Prológo

1935 Palavras
Delineador fino, lábios rosados ​​suaves e um leve blush nas bochechas... Calcinha de seda, corpete translúcido... — Parece normal... Concluí, examinando-me com ceticismo da cabeça aos pés. Mas, então eu estremeci e engasguei: Ah, esqueci a coisa mais importante! — Meias!.. Como posso ter me esquecido? Afinal, ele gostava delas. O look foi completado com salto alto e fino e um sobretudo oversized até o chão, cobrindo toda a surpresa sob um tecido grosso e opaco. — Bem! Eu não posso negar, que tudo ficou realmente muito bom. Disse para mim mesmo com um sorriso maroto, finalmente satisfeita comigo mesmo. Depois de colocar as roupas normais e decentes de uma estudante nerd numa mochila que já tinha preparado, saí feliz do banheiro. Felizmente, todos os estudantes deixaram a universidade há muito tempo. Eu, maliciosamente terminei o meu exame com os últimos. Eu sabia que ele também chegaria atrasado ao trabalho hoje. Eu estava me preparando para uma surpresa com antecedência. No caminho para o terceiro andar tremia de ansiedade, o sorriso estú*pido não saía dos meus lábios. Congelada diante da entrada do “escritório” e da secretária, executei o que tinha planejado e fiz a minha aparição séria e trágica para completar o quadro de luto. —Irina, boa noite! Ela suspirou tristemente, quase derramando uma lágrima. Ela acenou brevemente em direção ao escritório e sussurrou: o nosso dia*bo ainda está aqui? Ele está fora de controle de novo, hein? — Sim, ele ainda está trancado lá dentro... Ele ainda não termina os relatórios, m*aldito... E eu tenho um filho em casa com temperatura de uns quarenta graus, aliás. Mas, ele se importa? Ele só pensa em si mesmo, é um egoísta! Balancei a cabeça ativamente e Irina estalou a língua com simpatia. — Ele se aproveita de você também, certo? Ele sabe que você tem exames amanhã. Sem vergonha, sem consciência. Ele poderia deixar você pelo menos respirar a noite! Todos sabiam que eu estava fazendo um trabalho científico com o reitor. Ninguém questionou, porque eu estava entre os cinco melhores alunos da nossa universidade, e o reitor procurava guardar esses “talentos” para si. Todos pensavam que ele estava se aproveitando da minha mente... Na verdade, o “benefício” era mútuo. — Sim. Concordei com a secretária. — Ele me disse: ou você traz os seus rascunhos hoje, ou você está fora do projeto! — Que horror! A secretária engasgou, com sinceridade. — Então vá, com Deus! E eu fui. Que bom que tudo correu sem consequências. Como sempre. Afinal, não deveríamos ter revelado a verdade. O meu diploma e o seu lugar como reitor estão em jogo... Assim que a minha mão pousou na maçaneta da porta, Irina gritou: pare! Você pode dizer a ele que irei embora devido à doença da minha filha? Para eu não ter que entrar de novo... A minha jornada de trabalho terminou há três horas, mas você sabe que... — Não se preocupe! Eu cuido do dia*bo chamado Pedro. Eu ri sozinho, apertando a minha mandíbula dolorosamente para não sorrir inadvertidamente. — Pode ir tranquila Irina. Não creio que o Senhor Taylor seja contra. Bati formalmente e entrei no escritório. Pedro organizou um espaço luxuoso para si! Não, outros reitores das universidades da capital provavelmente ganham um excelente dinheiro, mas algo me dizia: aqui tem um homem roubando. Por que? Por que a reforma dele foi melhor do que a de toda a universidade junta? De acordo com a mais recente tecnologia, moda e, em geral, utilizando todas as capacidades técnicas. O reitor estava sentado à sua mesa no crepúsculo, apenas uma lâmpada iluminava o seu belo rosto de linhas claras e queixo aristocrático. Reagindo ao som, ele olhou para cima, baixou os