75" A queda das barreiras "

1818 Palavras

Maria Luiza Cheguei na casa de Guilherme, o silêncio no ambiente parecia quase palpável. Ele estava sentado no sofá, os olhos fixos na tela enquanto jogava, mas não era o mesmo de sempre. Seu rosto estava fechado, os músculos da mandíbula tensos. Algo o incomodava, e estava mais do que evidente. Tirei os sapatos lentamente, deixando-os no canto da porta, e me aproximei, sentando ao seu lado com cuidado, como quem já pressente uma tempestade. Malu — Que cara é essa? — perguntei suavemente, tentando romper a barreira invisível que ele tinha erguido entre nós. Nenhuma resposta. — Vai ficar calado mesmo? Tá parecendo uma criança emburrada, sabia? — forcei um sorriso, mas ele não correspondeu. Seu olhar finalmente se desviou do jogo, fixando-se em mim, mas era um olhar frio, distante. Águia

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