Na manhã seguinte fui vê-la, queria fazer aquilo sozinho, sem ninguém. Eu precisava fazer isso. Quando cheguei ao quarto que havia contratado para realizar o velório, estava vazio, só o caixão no meio. Aproximei-me aos poucos para vê-la, ela parecia adormecida, os seus olhos estavam pretos. A expressão no seu rosto era assustadora. Dava para ver os ossos marcados como se ela já estivesse morta há muito tempo. Engoli em seco um nó que se formou na minha garganta, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. — Perdoe-me irmã, perdoe-me se fui o culpado pelos seus sofrimentos, porque até o pior assassino tem os seus dem*ônios que o atormentam. Sussurrei, sentindo-me culpado. Saí de lá e de longe pude ver como os responsáveis a estavam enterrando. Uma forte dor no peito dominou-me e en

