Capítulo 4

1993 Palavras
Que estressante, Caio era pior que uma criança de cinco anos. Ele subiu as escadas, ignorando o fato de que eu estava ali, provavelmente indo trocar de roupa, pois escutei o chuveiro sendo ligado assim que ele subiu as escadas, e eu ainda continuava intacta e pensativa se eu deveria contar a Olívia ou não. Não havia nem percebido que o tempo que eu estava ali, parada ainda com o meu uniforme, foi tempo o suficiente para aquele bad boy estar muito bem arrumado, enquanto cheirava um forte perfume masculino logo depois de um banho. Ele ergueu o olhar sobre mim. - Eu espero que você mantenha a boca fechada, okay Zoe? Me aproximei dele cruzando os braços. - Acho que eu deveria falar sobre isso com a Olívia. Você está maluco? Eles acabaram de sair e você já quer encher a nossa casa de adolescentes estúpidos? Você tem sérios problemas, Kavinsk. Ele soltou um leve sorriso de lado. - Mas essa é a graça da adolescência. Fazer m***a. - Disse ele começando ficar impaciente. Não vou mentir que estava com medo do resultado dessa festa. Vamos ser honestos, festas americanas nunca acabam em boa coisa. Só sei que não quero ninguém usando o meu quarto. - Olha aqui fofinho. - Debochei nas palavras. - Eu vou contar para a minha madrasta e pronto. Sem pensar duas vezes, tirei o telefone do bolso, mas de repente senti aquele i*****l me jogar no chão e subir em cima de mim. - O que você está fazendo? - Gritei. - Você não irá atrapalhar está festa, Zoe. - Falou ele, prendendo as minhas pernas com as suas e prendendo os meus braços apenas com uma mão. Pois a outra jogou o meu celular longe. Engoli a seco pelo fato de estar imobilizada e incapaz de lutar contra ele, era decepcionante conviver com alguém tão s*******o. - Isso não vai me impedir de contar para a Olívia, tabom? Sua expressão era de raiva. Desde que eu cheguei, consegui obter toda a raiva acumulada em seu corpo, acredito eu. Mas ele também conseguia despertar o ódio que eu não sabia que existia em mim. - Você irá ficar quietinha. - Ele disse, esticando o braço até uma gaveta em seu lado, e tirando uma fita. Os meus olhos se arregalaram automaticamente e comecei a me debater. - Não, você não vai me jogar dentro de um buraco viva! - Gritei tentando sair de baixo do seu corpo. - Vou calar a sua boquinha apenas. Caio falou, prendendo novamente os meus braços e colocando uma fita em minha boca. - Eu vou dar uma festa, e eu não quero que ninguém saiba que estamos embaixo do mesmo teto, okay bonequinha? Eu vou te amarrar e trancar você no seu quarto, e assim que a festa acabar, eu solto você. Tentei gritar, o que era irrelevante. Então novamente ele abriu a gaveta ao seu lado e tirou uma corda. O cara era um psicopata? Quem que tinha uma fita e uma corda ali?. A companhia tocou e então o Caio saiu de cima de mim, me pegando no colo e me levando rapidamente para o segundo andar. Ele me jogou na cama e amarrou os meus pés. A campanhia novamente foi tocada. - Eu já vou! -Gritou ele,olhando para a porta do quarto. Tentei me debater de todas as formas. Mas a corda estava bem amarrada. - Calma bonequinha, se você obedecer eu prometo te soltar. Nunca senti tanta raiva na minha vida, como naquele mesmo instante, tudo isso era desrespeitoso e i****a. Caio acenou com as mãos dando um "tchau", e trancou a minha porta. Caio O maior problema foi resolvido, ainda bem. Agora vou pedir várias pizzas e as bebidas os meus amigos normalmente se responsabilizam. Desci as escadas correndo e abri a porta. Era alguns amigos, com as mãos cheias de bebidas alcoólicas. - Fala aí amigão! - Disse Alex me cumprimentando com um leve soco no peito, Josh