Raul estava em agonia.
Ele queria tanto vê-la feliz.
Ao chegar a casa, Aline estava na sala com a amiga da faculdade Samanta.
_ olá meninas.
Ele disse recostando-se na porta observando-as.
_ oi senhor Raul como vai?
Perguntou Samanta
_ muito bem.
_ senhor Raul fiz um convite a Aline para sairmos hoje.
_ sim fará bem a ela.
Raul diz e olha para Aline que baixou o olhar.
_ será um encontro.
Samanta disse e apertou uma das mãos de Aline.
_ um encontro de jovens.
_ sim. Eu com meu noivo e ela com um amigo nosso.
Ele não gostou de ouvir aquilo porém, se contendo ele diz;
_ certo. se divirtam.
Raul seguiu ate o quarto dele.
Aline sentiu como que levara um golpe.
O comportamento de Raul ao saber que ela estaria com outro homem e não se importar, fez seu coração doer.
Raul deitou-se na cama fechando os olhos. Teria que esquecer Aline, tinha que deixá-la viver. Não tinha o direito de sentir ciúmes.
_ ela não é sua. Precisa tirar ela da cabeça.
Disse em um sussurro a si mesmo.
Aline então se prepara para o encontro desta vez iria mostrar a Raul o que ele rejeitava.
Ela bateu a porta do quarto dele
_ sim.
_ Raul preciso de uma carona.
Raul abriu a porta de seu quarto, e ao vê-la sentiu o sangue ferver.
_ onde pensa que vai vestida assim?
Perguntou já descontrolado
_ a um encontro.
Aline diz calmamente.
_ você não sai vestida assim de forma alguma.
avisou.
_ eu gosto desta roupa.
Ela diz prepotente
Ele passa uma das mãos pelo cabelo nervoso.
_ não me faça perder a cabeça Aline. vista outra coisa.
_ porque tem que se comportar como meu pai? Você não é!
Ele se aproximou dela.
_ certamente não sou e sabemos disso, e você não sai com esta roupa Aline e pronto!
_ esta roupa esta de acordo com minha idade!
Ele suspirou
_ tem razão. Menininhas fúteis que querem mostrar o corpo, pois não tem um cérebro se veste exatamente assim.
Aquelas palavras a feriu ele notou e disse mais.
_ se você se sente bem mostrando seu corpo como uma p********a, faça-o. Este corpo não é meu mesmo.
Abismada, o viu pegar as chaves do carro.
_ vamos. Eu te levo ao matadouro.
_ não fale assim!
Ela gritou.
_ eu falo o que eu sei! O que esta diante de meus olhos.
_ pois eu posso ser o que eu quiser, ate mesmo uma p********a. E isso não é problema teu.
Ele não acreditou no que ouvira.
_ se fizer coisas pensando em me afetar afetara a si mesma Aline. Agora vamos, eu trabalho amanhã e estou cansado.
Em silencio, Aline o seguiu ate o carro.
Chegam ao encontro.
_ parece que seus amigos já a espera.
Raul diz saindo do carro.
_ aonde vai? Ela perguntou abismada.
_ conhecer seu pretendente, Afinal ele precisa de minha aprovação ou não?
Perguntou ele irônico.
_ não conheço as suas pretendentes.
_ eu sou o seu tutor.
O tempo inteiro ele a lembrava disto.
Raul junto a Aline foi ao encontro dos amigos da mesma.
_ olá.
disse Samanta
_ ola crianças.
Raul diz e Aline queria fugir.
Raul olhou para os rapazes.
_ então quem é o noivo de Samanta?
Um dos rapazes aperta a mão de Raul em um cumprimento
_ ola prazer...
_ Raul.
Ele diz.
_ Felipe.
Diz o rapaz.
_ e você deve ser o rapaz que tentara passar a noite com Aline.
Raul olhou em direção ao outro rapaz que os acompanhava.
O rapaz ficou sem jeito e não disse nada.
Raul sorri.
_ Raul você já pode ir.
Aline diz envergonhada.
_ claro, só vou dar um recadinho ao seu amiguinho.
_ Raul, por favor.
_ não se preocupa.
Ele olhou profundamente nos olhos do rapaz ao dizer;
_ se a tocar meu caro, ela permitira certamente apenas porque esta tentando esquecer algo que lhe é proibido agora.
Ela fitou Raul surpreendida. Raul dissera agora. Uma ponta de esperança surgira em seu coração.
