— Parece que hoje ainda não é o seu dia, Túlio! Continuo sendo o melhor nesse jogo — falei, entusiasmado, após vencer mais uma partida. Túlio resmungou, frustrado, e passou o controle para Marcelo.
— Você precisa derrotar esse cara. Alguém tem que apagar esse sorriso do rosto dele — Túlio brincou, mas havia um toque de irritação na sua voz. Ele pegou seu celular e a bebida, franzindo a testa ao olhar a tela. — A July já está enchendo o saco. Ela me irrita cada dia mais. Não entendo essa garota. Ela quer que eu fique grudado nela o dia todo, mas não deixa rolar nada entre nós.
— Ela já te explicou que quer esperar o momento certo. Paciência é uma virtude, cara — Marcelo comentou, mantendo a calma.
— Mas já são meses nessa espera. Ela é cheia de palhaçada, um saco! — Túlio reclamava, claramente frustrado.
— Cara, dá um tempo pra ela. O momento vai chegar. Você sabia desde o início que ela era virgem e que queria esperar. Por que a pressa agora? — Tentei aconselhar, buscando manter a tranquilidade.
— Cansei, agora eu quero f***r ela. É simples, ela abre as pernas e tudo se resolve, não precisa de tanta frescura.
— Você já tentou entender o lado dela nessa história? Converse com ela e veja o que a impede de avançar com você — sugeri, tentando ser racional.
— Já tentei, mas é sempre a mesma desculpa: “não estou pronta”. Ela é cheia de onda, cara — Túlio resmungou, irritado.
— Mas vocês pelo menos se curtem de outras formas, né? — Marcelo perguntou, com um toque de malícia.
— Que nada, ela é fria como gelo. Só quer beijinhos e abraços, nada mais. Cara, eu quero mais, muito mais, não aguento ficar só nos beijos, preciso f***r com essa menina — Túlio se queixou, frustrado.
— Paciência, Túlio. Às vezes, as coisas acontecem quando a gente menos espera. As mulheres são imprevisíveis, isso que as torna incríveis — tentei tranquilizá-lo.
— Que tal uma festa hoje? Pode ser que ela se solte um pouco — Marcelo sugeriu.
— Boa ideia! Bora fazer essa festa, vou chamar a July e quem sabe rola alguma coisa — Túlio disse, mais animado.
— Por mim, tudo bem. Uma festa vai cair bem — concordei.
— E se a July não quiser t*****r, o problema é dela, chama a Mia que com ela eu não passo vontade — Túlio comentou, com um sorriso malicioso.
— Relaxa, vou chamar ela sim — Marcelo respondeu, também empolgado.
— Fica na tua com a July, não faz besteira, não vai vacilar — alertei Túlio.
— Ah, Murilo, sem sermão agora, é sábado, dia de curtir — ele rebateu.
— Você está brincando com fogo. Uma hora vai se queimar — falei, sério.
— Minha ideia é curtir com a July, eu tô super a fim de passar a noite toda fodendo minha gatinha, mas se ela não colaborar, não vou ficar na seca. Deixa a Mia por perto, que tudo se resolve — Túlio disse, confiante.
— Você não muda mesmo — comentei, balançando a cabeça em desaprovação.
— Vou falar com a July sobre a festa. Só espero que ela não traga aquela amiga chata dela — ele resmungou.
— A Cristine é gente boa, você que complica as coisas — defendi.
— Você deveria ficar com ela, Murilo. Ela já deu mole para você várias vezes. Quem sabe assim ela para de falar m*l de mim pra July — Túlio sugeriu, com um sorriso sarcástico.
— Não me envolve nas suas confusões — respondi, deixando claro que não entraria naquele jogo dele.
— Essa mulher vive enchendo a cabeça da July com besteiras. Ela sempre pega no meu pé — Túlio afirmou, irritado.
— Mas também você não facilita, né? Ficar dando em cima da melhor amiga da sua namorada na cara dura, é pedir para ter problemas — Marcelo comentou, rindo. — Tem que ser mais discreto, irmão, chegar de mansinho, ver se rola um clima. Mas você é descarado demais.
— A Cristine é um espetáculo, o que a mulher tem de chata, tem de gostosa, não consigo resistir — Túlio admitiu, pegando outra bebida.
— E a July? Você realmente gosta dela ou é só curtição? Porque até a amiga dela você quer pegar, tá pesado isso aí — questionei, tentando entender seu ponto de vista.
— Vai me dizer que se a July desse mole, você não ficaria com ela? — Túlio me desafiou, mas balancei a cabeça em negação.
— Você é um cuzão Murilo, mas e você, Marcelo, pegaria ou não? — Túlio se virou para ele.
— Se ela desse mole, claro que eu pegaria — Marcelo admitiu sem hesitar, eles acharam graça.
— Vou ligar para ela e avisar da festa. Quem sabe hoje ela não me surpreende — Túlio afirmou, empolgado.
— E deixa ela chamar a Cristine, se você não pode pegar, eu posso — Marcelo sugeriu com um sorriso malicioso.
— Vou avisar ela, quem sabe aquela v***a fica embriagada e me da moral — Túlio disse esperançoso.
— Cara, você é muito o****o — afirmei.
— Murilo, você tá precisando relaxar. Faz um sexo que você melhora — Túlio zombou, como se tudo fosse uma brincadeira.
— Você não entende. Tem uma namorada incrível e não dá valor. É isso que me irrita — ele achou graça.
— Se acha ela tão incrível assim, fica com ela. Mas deixa eu me divertir primeiro, deixa eu f***r, depois eu te passo, se quiser até embrulho pra presente — Túlio disse com sarcasmo, me fazendo respirar fundo para manter a calma.
— Chega, Túlio, liga pra ela e para de falar besteira — falei, sem paciência, enquanto ele apenas ria da situação.
Ligação:
— Onde você está? — Túlio questionou com um tom de voz impaciente e grosseiro, assim que July atendeu a ligação. Incomodado com a maneira como ele falava com ela, respirei fundo e desviei meu olhar para o meu celular, aguardando que ele terminasse a conversa.
— Agora, sim, a conversa ficou boa, ela falou para deixar acontecer. É hoje que eu vou t*****r com ela — Túlio desligou o telefone com um sorriso de satisfação estampado no rosto.
— Aí moleque, é hoje — Marcelo brincou, dando um tapinha na cabeça de Túlio e bagunçando seu cabelo.
— Finalmente vou t*****r com minha gatinha. A noite será curta — Túlio disse com um brilho nos olhos, evidenciando sua excitação.
— Chega de conversa fiada, vamos jogar ou ficar nessa enrolação? — Interpelei, já cansado de ouvir tanta bobagem.
— Bora lá, cara — Marcelo respondeu, animado.
— Quem é o próximo a perder pra mim? — Provoquei, sorrindo, enquanto me preparava para mais uma partida.
Túlio rapidamente pegou o controle das mãos de Marcelo e se ajeitou ao meu lado no sofá.
— Agora é minha vez de te dar uma surra, Murilo — falou ele, empolgado, enquanto eu dava um longo gole na minha bebida, achando graça da confiança dele.