porta com força, tenho certeza que se ele fazer isso mais alguma vês a porta quebra ! Ele liga o carro e começa a dirigir em alta velocidade pela favela.
A sorte é que as ruas estão vazias, acho que as pessoas ouviram os tiros e acharam que estava tendo uma invasão.
Quando chegamos ele sai do carro e dá a volta abrindo a porta e tenta me puxa pelo braço.
— Não precisa dessa agressividade, eu tenho pernas e vou usá-las! — Ele respira fundo e se abaixa o suficiente para ficarmos com o rosto bem perto um do outro.
— A p***a da minha paciência não tá boa com você tlg? Me desafia de novo pra você vê! Não vai ter GG dessa vez .— Ele se afasta e eu me levanto do carro.
Ele pega no meu braço me arrastando pela rua, na nossa frente tem uma casa linda, a fachada na cor azul è bem arrumada, diferente de todas as casas da favela, tem uns quatro vapor tudo armado na frente da casa.
— Ninguém entra aqui formiga! Qualquer coisa chama no rádio. — Ele fala passando rápido pelos caras e abrindo a porta da casa me empurrando e depois trancando a porta atrás dele.
Seu olhar sobre mim é como brasa, chega a queimar a minha pele, a tensão chega a ser palpável e a angústia da dúvida acaba comigo.
— VK, porquê eu estou aqui? O que eu te fiz ? — Ele continua me olhando e não fala nada.
Então eu começo a olhar o seu perfil, VK é um homem n***o e forte, seu corpo é espetacular e sua postura é de um homem que sempre está em alerta.
Ele então desvia sua atenção de mim e anda até uma mesinha que tem uma garrafa de whisky abrindo e levando até a boca tomando como se fosse água.
— VK! — Grito chamando sua atenção, ele me olha com a sobrancelha arqueada, deve está puto pela minha audácia de gritar com ele. — Porquê você me trouxe aqui ?
— Não grita. Já falei pra tu não gritar comigo caralho.— Rosna falando baixo.— Tu sabe o porque tu tá aqui, não se faz de sonsa. - OI ?
— Eu não fiz nada! Eu não contei pra ninguém sobre o assalto. — Falo tentando lembrar de alguma falha minha.
Ele fica em silêncio só olhando pra mim, tanto ele quanto eu estamos em pé e seu olhar vai do meu rosto até meus pés me analisando com firmeza.
— Tu conhece aquele Zé ruela? Porque você estava deixando ele te tocar daquele jeito ? — Meu cérebro para, eu tento me convencer que ele não fez essa pergunta.
— Seu show foi por causa do menino que eu estava BEIJANDO? — Altero a voz ao citar o beijo. — Eu não te devo satisfações VK! Você é o dono desse morro! E não o meu dono.
Quando eu percebo que sou jogada contra a parede, ele gruda seu corpo no meu. Seu olhar é duro e suas mãos estão em cada lado da minha b***a, me mantendo contra a parede .
Sinto seu p*u contra a minha barriga e instantaneamente minha calcinha fica úmida, infelizmente a Rebeca está certa.
Esse ódio todo é t***o, muito t***o acumulado.
— Tu tá maluco? Tá cheirando farinha? — Ele subiu a mão pelo meu cabelo e com força puxou o meu rosto pra cima.
— Vou te mostrar que tu tem dono! — Meu lado feminista que lute, mas hoje eu vou senta muito nesse macho.
VK enfia uma mão no meus cabelos e a outra mão ele deixou na minha b***a, seu aperto é firme me deixando arrepiada, ele faz questão de me mostrar o quanto está e******o roçando seu p*u em minha barriga.
— VK.— Gemo quando ele me ergue o suficiente para o seu p*u, fica em cima da minha b****a, a única coisa que nos impede de t*****r agora, são nossas roupas.
Puxo seu rosto em direção ao meu e o beijando, seu beijo é duro e exigente .
Não deixando eu ter tempo para pensar em nada, inesperadamente sua mão já não está mais na minha b***a e sim no botão do meu short o abrindo, quando ele tenta abaixar meu shorts seu rádio começa a apitar e uma voz chamando pelo VK totalmente desesperada faz o clima acabar.
Tento me afastar dele mas ele não deixa voltando a me beijando com fervor, tento esquecer do rádio mais o barulho continua.
— VK. — Ele tenta me beijar mas eu viro o rosto. — Seu rádio!
— Porra.— Fala e se afasta pegando o radinho e respondendo a outra pessoa gritando.
Eu juro que tentei prestar atenção na conversa dele, mas tudo que eu consigo imaginar é o monumento que está dentro da sua calça jeans entrando em mim com força.
Ele grita com a pessoa e parece está bem puto, saio do meu transe e começo a me arrumar, assim que ele para de fala no rádio seu olhar se volta para mim, tudo o que eu vejo em seus olho é desejo.
— VK, eu estou indo embora!— Tento passar por ele mais a missão falha assim que ele puxa pelo braço fazendo eu bater meu rosto em seu peito.
— Eu dei o papo, vou te mostrar que tu tem dono. Tu só sai daqui depois que amanhecer!
Ele se abaixa o suficiente para me pegar no colo, entrelaçou minhas pernas em sua cintura, ele me coloca deitada no sofá e continua em pé me olhando.
Observo cada movimento que sua barriga faz quando ele tira a camisa e depois a calça jeans. A visão que ele está me proporcionando é maravilhosa, minha b****a está formigando de t***o, chega a ser agonizante.
Ainda de cueca ele se inclina contra mim e me beija. Enquanto aperta a minha nuca de levinho me deixando molinha, meu Deus! Que macho é esse ?
VK faz uma trilha de beijos pelo meu pescoço me fazendo gemer, meu pescoço é o meu ponto fraco.
Agarro suas costas passando minha unha com força, para ficar a marca !
— Não...deixa marcado! — Ele chupa com força meu pescoço.— Ah. — Gemi, esfregando meu corpo localmente contra o dele buscando o alívio que eu desejo.
— Tu é minha c*****o! Eu te marco no lugar que eu quiser. — Eu até tento mandar ele parar, mas eu só consigo gemer.
Olho pra baixo vendo meu top faixa abaixado e ele chupando meu peito com força e com a mão ele aperta o outro enquanto se esfrega em mim como se estivéssemos fodendo.
Sinto aquele prazer gostoso se formando no meu ventre, começo a gemer alto e quando eu acho que vou gozar ele afasta, FILHO DA p**a.
— VK eu....
Então ele tira a cueca me fazendo ficar de boca aberta, é maior do que eu imagino.
Ele se afasta o suficiente para abrir o botão do meu shorts, arrancando shorts e calcinha juntos, rápido e fácil, amei !
Seu olhar está em minha b****a, ele nem pisca. Quando vou fechar as minhas pernas, ele impede, me olhando de cara fechada.
Então ele leva a mão até minha b****a e passa o dedo por toda a extensão da minha entrada úmida, em seguida leva o dedo até a boca chupando o dedo como se ali tivesse o melhor doce do mundo.
PUTA MERDA!!
— VK, me come ! — Imploro quase chorando.
Um sorriso sacana brota em seus lábios.
Sinto quando ele coloca a pontinha do seu p*u na minha entrada e começa a tirar e colocar repetitivamente, me provocando.
— Aaa. A cami.... Ahhhh. — Acabo gritando com a sensação maravilhosa de ser tão fodidamente preenchida
A sensação de preenchimento é maravilhosa o p*u do NK é grande e grosso, eu nunca tinha feito sexo com caras tão abençoado assim.
Ele não me dá tempo de me acostumar com o seu tamanho, e já começa a ir e vir com força e brutalidade, do jeito que eu gosto.
Arranho as costas dele com força quando ele atingi um lugar dentro de mim me deixando próxima ao orgasmo, p***a só uma pessoa conseguiu isso e nem foi tão rápido assim.
Começo a sentir aquela sensação maravilhosa se formando no pé da minha barriga, meu Deus, nunca foi tão rápido assim!
— Caralhoo. — VK rugiu quando minha b****a deu espasmos apertando o p*u dele.
Então eu gozei, loucamente, gemendo alto e logo em seguida ele g**o me enchendo de p***a, c*****o ele não usou camisinha!
Ele continua dentro de mim, mas logo sai e se deita do meu lado, ainda bem que o sofá é grande se não tínhamos caído no chão.
Eu juro que até tentei me manter acordada, mas o sono me pegou, eu só viro de costas e fecho meus olhos.