Rato Narrando
A fumaça do cigarro subia devagar enquanto eu me jogava no sofá, ainda com a respiração pesada depois de meter na p**a que eu tinha chamado pra minha casa.
Ela ainda tava do meu lado, só de calcinha, bebendo o resto do gin que sobrou no copo.
— Pega outro lá pra mim, bebê. — ela pediu, mas eu nem olhei pra cara dela.
Meu celular vibrou na mesa de centro.
Peguei, sem paciência, até ver o nome na tela.
Cobra.
Minha cara fechou na hora.
Que p***a esse filho da p**a queria comigo?
Atendi, já desconfiado.
— Fala, Cobra.
A risada debochada dele veio primeiro.
— E aí, meu parceiro… já gostou do corte de cabelo novo da tua mulher?
Minha testa franziu na hora.
— Que p***a é essa, mano? Não tô entendendo nada.
Ele riu de novo. Aquele riso filha da p**a dele.
— A Débora