e a cambada foi entrando dentro de casa já com bebidas e para minha felicidade até trouxeram comida. Mas ainda irei pedir pizza. - Entrem, a casa é de vocês. - Gritei. - Tem piscina nos fundos e em fim... Façam m***a, só não quebrem nada. - Falei gritando enquanto Josh ligava o som no último. Uma loira me puxou para um beijo. - Senti saudades. - Disse ela, apertando a minha b***a. Arregalei os olhos. Se Sarah ver isso, ela simplesmente surta. - Lembra de mim? - Não eu não lembro.. - Claro! - Menti puxando a gostosa pela cintura e a beijando. Logo depois de um beijo demorado, soltei-a e fui pegar umas bebidas. Zoe É, parece que a festa já havia começado, pois eu já estava começando a ficar com dor de cabeça com o barulho. Tentei gritar, mas era impossível com a fita na boca. Depois de tanto trabalho com a boca, consegui desgrudar a fita dos meus lábios. Obrigada filmes de suspense aos domingos com a mamãe. - Caio! Me tira daqui! - Gritei. E absolutamente nada. - Se você me tirar daqui, eu prometo não contar a Olívia! - Gritei novamente, e mais uma tentativa falha. Respirei fundo, esperando que entrasse um super herói pela janela. Atentamente encarei uma tesoura em minha escrivaninha, talvez se eu tentasse pular com a cadeira de costas, eu conseguiria pegar, fiz o que passou em minha mente. - Que eu não me machuque, amém. - Tentativa falha. Soltei o ar desapontada. Então encarei meu celular, pensa Zoe... Usa esse cérebro de espinafre. Mordi os lábios e arregalei aos olhos ao lembrar que o meu celular estava ao automático. Lembrei que quando eu fui embora, peguei o número de celular da Mia. - Desbloquear celular- Gritei para o celular. O celular desbloqueou sozinho. Isso, isso e isso! - Ligar para Mia! - Gritei novamente. - Sua chamada está sendo encaminhada. Mia: Alô? Zoe? Eu: Mia? Mia vem na casa do Caio por favor, eu estou presa. Mia: Oie? O quê? Eu: Resumo, lembra que te contei que éramos irmãos postiços? Então... A mãe dele resolveu sair de viagem com o meu pai, eu iria contar que ele ia dar uma festa em casa, mas ele simplesmente se irritou e me amarrou no quarto e me trancou! Eu preciso urgentemente que você me tira daqui ou vou mofar amarrada! Mia: O que esse garoto tem de gostoso, ele tem de problemático. Qual é o endereço? Passei o endereço para Mia, e combinamos de ela entrar pela janela. Atrás da casa havia uma escada, então ela jogaria a escada no telhado e subiria na janela, me desamarrrando e deixando eu livre desse caos. Caio - A vida é uma só meus jovens! - Gritei jogando a bebida em meu abdômen. Acredito que eu já estava chapado, pois estava tudo girando sem parar. Senti uma língua lamber a bebida que derramava em minha barriga. Arregalei os olhos quando vi quem era. - Olha gata, você podia estar lambendo outro lugar. Sorrimos ao mesmo tempo com o meu comentário perverso. - Podemos resolver isso no andar de cima. Abri um sorriso de lado, obviamente eu queria resolver isto no andar de cima. A bela gostosa pegou em minhas mãos e me levou para o andar de cima. Acho que o pessoal é grandinho demais para se cuidar, tudo precisa de um equilíbrio em uma festa. Fomos subindo as escadas enquanto eu a beijava puxando pela cintura e a soltava para dar passos largos nos degrais. - Finalmente vou para cama com você. - Está realizando um sonho gata? Ela gargalhou e assim que chegamos no segundo andar, fui arremessado contra a parede, recebendo leves mordidas no pescoço, provavelmente deixando roxo. - Vamos para o quarto? - Assim? Vamos apreciar os beijos! - Ela respondeu com um olhar sedutor. - Você é a do tipo que gosta de pegadas, não é? - Perguntei apertando sua b***a. Sem