Capítulo: 13

2435 Palavras
Ela não diz mais nada. Sentia-se humilhada, sempre implorando a ele segundos de amor qualquer migalha que seja e sempre negado. _ quer jantar fora esta noite? _ sim. Aline disse apenas. Raul liga para Júlia e comenta sobre jantarem juntos. _ jantar? - Julia perguntou surpresa. _ sim, eu, você e Aline. _ sei. E este jantar será com que propósito? _ a empresa e o que mais? _ ora, não sei, você me usa para afeta-lá quero saber em que estou me metendo. Disse Júlia irritadiça. _ quero envolve-la nos negócios da empresa é a herança dela, e eu quero vender as minhas ações. _ você é mesmo um tremendo de um covarde sabe disso, sócio. _ do que esta falando agora Julia? _ quer deixar a empresa porque terá que lidar com a patroa. _ isso não vem ao caso, o fato é que ela tem que ficar a par da herança que o pai dela a deixou. _ certo, certo. Bem, aqui espero você vir me buscar, pois, estou exausta só saio de casa carregada. _ as oito chego a sua casa, esteja pronta. avisa ele _ certo, chefinho. As oito. E desligou. Ao virar-se Aline estava atrás dele. Por segundos ou minutos ele não sabe a observou. Aline estava linda usava um vestido longo tinha os cabelos soltos e usava maquiagem. _ você esta linda. Ele disse estranhando o som da própria voz. _ estou pronta. _ sim, vamos. Seguiram ate a casa de Julia. _ onde estamos? Ela quis saber. _ na casa de uma amiga e sócia da empresa de seu pai, ela jantara conosco. Notou o desaponto de Aline. _ posso esperar aqui? _ não, nos iremos ate a casa de esta amiga juntos. Ele abriu a porta do carro para ela. Caminharam em silêncio ate o apartamento de Julia que os aguardava solicita. _ bem vindos a minha casa. Disse Julia em um sorriso. Aline sentia- se uma estranha. _ como vai querida? Julia perguntou a ela com delicadeza. _ bem. _ ótimo. sente-se. Fique a vontade eu só vou pegar minha bolsa. _ obrigada. diz Aline desejando fugir daquele lugar. _ não demore, Julia. pediu Raul _ sirva algo a ela Raul. _ não quero nada, obrigado Ele olhou para Aline que estava cabisbaixa. _ ela é sócia da empresa Aline. Marquei este jantar para conversarmos sobre tua herança e ações. _ entendo. disse apenas. Logo chegam ao restaurante. _ aqui estamos. Disse Julia. Eles fizeram o pedido. Ele notou que Aline m*l tocou na comida. _ Aline, a empresa de seu pai consiste em trabalhar com marcas e publicidade. Estamos no ramo a mais de 15 anos. Júlia é sócia, estudamos os três juntos e criamos a empresa. Teu pai possuía o maior numero de ações. O que a torna chefe absoluta da empresa. _ eu não sei como poderei atender os requisitos, não é o que eu sei fazer. Aline diz rapidamente _ eu sei, mas, quero envolve-la. _ eu não quero a empresa. Ele olhou para Júlia que diz _ então tem que vender as ações querida. Raul fitou Júlia irritado. _ você não tem que vender, este negocio era a vida de seu pai. _ o meu pai esta morto. _ o que a torna herdeira. Ele diz tenso. _ pois não quero esta herança. Aline levantou-se e saiu _ você devia ter conversado com ela antes! Vá atrás dela. vai ficar me devendo esta conta. Raul Foi atrás de Aline que caminhava ate a saida. _ Aline! Chamou. Aline não atendeu, continuou seguindo ate a saída quando ele correu puxando-a para si. _ o que deu em você? _ o que deu em mim? Eu não quero herança nenhuma! _ você não entende! A empresa é seu único meio de vida agora! Você perdeu toda sua família! _ você me lembra isso todos os dias! Gritou. Raul a soltou passando as mãos pelos cabelos em um gesto de nervosismo. _ meu Deus! Aline, isso não se trata de nos! Trata-se de sua instabilidade financeira! _ eu não quero empresa nenhuma. Deixo tudo a você. _ não poderá fazer isso Aline. além do que eu não quero pois, venderei minha parte. Ela o encarou _ por que fará isso? Para não ter contato mais comigo é isso? _ algo além disto e você sabe! _ eu não quero uma herança que afasta o homem que amo! Ele suspirou tentando manter-se firme. Raul a observou. Aline estava trêmula. Ele a tocou suas mãos entre as de Aline que o fitou. _ conversaremos depois, certo? _ não tenho mais nada a dizer sobre isso Raul. Aline afasta as mãos de Raul. _ você diz que quer ir, e se tiver que ir terá que cuidar de sua empresa. Foi o veredicto final a conversa, e Aline havia entendido. _ que bom que voltaram, não é nada prazeroso comer três pratos sozinha em um restaurante. comentou Julia os observando. _ sentimos muito. Disse Raul. _ resolveu? - Júlia perguntou a Raul _ vamos jantar por enquanto. Raul disse olhando para Aline. _ a claro. Vamos fingir que nada aconteceu. _ Júlia, não é o momento. Ele falou. Aline notou a i********e que havia ente eles. _ é o momento, e ainda que não ache propício vou falar e vou esclarecer umas coisas mocinho. Agora mesmo. Aline queria fugir. _ querida, eu também era amiga de seu pai, também o vi trabalhar muito em aquela empresa, sempre se empenhando, Cuidando muito bem e sempre eficaz. Então, eu estou até a alma envolvida nisto. _ Julia, não é necessário. Raul pediu. _ sim é já que ela tem que se envolver, deixe-me terminar certo? Ele calou-se. _ eu conheço este cabeça dura querida. apontou para Raul. _ faz anos desde a faculdade e nunca tivemos nada além de que uma amizade. Esclareceu isso a ela Raul? Julia perguntou e olha do para Raul que responde quase em um murmúrio. _ não houve possibilidade. _ claro que não, pois você me envolveu na sua historia de amor impossível. _ Júlia. Ele foi interrompido. _ ele esta apaixonado por você e sei que sabe disto não sabe? Julia encarou Aline esperando uma resposta. Aline não sabia o que dizer. _ eu- eu Não sei o que dizer. _ ele não da à escolha para você, não é mesmo, mandão? _ Julia, você não esta ajudando. _ estou sim, pois você passa o dia inteiro dizendo o mesmo, e o quanto esta enlouquecendo. Eu tenho uma opção para o caso de vocês. disse levantando _ sejam felizes! Raul e Aline permanece em silencio, enquanto Julia continua. _ já vou, e obrigada pela ótima noite. Foi um prazer revê-la Aline. Aline sorri sem jeito. _ boa noite Raul. Julia os deixou e se retirou. Pronto. Julia dissera tudo o que ele não dissera a Aline. _ você esta bem? Ele perguntou diante do silencio de Aline. _ quero ir para casa. Chegam a casa depois de uma noite agitada. Sem nada a dizer desde o caminho ate a casa ela foi para o quarto. Raul sentou-se no sofá da sala com as mãos entre a cabeça, a presença de Aline ali depois da noite de amor que passara com ela o deixava transtornado e inquieto. Outra vez ele recorre à bebida como maneira de esquecer. Julia tinha razão. Ele fazia Aline infeliz, sentiu-se terrivelmente culpado. A porta do quarto dela se abriu e ela veio em sua direção. _ eu o transformei em um alcoólatra. _ não se preocupa. Foi à resposta dele. _ estamos enlouquecendo Raul. murmurou. _ é estamos. Ele concordou. _ só há uma maneira de resolver isso e voce sabe como. Raul disse se referindo a Aline aceitar fazer parte da empresa. _ me deixe ir, eu posso aprender a cuidar de minha herança. _ não ate seus completos vinte e um anos. Já conversamos sobre isso Aline. Ela suspirou exausta de fazê-lo entender. _ você só tem mais alguns meses para este martírio, Raul. Ele a puxou para si e caiu com ela sobre o sofá colocando-a baixo dele. Aline gemeu. Enquanto sentia o peso do corpo de Raul sobre o seu. _ sim, um martírio. Não posso fazer o que eu desejo, não posso fazê-la minha, reprimo meus desejos como homem quando a vejo, todo tempo só penso em fazer isso... Olhou para os lábios de Aline que ofegava. Raul a beijou, e ela retribui com paixão. Então Raul se afastou. _ Raul... _ não diga nada Aline. _ você me toca, me beija e me deixa assim. Ela levantou-se se sentando _ são impulsos. Disse ele pegando mais vodca. _ impulsos que você resolve esquecer com essa maldita vodca! _ me sinto abatido. Ele confessa desolado. _ oh Raul. Ela disse enquanto se aproxima dele que recua _ me deixe tocá-lo. Pediu. _ não porque se o fizer eu vou levá-la ate a cama e farei amor com você ate esquecer que não deva. _ pois, faça-o. _ o único que farei é esquecer, esquecer que a toquei que a fiz minha. Gemeu. _ ainda posso ser tua Raul. _ eu respeitava o seu pai Aline, e quando a notei se transformando em uma mulher eu me afastei me sentindo um cretino e******o. Você não o entende, seu pai era meu melhor amigo, e na noite do beijo eu já queria ardentemente você. _ e eu a você! Não tivemos culpa disto! Ela apelou. _ eu tive culpa nisto! Me deixei levar por meus impulsos masculinos. _ não é somente um impulso Raul, nos amamos. Ele a fitou o que tinha que fazer era o que tinha que ser feito. E ele diz com o propósito de magoá-la. _ o que a faz pensar que possa ser amor? Perguntou ele aproximando-se recostando ela na parede. O corpo dele rígido os