Klaus estava estressado, Lia percebeu pelo olhar sombrio que ele carregava. O viu se sentar na cadeira lá fora só de sunga. Estavam sozinhos em casa. Altamira tinha ido visitar uma velha amiga com o motorista. E só voltaria no outro dia pela manhã. O viu caminhar por perto e gritar em crise. Sabia que algo sério havia surgido, mas ele ainda se recusava a dizer, e Lia entendia que Otto estava presente na maioria dos problemas, sempre estava. O pai de Lia não tinha sido perfeito, mas nada se comparava a perversidade de Otto Francini. Ele não tinha feito nada pela felicidade dos filhos, muito pelo contrário, tinha usado tudo que tinha para sujeitar os filhos a sua vontade. Lia não deteu Klaus, o deixou verbalizar, e ele o fez, só parou quando estava rouco, Lia havia aprendido que o me