responder, peguei ela pela cintura e a joguei em meus ombros, dando um t**a em sua perna, a fazendo rir com gritinho. A levei para o meu quarto e joguei em minha cama. Zoe Mia caiu dentro do meu quarto, assim que enroscou sua camiseta em um prego da janela. - Você está bem? - Perguntei preocupada. -Acho que sou eu quem deveria perguntar isso para você. - Ela respondeu vindo me desamarrar. - aí obrigada celular e Mia. - Pensei alto. - Olha Zoe, se eu fosse você, parava está festa logo, o tempo que entrei em sua casa foi o tempo suficiente pra ver dois caras pelados em cima da sua mesa de jantar. - O quê? - Perguntei assustada. - Isso não é nada comparado ao garoto que quebrou dois vasos que aparentavam ser caríssimos. Aquilo já era demais! Ele passou o extremo dos limites. Me soltei rapidamente da corda e levantei-me da cadeira no mesmo instante. - Obrigada Mia. Mas agora eu preciso acabar com isso. Fui até a janela rapidamente, e Mia me seguiu com avidez, descemos as escadas uma de cada vez, o que não chamou atenção de ninguém já que a atração da festa eram dois homens pelados na mesa que eu como. Arregalei os olhos assim que vi a b***a deles. - Saiam já da mesa! - Gritei. - Desçam daí, estão maluco. - A novata acha que manda na gente. - Gritou uma garota de biquíni, enquanto comia um pedaço de pizza e bebia alguma bebida inapropriada. - Cadê o Caio? - Perguntei gritando. - Deve estar comendo... Alguém! - Não vi mínima graça em suas palavras. Bati o pé com os braços cruzados e dei as costas para aquele maluco. Subindo ao segundo andar a procura daquele filho de uma boa mãe. - O que você irá fazer Zoe? - Eu quero que ele mande todo mundo embora daqui. Fui andando rapidamente até a porta do seu quarto e comecei a dar socos. -Abre essa porta agora! - Zoe... Eu acho melhor você não gritar sabe? A gente já fez aquela vingança hoje... sei lá. Olhei para Mia, com a expressão irritada e novamente encarei a porta, dando socos. - Abra agora, Caio! - Zoe... - Mia ia começar a falar mas eu interrompi. - Desde que cheguei aqui, ele está fazendo tudo um verdadeiro inferno! Eu não vou deixar que ele estrague a casa da mãe dele também. - Falei a encarando. - Ele terá que passar por cima de mim! - Então novamente virei para dar um soco na porta, mas o meu soco acertou em seu peitoral... E que peitoral... Lá estava ele, apoiado na porta enfurecido. Enquanto atrás dele, estava uma garota loira padrão, também enfurecida. - Realmente... Seria muito fácil passar por cima do seu cadáver. Você teria que crescer bastante... Pra chegar até mim! Suas palavras eram abafadas em minha buchecha, enquanto a minha alma quase saia do corpo devido o medo que estaria sentindo nesse mesmo instante. Mas acho que a raiva foi maior. - Mande todo embora agora! - Enfrentei. - Ou o quê? - Me desafiou. - Ou irá se arrepender! - Engraçado como essa frase virou a sua favorita! Pena que ela nunca é útil. Talvez o medo tenha transformado em ódio profundo, porque sem pensar duas vezes, eu basicamente fiz algo c***l. Chutei o meio de suas pernas, as consequências seriam terríveis acredito eu, mas a dor dele seria maior que qualquer consequência que ele tomaria contra mim. - Eu até não posso ter tamanho, mas eu tenho força o suficiente pra fazer isso com você! - Falei debochadamente, enquanto encarava Caio jogado no chão, com as mãos entre as pernas e gemendo de dor sem parar. Mia colocou as mãos na boca e começou a rir descontroladamente. - Acho que você perdeu nessa, maninho. Dei-me as costas e desci as escadas, vamos acabar logo com isso, antes que vire mais farra.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR