Malva
Desenho uma borboleta no meu caderno, e em cada antena coloco um crânio, enquanto em cada buraco do globo ocular insiro um M; M de maldição.
Já se passaram cinco dias sem uma palavra de Ettore. Eu moro em Borgo e ele, bem... só Deus sabe onde. Não é fácil manter contato ou saber notícias. Não que eu sinta falta do poderoso gostosão, de jeito nenhum! Mas a verdade é que ele está muito calado desde que eu aprontei, e isso me deixa inquieta. Aprendi com meu pai que os Falzones, quando ficam em silêncio, é melhor se preparar, porque algo r**m pode estar a caminho.
Contemplo a borboleta e aprecio o resultado. Sopro a franja que insiste em cair sobre meus olhos.
— Perdida em seus pensamentos, amiga. — olho para Luigi, que vira o rosto na minha direção bem na hora em que seu ex lhe lan