O rapaz continuou mudo, e virando-se para Aline ele perguntou.
_ voltara hoje?
_ sim.
_ espero volte de taxi, já sabe o que acontece se entra em um carro com um maldito motorista bêbado.
Olhou para os rapazes que estavam totalmente sem jeito.
_ até.
E ele se foi.
Ao chegar a casa, Raul não conseguia se concentrar em nada. Pesando em Aline e naquele cara a tocando ele saiu.
Já passava de uma da manha quando Aline chegou, a casa estava silenciosa. Quando ela acendeu a luz da sala viu Raul sentado sobre o sofa. Ele tinha em suas mãos um copo de bebida.
Aline o encarava.
_ estou surpreso.
Ele diz.
_ com o que extamente?
Raul a observou.
_ não foi para a cama com seu amiguinho?
_ isso nem mesmo interessa a voce.
Aline iria se retirar quando Raul a alcançou e sentiu as mãos dele em seu corpo.
_ me deixe ir.
Aline diz trêmula.
Raul vestiu-se olhava para Aline que não se movia.
_ foi uma noite agradável para voce, suponho.
Ele não estava bêbado.
_ sim.
_ imagino. Acho que ele pode ter tido a mesma sorte que eu em tocar seu corpo inteiro.
Aquilo a ofendeu.
_ eu odeio você!
Ela o socava no peito.
_ Aline! Pare com isso!
Disse ele segurando-a.
_ porque faz isso comigo? Por quê?
_ estou emlouquecido de ciúmes!
Raul gritou.
_ ciumes de que? De que Raul? Me diz!
_ so de imaginar que outro homem toca você... Que beija estes lábios...
_ você não me quer!
_ eu não posso! Ele grita com ela assustando-a e a soltou devagar.
_ Aline.
Ela chorava e entre soluços ela diz
_ você quer que o odeie é isso? Quer transformar minha historia de amor em uma tragédia?
Suspirando pesadamente virando-se de costas para ela ele disse;
_ acha que todos os homens são como você?
O viu fechar os olhos.
_ qualquer homem que surgir em sua vida, buscara obter s**o de voce.
_ não se trata de mim!
Ela diz exasperada.
_ eu a amo Aline faz muito tempo. E não posso.
_ você só ama a si mesmo. Nunca mais toque em mim!
Ela gritou deixando-o sozinho.
Raul sentou-se no sofá e pela primeira vez depois de tudo que ocorrera entre eles, ele chorou.
Pela manha quando Aline despertou, ele já não estava em casa.
O dia arrastou-se, e pior estava chuvoso.
Aline sentia-se deprimida irremediavelmente infeliz.
Raul não se concentrou nada no trabalho.
_ vamos gravar outro comercial.
_ hoje?
Ele pergunta desanimado
_ Raul você precisa de um médico.
_ preciso nascer de novo Julia eu sou um maldito, miserável, canalha!
_ concordo apenas com o canalha.
_ eu preciso fazer alguma coisa.
_ precisa sim, e sabemos o que.
Ela diz e ele consente.
_ Aline queria participar das gravações marquei a filmagem para amanha, traga ela.
_ certo. O farei.
O dia termina, e Raul vai para casa.
Ao chegar a casa estava escura, ele acendeu as luzes procurando por Aline.
_ Aline...
Bateu na porta do quarto dela não obteve resposta.
_ Aline.
Chamou novamente.
_ Quero convidá-la a um jantar podemos comer naquele restaurante chinês aqui da esquina.
Diz ele encostado a porta. Nada. Aline não respondeu
_ Aline.
Ele entrou ao quarto.
Ela não estava ali.
A cama estava arrumada e ele se desespera.
Enquanto pegando o celular ligando para ela.
O celular de Aline tocava, ela suspirou, não atenderia. Deitou-se a cama onde estava na casa dos pais, em seu quarto. E fechou os olhos. Queria apenas esquecer. Esquecer Raul. Esquecer tudo.
Raul pega as chaves do carro e dirigia imaginando onde ela poderia estar o desespero não o permitia pensar.
Ligou para a amiga dela.
_ alô
_ quem é?
Disse uma voz feminina.
_ Raul. Diz ele
_ olá senhor Raul.
Samanta diz.
_ olá Samanta. Estou ligando para perguntar se sabe de Aline a viu?
Perguntou.
_ não senhor Raul, hoje não a vi nem mesmo tive tempo de telefonar para Aline.
Entao ele pensou.
_ pode, por favor, fazer isso, telefonar a ela? Não diga que eu pedi. Apenas pergunte onde ela esta. retornarei.
Desligou sem esperar resposta.
Samanta ligou para Aline.
_Oi Sam. Diz Aline
_ Aline o que aconteceu? Perguntou a amiga
_ porque a pergunta Sam?
_ não nos falamos hoje... Diz Samanta
Aline suspirou. _ Sam, sei que Raul quem pediu para que me ligasse.
_ bem... - Samanta deu uma risadinha. _ Ele esta preocupado com você.
Após um silêncio a amiga contínua.
_ onde esta?
_ ele que fique com a preocupação. estou em um lugar só meu.
Ela diz.
_ Aline... O que eu direi?
Pergunta Samanta com receio.
_ diga que não quero vê-lo.
_ e você esta bem?
Perguntou Samanta aflita.
_ ainda não, mais ficarei.
_ precisa de alguma coisa?
_ tenho tudo que preciso aqui Sam, obrigada.
_ parece deprimida.
Reparou Samanta.
_ um pouco mas, sobreviverei.
_ se cuida Aline.
Diz Samanta
_ o farei.
Raul já havia ligado duas vezes dando ocupado.
Retorna a Samanta esperando uma resposta positiva.
_ sou eu Raul.
Disse ele.
_ sim, senhor Raul, ela me atendeu.
_ como ela esta?
Ele pergunta agoniado.
_ parecia deprimida.
Disse Samanta ele fechou os olhos em uma expressão de angustia.
_ o que mais? onde esta? Ela disse?
_ disse apenas que esta em um lugar só dela.
Respondeu Samanta.
Raul soube entao que ela estaria na casa dos pais. Raul deu a volta fazendo o retorno indo em direção a casa.
_ obrigado Samanta.
ele diz
_ de nada. Aline disse que não quer vê-lo.
Ressalta Samanta
_ certo. obrigado mais uma vez.
E ele desligou.
Ele chega casa.
Raul vai ate a porta tocando a companhia o fez varas vezes.
Aline não atende.
Raul foi ate A janela do quarto de aline onde bateu na janela.
_ Aline.
Chamou ela olhou para janela era ele.
Era Raul.
Ela dirigiu-se a janela abriu. Se olharam.
_ abra a porta.
Ele pediu.
_ não temos nada para dizer, Raul.
_ Aline se não abrir aquela porta eu a ponho abaixo! Juro por Deus!
_ se fazê-lo chamarei a policia.
Aline diz e ele riu.
_ e que dirá? Que seu tutor quer levá-la?
Perguntou e ela suspirou.
_ eu quero ficar sozinha Raul.
Pediu em um sussurro.
_ somente quero me certificar, saber se esta bem.
Ele diz em um murmúrio.
_ estou muito bem.
Ela diz baixando os olhos.
_ deixem-me entrar Aline.
Pediu rouco.
Sabendo que aquele homem não iria embora, Aline foi ate a porta e o deixou entrar.
Ele entrou e sem pensar se aproximou dela.
Raul tomou o rosto dela entre as mãos.
Aline o encarou, os olhos estavam vermelhos de chorar.
_ Aline me diz Porque fez isso? Por quê? Eu fiquei preocupado eu-
Ela afastou-se.
_ não sou criança Raul.
_ certo, não é mesmo, então porque este comportamento?
_ tenho o direto de estar aqui.
_ ainda não e você sabe disto.
_ não há ninguém com que eu possa falar para mudar isso?
Ela perguntou em um murmúrio
_ diante da lei não. A não ser que você se sinta coagida ou forçada a ficar. Sente-se assim?
_ não. Eu nao me sinto aasim Raul eu sinto que você não me quer por perto.
Disse olhando para ele.
_ eu a quero mais do que qualquer coisa Aline.
Ele confessou.
_ então porque me magoa de tal forma?
_ eu a magoei quando deixo que você siga teu caminho e deixe que possa viver sua vida? Aline eu viverei a minha, e até que complete maior idade, temos que viver na mesma casa.
_ isso é um pesadelo e você sabe que não é da forma como disse.
Ela falou tristonha.
_ Aline ouça.
Ela o interrompeu.
_ deixe-me ficar esta noite aqui.
_ sozinha?