lábios dele quase tocando os dela. _ eu sinto. Ela disse rouca _ sente isso? Perguntou roçando ereto entre as pernas de Aline que o sentiu e******o. Aquilo a excitou igual. _ não pode negar que me ama, Raul. Aline continuava. _ isso é físico Aline, e você nunca entendera. Afastando-se, ele continuou em um apelo desesperado de afastá-la dele. _ eu provei o quanto era inexperiente Aline. _ isso não significa nada. Eu me entreguei a você! Ela gritou. _ pois sim! Gritou ele de volta. _ fui o primeiro a tocar você!O primeiro que a fez sentir prazer. Esta confundida! _ como pode tratar meu sentimento minha primeira vez como algo apenas s****l? Ela deixou as lágrimas invadir-lhe os olhos. Raul notou odiando-se. _ foi exatamente isso! Disse ele. _ pois eu o amei e amo! Você não foi o primeiro, foi o único em todos os aspectos! Ela correu para o quarto trancando-se. Raul gemeu e socou a parede em um impulso de revolta. O único. Saber disto o deixou ainda mais revoltado. Raul estava no sofá da sala. Estava chovendo, um temporal forte caia sobre a cidade carioca. Entre raios e trovões, o coração de Raul batia no mesmo ritmo insconstante. Raul observa a porta do quarto de Aline se abrir. Quando ela passou por ele a caminho da cozinha,  ele a acompanhou com o olhar. Ela usava uma camisola sexy e transparente... Em seu  corpo o aroma que o embriaga. Raul não se conteve,  e caminhou em direção a cozinha,  Aline virou-se e o observa. Raul parecia transtornado. _ tudo bem? Aline perguntou enquanto tomou um gole de água. Raul se aproximava  Tanto,  que quando Aline notou ele a mantinha quase caida sobre a mesa.   _ não.  Nada esta bem e eu a quero como um louco. Aline gemeu quando sentiu que Raul a colocou sentada sobre a mesa.   _ Raul...   Ela dissera,  e em seguida os lábios de Raul ja tocava seu pescoço com beijos suaves,  e em seguida apressados, conforme seu desejo se intensificava. _ eu amo teu corpo, teu cheiro e tudo que sentimos quando a toco, Aline.   _ Raul... Isso... nós dois... Raul não permite que Aline termine a frase, quando seus lábios invade os dela em um beijo inesperado e voraz. Enquanto a beija Raul a despia, tocando cada parte do corpo de Aline.   Quase que enlouquecido, Raul se despiu e sobre a mesa, abriu as pernas de Aline e a penetrou em uma investida atrevida, dispertando em Aline sensações arrebatadoras de prazer.   Aline gemia enquanto o sentia tão forte dentro de si. _ eu a quero tanto. Tanto. Raul murmurava. Aline sentia que o c****x se aproximava. Raul sentiu, quando Aline jogou a cabeça para tras e o trouxe junto aos seus s***s. Raul recostou-se sobre o peito de Aline e sentiu quando ela teve o o*****o. As unhas de Aline rasgou sua pele das costas,  e em seguida sentindo os espasmos de sua musa, Raul deixou todo seu g**o dentro de Aline. Após alguns segundos depois de regressarem a terra, ambos se olham com suas respirações ofegantes e seus corações em aflição. Raul saiu de dentro dela,  e junto com ele toda paixão que os faziam ser apenas um. Raul estava de costas para Aline ainda ofegante. Aline se olhou e seu corpo ainda ansiava por mais daquele momento. Sobre a mesa sentada e nua. Totalmente exposta,  o ouviu dizer enquanto ele buscava suas roupas. _ isso foi mais um erro. Aline sentiu a raiva domina-la,  e desceu da mesa ainda nua. _ é so isso que tem a me dizer? Quando o olhou sentiu uma pontada no peito. Raul tinha em seus olhos lágrimas.   _ Eu sou um homem Aline!  E eu a desejo!  Não posso me conter! _ deveria!  Raul viu quando ela passou por ele ainda despida. ele ouve-se enfim, o som da porta do quarto se fechar. Raul se vestiu mecanicamente.   Seu corpo estremecia. Olhou para a camisola e a calcinha de Aline sobre o chão. Se sentiu novamente um canalha por magoa-la. Mais uma vez. Seu desejo era feroz e inconsequente.  O mesmo acontecia com ela. Raul sabia que toda aquela paixão era recíproca. Era de ambos. O desejo que sentiam era de ambos.   Pela manhã,  Aline estava na sala e tomava uma xicara de café apenas, quando viu Raul encostado sobre a porta da sala.   _  espero não se desculpe.   Raul a ouve dizer quase em um sussurro.   _ não posso. Nao quando eu quis muito. Aline o fitou. Era a primeira vez que ele admitia. O viu se virar e sair pela porta. Aline não conseguia reprimir seus desejos ao ser tocada por Raul. 
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