óculos e semicerrou os olhos azuis, em contraste com a escuridão. — Lisa, o que você quer? Respirando fundo, me sacudi de medo e, procurando o buraco da fechadura com a mão, tranquei-nos sozinhos no escritório. Fique calma! Não há como voltar atrás! Ordenei a mim mesmo, e então rapidamente desamarrei a minha capa, sem me dar um segundo para mudar de ideia. Mas eu não era o tipo de garota que encontra o seu amante nua. Não... Sou uma nerd modesta, tímida e indecisa. Ele me mudou: me libertou, abriu novas facetas, me tornou ousada e me apaixonou completamente por ele. Ficamos juntos por um ano e agora eu estava terminando o meu bacharelado. Não precisávamos mais esconder o relacionamento caso eu me transferisse para um mestrado em outra instituição de ensino. E quando Pedro disse: amanhã precisamos conversar sério! Eu entendi tudo. Foi “a coisa” com que todas as meninas sonham. Não esperei pelo “amanhã”, fiquei com o “hoje”. Com uma surpresa... Por que? Haverá algo para lembrar mais tarde. A proposta de casamento mais memorável da vida. — Eu não aguentei. A minha voz rouca e suave tremia de dúvida e timidez. Só o crepúsculo acrescentou um pouco de coragem, permitindo-lhe tirar o sobretudo no chão. — Eu não podia mais esperar! A surpresa! Ele se levantou, a folha de papel tremendo nas suas mãos. Havia uma ruga entre as sobrancelhas e a voz não parecia amigável: como você entrou aqui? Cambaleando com a adrenalina sufocante, eu nervosamente dei um passo à frente. O meu calcanhar bateu no chão de madeira, os meus pulmões e a minha garganta se contraíram. Mas eu ainda exalei: com pernas e pés, meu querido. De que outra forma? Jogando os óculos sobre a mesa, o reitor apoiou as palmas das mãos em toneladas de papéis e começou a olhar ativamente o que eu estava vestindo... Mais precisamente, despida! A cada segundo os seus olhos se arregalavam e a suas pupilas substituíam a íris. — E o exame? Ele puxou nervosamente a gravata sufocante e tossiu. — Você foi bem? — Aprovada, Pedro! Você viu a hora? Dando uma rápida olhada no painel eletrônico, notei que eram quase oito horas da noite. — Não estou entendendo. Pedro tirou o telefone do bolso e olhou para a tela, clicando ativamente em algo ali. — Que data é hoje, Lisa? Combinamos amanhã e não hoje. E não no escritório, mas naquele pequeno e simpático hotel no campo. Você se lembra? Lembrei-me do lugar onde cheguei ao orgasmo um milhão de vezes com a ajuda direta do homem que está na minha frente? Ah, isso é difícil de esquecer! Ele se tornou meu primeiro em tudo. Todos ao meu redor consideravam Pedro um esnobe rude, arrogante e excessivamente rígido, mas só eu sabia como ele realmente era... Ele era incrivelmente inteligente nos negócios e um amante criativo e apaixonado. Todos apelidaram ele de dia*bo. Mas, eu não me importava que ele fosse o meu dia*bo. — Pedro. Congelei na mesa de trabalho, colocando as mãos ao lado do corpo, e me vi à luz da lâmpada. Agora o homem poderia me examinar “qualitativamente”, sem perder um único detalhe. — Eu que não estou entendendo, você não está feliz comigo? Na verdade, posso ir embora. Os seus olhos azuis eram inebriantes. Tenazes, assustadores e com a sua capacidade de escanear. Ele sempre olhava para mim como se soubesse de algo mais. Ainda me assustava, mesmo um ano depois. Às vezes eu me sentia como um pequeno rato ao lado dele na frente de uma enorme e experiente gato. Pedro era mais esperto que eu, mais astuto, mais experiente. Ele nunca disse que me amava diretamente. Eu também não fiz, mas, eu era completamente apaixonada por ele... E agora ele acariciava a minha pele sem tocá-la, ofegante, torcendo nervosamente a gravata no punho. Cerrando os