Ele perguntou
_ sim.
_ Aline, pode ser perigoso.
Ele diz preocupado.
_ a casa é segura e tem alarme assim como tem os vizinhos bem próximos. Não há perigo aqui Raul perigo maior enfrento ao seu lado.
_ o único perigo que corre ao meu lado é de eu tomá-la nos braços e fazê-la minha.
Ele diz rouco.
_ ou você f********r com todas as mulheres do Rio de janeiro na minha frente.
_ eu não faço amor com elas Aline.
_ não importa. Não mais.
Ela disse e Raul sentiu uma pontada no peito.
Talvez, ela estivesse desistindo dele.
Aquilo doía como um golpe de faca em sua carne.
_ Esta bem. Fique esta noite, Mas não sairei da casa.
Ele avisa.
_ Raul quero ficar sozinha.
_ não posso fazer isso Aline e a casa é bem grande, não precisa olhar para mim.
Ela sentiu magoa naquelas palavras.
_ se me ama como eu sei que ama, porque não podemos viver isso?
_ porque sou seu tutor.
Foi a resposta
_ o fato de eu ser a filha do seu melhor amigo já não o incomoda?
Perguntou esperançosa.
Ele a olhou nos olhos
_ não. depois do que fizemos não me incomodaria.
_ Raul.
Ela gemeu rouca, enquanto Raul se aproximou e a tocou no rosto.
_ Aline eu sinto muito, sinto por ter somente a magoado quando o que eu quero é fazê-la feliz e minha. Só minha.
_ não posso entender isso nem o fato de que faz amor -
_ Aline... Eu não faço amor com elas!
_ não importa! s**o ou amor ato físico e paixão são as mesmas coisas.
_ não. Não são e entenda que sou um homem enlouquecido de paixão por uma mulher que não posso possuir! Tenho necessidades e minha necessidade é você! E eu não posso ter esse desejo.
_ e eu não posso e não quero vê-lo com outras mulheres!
Sentou-se no enorme sofá que havia na sala
_ sei que a magoei e me machuco toda vez que sei que a vejo chorar, ou deprimida não sabe como me sinto.
Ela se aproxima
_ se sente isso Raul, não deveria, não tem o direto de me machucar todas às vezes!
_ só quero esquecer desde pesadelo.
Ele disse e ela concorda com ele.
_ faça-o Raul e me deixe esquecê-lo também.
_ isso passara Aline.
Foi o que ele disse ao vê-la afastar-se.
_ peço a Deus que sim.
Ferido, ele deixou-se cair no sofá para mais uma vez passar a noite em claro.
Um sentimento que o fazia sucumbir, como se não tivesse vontade própria, incapaz de resistir àquele amor proibido.
proibido por ele, pelo destino. Ele não cuidava de Aline como deveria desde primeiro momento que estiveram juntos sob o mesmo teto
Ele a decepcionou.
Raul então queria dar a Aline bons momentos enquanto estivesse à oportunidade de fazê-lo.
Quando em seu coração teimoso ele pensava que um dia não muito tarde, ela iria para longe dele esquecendo-o para sempre.
O momento era de fazê-la querer a empresa herdada por ela e partir de uma forma em que ela o esquecesse infelizmente.
Ou não... Ou poderia enlouquecer naqueles braços febris e sensuais de Aline.
Era para ele uma tortura diária estar tão próximo de Aline e não poder acariciar aquela pele suave, sentir aquele perfume inebriante dela, sentir aquele vulcão em erupção que Aline era.
Toda vez que pensava no amor que fizeram ele queria ter mais e mais dela.
Agora Aline estava afastando-se era o que ele queria que fizesse queria mesmo que ela o odiasse queria m***r aquele sentimento proibido que nascera de uma forma trágica.
Ele a viu crescer, florescer, como uma linda rosa. Uma rosa que ele feria agora ele odiava a si mesmo.
Nunca havia se apaixonado daquela maneira com aquela intensidade aquela sensualidade a forma em que se ela se entregava jamais sentiu com outra mulher.
Jamais sentiria o que sentia aquele momento e sabia que perdendo Aline perderia o amor de sua vida.
Além do que o destino traiçoeiro colocar Aline em seu caminho ao longo dos seus trinta e cinco anos e ela tão jovem tão frágil e inexperiente.
Inseguro, ele nunca se imaginaria casado com uma mulher mais jovem.
Porém, com Aline ele tinha coragem.
