34

1522 Palavras

Cobra Narrando Saí do carro e bati a porta com força, ajeitando a arma na cintura enquanto subia os degraus até a entrada. Abri a porta e, antes mesmo de pisar direito pra dentro, ouvi a voz dela. — Já era hora, né? Levantei os olhos e lá estava Débora, sentada no sofá da sala, de perna cruzada, uma taça de vinho na mão. O cabelo dela tava solto, maquiagem intacta, o vestido curto e justo no corpo. A cena era familiar. Ela sabia que eu ia voltar. E eu sabia que ela tava ali, me esperando, pronta pra infernizar minha cabeça. Soltei um riso seco, fechei a porta atrás de mim e encostei nela, cruzando os braços. — Já começou? Ela revirou os olhos, tomou um gole do vinho e me olhou de cima a baixo. — Tô só esperando o grande Caio me dar a explicação dele. Respirei fundo, sem paciên

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR