Enquanto isso, no depósito do mercado onde foram localizados Kiyohime e Anchin, a mesma estava na sua forma normal. Ela usava uma saia marrom e tinha sapatos semelhantes aos de uma bailarina. Estava em frente ao seu atual ex-namorado, onde o mesmo se encontrava amarrado em uma cadeira.
O depósito era escuro e tinha muitos sacos e caixas que tratavam de produtos que eram adquiridos por intermédio dos fornecedores do local. Como Kiyohime entrou no local junto com Anchin, é fácil de responder. Ela conseguiu entrar na parte de cima do mercado, na cobertura. Se fosse furar uma parede, as pessoas pensariam que foi algum assaltante e como não queria ser pega por manter Anchin preso, acabou por realizar o ato na parte de cima do local. Esperava que ninguém percebesse, mas se isso viria a acontecer ou não, afirmações deixavam de existir em relação à linha de raciocínio.
Anchin estava desesperado. Por que ela estava agindo desse jeito? Não tinha por que agir assim. Lembrava dos momentos que tinha com Kiyohime, quando ele a conheceu, em que momento se tornaram amigos para depois passarem por namorados. Essas cenas passaram na mente da vítima. Imaginava Kiyohime sendo aquela garota gentil, inteligente e simpática, mas agora ela estava muito diferente, a ponto de prendê-lo em um depósito de um supermercado. Por quanto tempo teria que ficar ali preso para satisfazê-la? Ficaria ali para sempre? Vários pensamentos um tanto quanto fora do normal vinham à mente de Anchin.
— O que vai fazer comigo? — Indaga o rapaz, que via sua ex-namorada se aproximar dele de uma forma que tivesse outras intenções.
— Quero apenas brincar com você. — Responde Kiyohime, que faz duas serpentes saírem de seus dedos e as mesmas estavam se enroscando nas pernas da cadeira, até que teria a destruído. Anchin estava livre, mas como?
No entanto, Kiyohime não tirou a corda dele. Iria deixá-lo amarrado, mas por quê? Ela estava realizando toques, olhares e movimentos com o corpo de uma forma devagar, suave e sensual. De alguma forma, Anchin estava ficando e******o. Talvez sentiria algo pela sua ex-namorada, até porque não poderia negar que ela era muito bonita. Muitos já a elogiaram. Tinha uma beleza encantadora. Poderia atrair o homem que quisesse. Diziam que Anchin tinha sorte em ter alguém como ela. O mesmo se sentia orgulhoso disso.
Kiyohime começou a tirar sua roupa de cima, ficando apenas de sutiã. A cor da roupa íntima era vinho. Isso deixou Anchin mais e******o ainda e em seguida, Kiyohime tira seus calçados, ficando descalça. Estava agora quase dançando na frente de seu ex-namorado quando tira agora a calça. Estava apenas de roupa íntima, mas de uma forma devagar e ainda mantendo a sensualidade, ela tira o sutiã e mostra os seus s***s que eram grandes, mas não a ponto de serem fartos. Por último, ela tira sua calcinha. Estava totalmente nua na frente de seu ex. Anchin não podia se conter. Estava e******o. Ele adorava, nos fins de semana, olhar para o corpo nu e macio de sua ex. Não imaginava que ela fosse manter ainda a mesma beldade quando a conheceu.
O leitor deve estar curioso quanto ao passado de Anchin e Kiyohime, mas não se preocupe, contaremos mais tarde sobre o momento desse casal que infelizmente, aparentando serem felizes, terão que de alguma forma se separar possivelmente.
Kiyohime deita Anchin e ela fica por cima dele. O rapaz sentia os s***s frios encostarem em seu tórax. Ela estava roçando seu corpo no de Anchin, fazendo ele ficar mais e******o. A intensidade era fraca, queria apenas provocá-lo. Queria fazer com que ele sentisse sua sensualidade e com êxito estava conseguindo realizar tal ato. Anchin estava e******o e vê Kiyohime liberando espaço para poder aproveitar seu sexo. Ela retira o sexo de Anchin para fora e vê que já estava duro. Estava impressionada. Ainda sentia algo por ela, talvez. Começou a chupá-lo e Anchin não tinha outra alternativa a não ser se entregar nesse momento para sua ex. Não podia negar que sentia algo por ela, mas ao mesmo tempo, mantinha o seu orgulho. Queria que ela fosse uma humana e não uma pessoa que se transforma em uma cobra.
Kiyohime continuou chupando, agora com mais intensidade, a ponto de colocar o sexo de Anchin todo em sua boca. Este gemia, estava gostando de sentir a boca quente de Kiyohime em sua região. No entanto, a cada chupada que ela dava, soltava um gemido delicado, onde excitava mais o seu ex.
Depois de muito chupar, começou a masturbá-lo e Anchin voltou a gemer, agora com mais excitação e vontade. Não imaginava que ela fosse tão longe assim. Estava o deixando maluco com esse jeito dela.
— Ki… Kiyohime… — Disse Anchin, que continuava a gemer e se contorcia às vezes.
A garota não ligava. Continuava a chupar e masturbar o sexo de Anchin. Fazia isso mais rápido, onde cada vez que ela aumentava a velocidade da m*********o, Anchin ficava mais louco. Não queria que ela parasse e sabia que não iria fazer isso.
Depois de muito ficar nessa intensidade, Anchin sente que estava chegando o momento e acaba tendo o seu orgasmo. Kiyohime começa a chupar o sexo de Anchin e estava gostando disso.
O rapaz estava ofegante. Nunca viu Kiyohime fazer isso com ele de uma forma tão intensa como agora.
No entanto, era inútil descansar agora. Ele sente o peso de sua ex em cima dele. Kiyohime ficava olhando para ele e estava com o rosto corado.
— Você ainda me odeia? — Indaga a moça.
— Kiyohime, eu não quero namorar alguém como você. O que as pessoas iriam pensar? — Indaga Anchin.
A garota ficou magoada, mas agora ela iria responder para ele da mesma forma que ele acha dela. Começou a roçar em seu sexo, onde o mesmo estava nela. Ela fazia isso de uma forma muito violenta e Anchin já não aguentava. Não sabia que Kiyohime era tão boa naquilo que fazia. Não se lembrava exatamente. Na maioria dos casos, era ele quem dominava, mas Kiyohime, quando assumia o papel, era bem raro. Por conta disso, não se lembrava se ela sempre foi assim ou não.
— Kiyohime… — Anchin já não sentia as pernas. Estavam formigando e ele sabia que poderia acontecer o mesmo com ela. Mas por que com ele estaria acontecendo isso também era uma incógnita. Nunca chegou a ocorrer algo desse tipo.
Foi então que ele nota algo de diferente em Kiyohime. Ela estava com algumas partes da sua pele como escamas de cobra, mas esta não ligava para a sua aparência. Iria fazer Anchin sentir dores agora. Se fosse morrer em seguida, pelo menos iria cravar uma dor forte nele.
Estava muito agitada e cavalgava de uma forma muito intensa em cima de Anchin, que já não sentia mais prazer e sim dores. Não sentia mais suas pernas e seu sexo estava latejando de dor. Não aguentava mais Kiyohime. Por que ela estaria agindo assim? Por que o machucava? Será por causa do que ele falou? Do que ele pensa agora dela? O que lhe deixava intrigado era o modo como eles estavam transando. Ele sentia dor e ela prazer. De alguma forma, ela sentia prazer. Gemia de prazer. Sabia que era isso. Conhecia muito bem sua atual ex, sua mais nova ex.
Depois de muito tempo, Anchin tem um novo orgasmo, mas acaba o depositando dentro de Kiyohime. A mesma não ligou e continuou a roçar nele, até que também tem um orgasmo e tanto ela quanto ele estavam lambuzados.