dentes, ele rosnou quase perceptivelmente ao ver o meu corpo se8xy, m*al cobrindo a minha calcinha. A minha pele se arrepiou com o pensamento de que eu era a causa de tudo isso. — Não. Ele ofegou, enxugando gotas de suor da testa. — Agora fique. Eu sorri, insidiosamente e sedutoramente. E então Pedro saltou de trás da mesa e correu até mim, abraçando-me ansiosamente. Os seus lábios imediatamente encontraram os meus, a sua língua descaradamente e à sua maneira invadiu a minha boca. Mãos ásperas e poderosas acariciavam o meu corpo, apertavam as minhas nádegas, brincavam com os cordões da minha calcinha e penetrando por baixo da renda. Eu estava completamente molhada, à beira do orgasmo. Só a visão do reitor reagindo a mim me deixou louca! Quando de repente o homem olhou brevemente para o relógio e se afastou: vista o seu casaco e vamos sair daqui. Piscando os olhos nervosamente, fiquei surpresa: como assim... vamos para onde? — Como “onde”, Lisa? Ele falou lentamente como se eu fosse uma retardada mental, e então me bateu de brincadeira no nariz com o dedo. — Para o hotel, claro! Ou você quer que toda a universidade ouça como eu te fo*do? Acho que certamente surgirão suspeitas sobre a natureza da nossa ocupação... Esse comentário tornou-se amargo e desagradável. Afinal, nada impediu Pedro de me levar não só no meio da jornada de trabalho na sua mesa, mas também em lugares mais perigosos. Uma vez eu estava me maquiando em frente ao espelho... O reitor invadiu o banheiro feminino, pressionou-me contra a parede sem fazer nenhum comentário e me fo*deu com tanta força que não consegui ficar de pé por um dia. Ao mesmo tempo, a qualquer momento o esfregão poderia cair, a porta se abriria e eles nos pegariam. — Não use mais essa saia curta! Foi o que ele me disse e saiu como se nada tivesse acontecido. E depois de um ano de relacionamento, alguém de repente começou a incomodar Pedro... Os seus sentimentos se acalmaram? Fiquei com medo e fiquei surpresa. Quem diria que eu poderia amar tanto alguém. Passando alegremente a ponta da língua pelos lábios, percebi que não ia a lugar nenhum. — Não vou deixá-lo ir... É muito cedo para nosso relacionamento declinar! E então algo me veio à mente... Colocando a palma da mão no peito de Pedro, eu empurrei ele um pouco e ele cedeu, recuando em direção à mesa. Eu vi o quanto ele me queria, literalmente enlouquecendo. É de cair o queixo! E ainda assim ele me surpreendeu: Lisa, vamos para o hotel! Que tipo de mosca te picou, hein? Brincando inocentemente com as minhas sobrancelhas, corri as minhas garras do pescoço até o peito, supostamente prendendo acidentalmente o fecho do meu corpete. Tudo desmoronou, deixando-me do jeito que a minha mãe deu-me à luz. O meu pie*to ficou completamente nu e Pedro sufocou e caiu na sua larga cadeira marrom, como se ele tivesse sido eletrocutado. — Lembrei-me hoje de como fomos a Veneza há seis meses... Eu sussurrei suavemente, ajoelhando-me lentamente diante do reitor. Os seus olhos azuis ardiam com um fogo infe*rnal. — E? A língua do homem ficou arrastada, a suas palavras ficaram arrastadas. — Do que exatamente você estava lembrando aí, querida? — Você se lembra de como você e eu roubamos uma gôndola bêbados, remamos até algum canto remoto e fizemos alguma coisa lá por causa do tédio? Os meus dedos rastejaram suavemente até a braguilha do Pedro, onde a suas calças estavam quase rasgadas pelo desejo dele. Ele rosnou quando percebeu exatamente por que eu estava abrindo o zíper e acariciando a sua boxer preta. — Estou nostálgica, sabe... ‍ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌​​​‌‌​​‌‌​‌​‌​ ​​
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