Ela o fazia mergulhar de cabeça naquele amor louco, feroz e proibido.
Aquele amor doentio selvagem.
Aline era o seu pecado mais doce. A sua loucura mais insana.
Como ingrata era a vida...
Raul a tinha tão perto com tanta paixão e não poderia dar a ela o mesmo, o que sentia.
Amanhecia, e ele apenas esperava Aline despertar tendo que ir ao escritório.
lembrou que era dia das filmagens do comercial de perfume e que Júlia pediu que levasse Aline.
Aline desceu vestindo um vestido longo que realçava suas curvas.
Raul suspirou.
Como queria beijá-la ate deixá-la sem fôlego.
_ como dormiu?
Perguntou a ela.
_ dormi um pouco.
Ela respondeu.
_ e você?
Quis saber.
_ dormir algumas horas.
_ ótimo, deve estar atrasado para o trabalho já podemos ir.
_ sim hoje é o dia das filmagens do comercial do perfume.
Ela lembrou que havia dito para ele mudar o comercial.
_ você mudou mesmo o comercial?
Ela perguntou.
_ pretendemos fazer isso hoje e Julie me pediu que a levasse
Ela fez uma careta.
_ não deseja fazer parte da equipe?
Ele perguntou.
_ bem, sim.
_ esta pronta?
_ sim. Podemos ir.
E seguiram para o escritório.
Quando eles chegavam juntos no escritório, todos os observava e Aline percebeu.
_ olá minha linda!
Disse Julie abraçando-a.
_ olá Julie.
Aline respondeu sorrindo
_ fico feliz que veio.
_ eu também.
_ tenho uma coisinha para contar para vocês.
_ o que esta aprontando Julia?
_ nada ainda meu caro, preciso da permissão de vocês para serem os atores do comercial.
Raul balançou a cabeça em sinal de negativo.
Aline sorriu.
_ olhe só para Aline!
Raul o fez.
_ ela não vê problema nisto não é querida?
Julia pergunta.
_ eu... Não sei o que dizer.
Aline disse olhando para Raul
_ você deve estar louca Júlia este comercial se trata de paixão e eu sou o tutor de Aline entendeu? Tutor.
Disse Raul irritado.
_ é só um comercial, e você não é o pai ou irmão dela ou o tio t****o.
_ não. Não tem possibilidade disto acontecer.
Raul diz impassível.
_ onde estão os atores?
_ não os contratei. Eles cobraram uma fortuna para fazer o que pedi.
_e o que exatamente você pediu Julia se pode saber?
_ pedi paixão. Entendeu?
Raul e Aline se entreolham
_ olhe só para vocês demonstram isso no olhar é perfeito!
_ Julia não pode fazer isso.
_ eu não vejo problema. Não haveria melhor forma de começar aqui na empresa.
Ele notou maturidade em Aline e sorriu.
_ certamente Aline só que, eu serei chamado de t****o ou p******o.
Aquilo magoou Aline.
_ não vejo criança aqui.
O desafia, e Júlia deu uma risadinha.
_ deixa de ser covarde Raul, olhe so para Aline! tem mais coragem que você.
_ não se trata disso.
_ os termos estão no contrato, é só um trabalho você não vai assumir um relacionamento senhor de gelo.
_ você sempre me surpreende Julia. Sempre inventando.
_ por isso sou publicitária homem! Decida logo, a hora esta passando e tempo é dinheiro!
Raul deu um longo suspiro sabendo então, que teria que fazer o que Júlia o pedia.
_ esta bem eu faço.
Raul diz finalmente.
O set estava pronto.
Quando ele viu Aline, deslumbrou-se.
Ela vestia um vestido de renda vermelho decotado que o fez perder o fôlego.
Julia notou.
_ fica calmo caro sócio que tem mais.
Julia sorriu.
_ ora, cale-se Julia.
O inicio era um olhar.
Aline olhou dentro dos olhos de Raul que a beijou no pescoço e passou uma das mãos em sua coxa em um movimento sensual e e*****o.
Raul ficou e******o e louco.
chegou afastar-se rapidamente como que tomara um choque.
Aline também sentiu as mesmas sensações que sentia quando Raul a tocava. êxtase.
Uma estranha sensação de perda de consciência.
Um doce martírio.
_ isso é paixão meus senhores!
Júlia aplaudia e logo todo o pessoal, e os das filmagens os aplaude.