Anchin começou a chorar. Estava sentindo dores agora. Não sentia suas pernas. Tentou se debater, enquanto Kiyohime olhava para ele com uma expressão séria, como se não ligasse pelo o que ele sentia.
Depois de alguns segundos vendo ele se debater debaixo dela, Kiyohime dá uma forte bofetada em seu rosto, fazendo com que ele cuspisse sangue.
— Você não me ama, Anchin! Só me amava por ser humana! — Grita Kiyohime, não se importando se poderiam ouvi-los ou não. — Se eu não fosse uma akuma, você me amaria ainda?!
Anchin não falou nada. Sentia medo agora de sua ex-namorada. Achava muito estranho as escamas estarem em seu corpo e iam aparecendo aos poucos, revestindo sua pele. Era uma tonalidade verde, como se ela estivesse se pintado dessa cor.
— Agora eu entendi. Você não me ama. Mesmo eu sendo uma akuma. Você não presta mesmo. — Ela dá outra bofetada nele. — Não presta! — Ela dá uma mais forte, fazendo ele quase desmaiar.
Anchin estava impressionado. Ela era muito forte fisicamente. Tentou a todo custo se livrar debaixo dela, mas não conseguia. Ela era muito forte e não tinha nada que ele pudesse fazer.
Kiyohime ficou olhando para ele por alguns segundos ainda. Via ele estar com o rosto com algumas marcas de sangue, hematomas. Parecia pensar em algo que fosse fazer, mas não tinha certeza. Ficou olhando para ele apenas.
Enquanto isso, nossos heróis estavam voando sobre a cidade de Tóquio, em busca de Anchin. Sabiam do perigo de vida que ele corria. Foi uma burrice o que fizeram, mas independentemente se agiram certo ou não, estavam dispostos a arcarem com as consequências.
— Estamos chegando, Hikari? — Indaga Maruyles.
— Ainda não. Faltam mais alguns minutos. Deve estar um pouco mais longe ainda. — Responde Hikari.
Maruyles sentia fome. Mesmo que tivesse comido e bebido algo enquanto estava no Templo dos Hirous, ele sentia fome. Pode ser que estivesse se acostumando aos poucos com o estilo de vida urbano, mas de uma forma um pouco mais rápida. O motivo ainda está em aberto.
— Maruyles. — Disse Hikari, que estava na frente com a sua fênix.
— O que foi?
— Quero lhe perguntar uma coisa. — Hikari enrola seu cabelo para trás para que não pegasse todo o vento. — Você não tem medo de falhar em salvar a vida de alguém?
— Medo de falhar? Bem… — Maruyles agora fica reflexivo. Não parou para pensar nesse assunto direito. — Olha, eu até tenho medo de falhar, mas… Eu não costumo colocar isso em mente.
— O que quer dizer? — Hikari foca um pouco em Maruyles para tentar entender o que ele quer dizer com aquilo.
— Bem, eu acho que é só não pensar negativo, entende? Pensar positivo e se a situação foi entregue ou caiu no seu colo, é sinal que você é capaz de resolvê-la com as melhores soluções possíveis.
Hikari ainda olhava para o seu parceiro.
— O que eu quero dizer é que nós vamos conseguir resgatar o Anchin. Vai por mim. Kiyohime não pode fazer nada que o matasse.
— Não sei, ela pareceu bem chateada com o que ele disse. — Responde Hikari.
— Sim, mas mesmo que fosse isso, ela não ousaria matá-lo. Confie em mim. Deve estar até planejando algo para nos deter, porque sabe que estamos atrás dele para salvá-lo, entende?
Hikari olha mais um pouco para Maruyles e em seguida, ela abre um sorriso. Teria gostado do que ele disse e estava mais motivada. Mesmo que fosse rigorosa em suas missões e metas, ela tinha receio em falhar. No entanto, Maruyles tirou isso dela. Agora era só progresso que viria e só precisaria acreditar em seu potencial para que isso acontecesse. Tinha certeza que Maruyles também acreditava em seu potencial.
Quando ela olha para frente, arregala os olhos.
— Estamos chegando perto do supermercado. — Disse Hikari. — Nós só temos que ser discretos. Vamos pousar na cobertura.
— Certo! — Responde Maruyles, que estava em seu grifo de gelo.
Logo, ambos continuavam voando, onde estavam prontos para pousarem na cobertura do supermercado.
Momentos antes, Kiyohime estava apertando o pescoço de Anchin. Era nítido que ela queria matá-lo. No entanto, Anchin sabia que ela não seria capaz de fazer isso, mesmo que tivesse transado com ele nesse momento em um depósito, não seria apta a fazer isso.
— Você… Não pode me matar… — Disse Anchin, que estava tendo dificuldade em falar, por conta dos apertos fortes que Kiyohime fazia em seu pescoço.
— Você me magoou, Anchin. Você me magoou e eu vou acabar com você agora! — Responde Kiyohime, que estava em cólera.
Era notável que ela não o perdoaria, depois de afirmar que não ficaria com ela por conta de ser uma akuma e não uma humana comum.
— Kiyohime… Eu… — Já não conseguia mais falar. Estava ficando sem ar e com o pouco ar que ainda tinha, precisava respirar, ou melhor, tentar respirar.
Não demorou muito a acontecer um raio de fogo era lançado ao lado de onde estavam e ambos olharam para perceber quem tinha feito isso.
— Vocês! — Kiyohime não pareceu ter gostado.
Eram Maruyles e Hikari, que estavam em seus animais e pousaram quando estes tinham se tornado suas armas.
— Vocês vieram… — Disse Anchin, sorrindo, depois que Kiyohime afrouxou o estrangulamento.
— Largue-o agora! — Disse Hikari, que ao olhar para Maruyles, viu que ele estava constrangido.
Kiyohime percebe isso e se levanta de cima de Anchin. Ela vira de costas para ele e mostra todo o seu corpo nu para ambos.
— Parece que ele nunca viu uma mulher pelada na vida e está agindo assim agora. — Kiyohime começa a rir, enquanto tinha as mãos na cintura.
— Bem, como o meu parceiro está constrangido, Kiyohime! Eu irei enfrentá-la.
A garota sorri e responde:
— Mesmo? Então vamos começar logo essa luta. Depois vou acabar com o seu amigo, que está todo constrangido ao me ver. — Ela volta a rir.
Maruyles não conseguia olhar para a sua adversária. Não podia negar que estava constrangido e não tinha outra alternativa senão deixar que Hikari resolvesse essa situação no lugar dos dois. Para a ruiva, não tinha problema. Queria mostrar para o seu parceiro com quem ele arrumou um braço direito para poder combater tiranias como essa que estavam enfrentando. Seria interessante também ao leitor que desse uma olhada no estilo de luta de Hikari. Engana-se que ela apenas luta usando arco e flecha. De fato, um hirou manipula seu elemento com a sua arma, no entanto, nem sempre é assim. Na maioria dos casos, um hirou, se tem uma familiaridade forte com o seu elemento, consegue usá-lo tranquilamente, sem precisar de sua arma.
— Agradeceria se você fosse dar cobertura a Anchin. — Disse Hikari. — Não se preocupe com Kiyohime. Ela não irá machucá-lo.
— Certo. Mas não estou com medo. — Responde Maruyles.
Hikari sorri para ele e depois volta seu foco para Kiyohime.
Maruyles saca sua espada e se teleporta em neve. Aparece atrás da mulher cobra, mas estava cuidando de Anchin. Esta percebeu sua presença e decidiu respeitá-lo. Pensava que depois de acabar com Hikari, seria a vez dele junto com o seu ex-namorado.
E agora, com todos os preparativos para que ocorresse a decisão de uma solução ou não dessa situação, começava a luta entre Hikari e Kiyohime, onde uma delas conseguirá cumprir o seu objetivo.