Gabriel – Tem certeza de que não errou o endereço? – Hugo perguntou, parando ao lado de Gabriel que continuava a bater insistentemente contra a porta azul de uma das casinhas da rua. – Eu não mandei você esperar no carro? – ele se virou para o amigo, interrompendo momentaneamente o ato de esmurrar a porta alheia. Hugo ergueu as mãos. – Mandou, mas como seu advogado é meu dever interferir quando você age feito um louco e esmurra portas alheias às oito da manhã. Tá querendo arranjar problemas? E se a garota não morar mais aí? – É claro que ela mora aqui – Gabriel passou a mão nos cabelos – A Amora não se mudaria dessa casa. Antes que Hugo retrucasse, ele se virou e começou a vasculhar os vasos de plantas do lado direito da entrada, logo achando a chave reserva. Não dava para acredit

