Capítulo 4
Pedro Henrique narrando
Eu estou com Amanda andando pelo morro, quando vejo Heloisa saindo com a médica de dentro da nova clinica, Heloisa e Samanta se aproxima de nós.
Pedro você deve lembrar da Samanta – Heloisa fala e eu encaro Samanta – Essa é a pequena Amanda que agora já está enorme.
Oi – Amanda fala sorrindo para ela
Oi princesa – Samanta fala sorrindo para Amanda – ela está linda e grande e está falando muito bem. – ela me olha – Boa tarde Pedro Henrique – eu chamo ele por todo seu nome.
Boa tarde Medica Samanta – eu respondo para ela.
Pedro – RK sai da boca e para – A médica já chegou – ele fala olhando para ela.
Samanta Henrique – Heloisa fala para ele.
Olá – ela fala para ele
Oi – ele fala meio desconfiado para ela. – Preciso falar com você lá dentro.
Eu pego Amanda – Heloisa fala pegando Amanda no colo.
Depois conversamos – eu falo.
Eu vou para dentro da boca junto de Rk.
Eu disse para Heloisa que não sei se seria uma boa ideia trazer essa médica para dentro.
Heloisa disse que ela é de confiança de Leila – eu respondo
Não sei, aquela vez ela te colocou para correr do hospital , eu me lembro muito bem.
Ela era uma médica fazendo o trabalhgo dela.
Trazer médicos de fora dessa forma, que já teve convívio com a gente e- Rk fala – não sei, pode ser perigoso.
O que aconteceu? Você não me chamou para falar sobre a médica , não é mesmo?
Não – Rk fala - estou quebrando a cabeça para desvendar isso.
O que é?
Você está atrás da filha do supervisor, esquece isso cara – eu falo – a garota deve está tão longe daqui.
Não , não pode está – eu respondo – o único registro de Joana Pedroso é na porcaria do nascimento e na porcaria do casamento, durante a data de nascimento dela e a data do casamento, ela é uma pessoa inexistente, ela nunca foi ao medico nem sequer estudou e muito menos abriu uma conta no banco, isso não é estranho?
Rk faz muito tempo que tudo aconteceu.
Eu sei – ele fala – anos já, eu sei disso, mas eu achei de novo esses arquivos na gaveta e resolvi ir atrás.
Essa garota nem deve está lembrando que a gente existe mais – eu respondo – e você está ai , pesquisando a vida dela. Quando ver você ainda que vai trazer essa garota que a gente nem sabe quem é do além cara.
Não – ele fala – eu ter achados esses papeis é um sinal e essa médica aqui dentro também.
Pronto, agora vai dizer que ela é a Joana? Sendo que Leila estudou com ela desde a infância? – eu questiono
Não descarto nada – ele responde.
Capítulo 5
Samanta narrando
Eu, Heloisa e Amanda fomos até a clinica e eu começo avaliar ela, seu peso, suas medidas e começo a conversar com ela e ela me respondia algumas perguntas básicas com respostas simples mas que já era suficiente para ver seu andamento.
Você não tem filhos? – eu pergunto enquanto sigo medindo Amanda.
Tenho Amanda que tenho o mesmo sentimento como mãe – ela fala – mas eu e Henrique a gente não quer ter filhos, acho que isso meio que estragaria a nossa relação.
Entendo – eu respondo – eu cuido de crianças, amo as minhas crianças, mas também não me vejo passando pelo processo da gravidez.
É isso mesmo – ela responde – engravidar, engordar, parir, enjoar, senhor não consigo me imaginar – ela fala rindo – e eu acho que nem o Henrique tem a vontade de ser pai, com certeza um filho estragaria a nossa relação nesse momento, quem sabe mais para frente – eu sorrio para ela.
Amanda está com um desenvolvimento ótimo, as medidas dela todas estão muito mais do que o esperado para uma criança com síndrome de down – eu respondo – é surreal.
Pedro se dedica de mais a filha – eu a encaro – Jessica era tudo na vida dele, eles tinha uma relação maravilhosa e ele faz de tudo por essa menina.
Da para perceber que ele é um ótimo pai, Amanda é super bem cuidada.
É sim – ela fala – ele é o sub do morro, mas ele já não está mais nos assuntos do morro como antes.
Eu olho para ela e dou um breve sorriso, o celular de Heloisa toca e ela sai para atender e eu fico brincando com Amanda, conversando com ela e vendo até onde ela estava desenvolvida, a gente pula, a gente dança e roda, coloco algumas atividades para a gente fazer que tinha ali, alguns jogos, desenho e ela vai fazendo tudo direitinho, ela tinha uma concentração impecável por mais que ela ainda tenha diversas limitações.
Papai – Amanda fala sorrindo e olho para trás vendo Pedro Henrique na porta.
Heloisa saiu para atender um telefonema.
Era Leila pedindo ajuda dela – ele fala – eu vim buscar Amanda.
A gente está quase terminando.
Não achei que começaria a trabalhar já – ele fala – achei que teria vindo apenas visitar.
Sua filha é um encanto, acabei que dei uma consulta e uma análise nela por cima, ela tem um desenvolvimento incrível para uma criança na idade dela, ela é muito esperta, parabéns.
Obrigado – ele fala. – eu faço o melhor por ela.
Você está de parabéns, você conhece as limitações da sua filha mas entende que com ajuda e aos poucos, podemos ir além e quebrar todas elas.
Eu preciso ir levar ela para minha tia – ele fala – vou precisar trabalhar.
Claro, mas antes eu queria dizer que eu gostaria de ver Amanda toda as tardes, queria trabalhar com ela os seus movimentos como fisioterapeuta e como fonoaudiologia também, tudo que a gente fizer mais, vai ajudar bastante.
É claro – ele fala
Ótimo, então a gente se ver amanhã.
Da tchau para tia Samanta – Pedro Henrique fala para amnada.
Tchau. – ela diz sorrindo
Tchau minha amada – eu falo sorrindo.
Os dois saiem do consultório e eu respiro aliviada, eu olho para os cantos da clinica e vejo que tinha câmeras, lentamente vou procurando a central de câmeras dentro da clinica e não as encontro e nem onde elas estão registradas porque ligo o computador da sala onde vai ser a minha e vejo que o computador estava até para configurar.
Alguém tinha acesso a essas câmeras e eu precisava descobrir quem é, eu vi que Rk o dono do morro se sentiu incomodado com a minha presença, m*l ele sabe que eu também me sinto incomodada com a presença dele e muito.