Isabella Braga
Ao chegar em casa, sou recebida com o mais belo dos sorrisos.
— Mana, eu vou conseguir me curar e isso tudo graças a você!— Oliver me da uma abraço apertado.
— Quando inscreveu seu irmão nesse programa?— pergunta Sabine.
— Ahh...eu...isso faz tempo, particularmente eu nem me lembrava disso, mas graças a Deus isso veio na melhor hora possível.— olho para Liz que me lança um olhar de apoio.
— Agora sim meu garoto, logo logo voltar a escola.— murmura Ray, pai de Liz.
— Eu tenho uma outra coisa a dizer.— engulo seco e sinto minhas mãos começarem a suarem frio.
Porra, vai ser difícil.
Solto uma respiração e dou meia volta e abro a porta do apartamento, faço sinal para que ele se aproxime, e logo a figura grande de Saymon surge, vejo Sabine, Oliver e Nico olharem surpresos para ele.
— Senhor...senhor Kamppman, é uma honra telo em nossa casa.— murmura Nico se apressando em cumprimenta-lo.
— É...eu..eu...— p**a que pariu, eu estou tão nervosa, que m*l consigo formular uma frase.
Me surpreendo quando Saymon pega em minha mão a apertando, olho para ele que faz o mesmo, ele leva minha mão até seus lábios e beija olhando em meus olhos.
Esse gesto...o seu toque...o calor da sua respiração, seu beijo. Me deixou um pouco desconsertada.
— Boa noite a todos, é um prazer conhece-los, senhor e senhora Fischer.— ele olha para Oliver.— e você deve ser Oliver, sua irmã fala bastante de você.— Saymon estende a mão para meu irmão que se apressa em aperta de volta.
— Fala? Espero que fale bem.— Kamppman sorri.
— Sim, fala muito bem e contou sobre ter sido contemplado com o tratamento, meus parabéns.
— Obrigado, eu sinceramente estou feliz demais com isso, finalmente vou poder me curar e voltar a meus estudos.—comenta Oliver com empolgação.
— Senhor Kamppman, me desculpe a pergunta mas, o que faz em nossa casa?— questiona Nico olhando para nossas mãos unidas.
— Nico, não seja m*l educado, senhor, por favor entre, e sente-se.—diz Sabine oferecendo o sofá da sala para que ele se sente, Saymon agradece, sem soltar minha mão, caminha comigo até o sofá e se senta, eu tomo o lugar ao seu lado.— Aceita um café, agua, suco?
— Não, obrigada mesmo senhora Fincher. O que vim fazer aqui é me apresentar a vocês e pedir algo formalmente já que são muito importantes para Isabella.— sinto minhas bochechas ficarem ruborizadas, minha mão está um pouco tremula, porém Saymon, não a solta.
— Bom, eu acredito o que seja, é algo visível, mas, como isso aconteceu? Bella nunca falou do senhor conosco. — murmura Nico.
— Na verdade eu pedi que esperasse para falar.— ele olha para mim.— Por meses Isabella e eu estamos em um relacionando discreto devido aos holofotes, Isabella achou até melhor.— ambos me olham.
— Bella, você namora Saymon Kamppman?!— exclama Oliver.
— Você sabia, Liz?— minha amiga se assusta.
— Mãe...é um segredo da Isabella, não podia dizer.—murmura minha amiga.
— Mas até um certo tempo você não sabia muitas coisas sobre os Kamppamn, e ia trabalhar como faxineira.— questiona Nico.
Ele está desconfiando.
— Eu...bom, não podia dar muito na cara, Saymon já tinha me oferecido emprego lá antes mas eu não quis aceitar por achar que teria privilégios, mas eu precisava ajudar no tratamento de Oliver e lá foi minha única opção, e Nico, sabe que quando fui a Kamppman foi com o intuito de fazer entrevista para outro cargo.— e o premio de mentirosa do ano vai para, Isabella de Oliveira Braga.
— Querida, não precisava esconde isso de nós, seriamos discretos.— Sabine diz e me sinto uma babaca por está mentindo pra eles.
— Foi a meu pedido. não a culpem, mas também a mesma achou algo bom, até porque queríamos ver o que poderia da isso, e é por isso que estou aqui.— Saymon coloca a mão em seu bolso da calça e tira uma pequena caixa de veludo escuro.
Sinto minha respiração da uma leve falha, ele não tinha me dito que tinha comprado o anel. Vejo Sabine levar as mãos a boca quando Saymon abre a caixa e me mostra um lindo solitário, é um anel prateado com uma bela pedra de diamante ornamentada com brilhantes em volta da pedra.
— Saymon.—digo ainda incrédula.
— Quero pedir a benção de vocês para me casar com Isabella.— todos olham para ele com os olhos arregalados.
— Bom...uou, isso, nos sentimos lisonjeados por nos considerar.— murmura Nico.
— Mana, finalmente vai desencalhar!— Oliver diz fazendo todos rirem.
— Isabella, o que decidir sabe que sempre terá nosso apoio, te temos com uma filha.— murmura Sabine.
— Você não me disse que já tinha comprado o anel.— ele pega em minha mão e coloca o mesmo no meu dedo anelar e novamente beija minha mão.
— Queria te fazer uma surpresa.— o sínico ri.
— De fato fez uma surpresa.
— Isso é tão maravilhoso Isabella vai se casar!.— diz Sabine com alegria e emoção.
— Sua família, ela já sabe disso?— profere Nico.
— Eu vou fazer esse comunicado em um jantar sábado na minha casa e gostaria que estivessem lá, será algo informal, onde somente a família estará.— comenta Saymon.
— Isso é incrível, Bella, vamos a um jantar em casa de gente rica.— diz Oliver bem animado me fazendo sorri.
— Nossa, senhor...
— Por favor, podem me chamar de Saymon, vamos ser família afinal, concorda, querida? — olho para ele que abre um sorriso falso em seus lábios.
Ele é ótimo ator, deve ser assim com tanta gente.
— Claro, querido.— digo com um pouco de ironia.
— Senhor...quer dizer, Saymon, fique para jantar conosco, a comida é bem simples mas garanto que vai adora, a tia Sabine cozinha muito bem.— fala Oliver.
— Oliver, o...
— Será um prazer, e pelo cheiro que vem da cozinha, parece ser algo muito bom.— ele parece dizer isso com sinceridade.
— Oh, deixa eu ir lá ver como anda tudo, já volto, querido, pode me ajudar?
— Claro, amor.
— Tia Sabine, posso comer um pouco agora?! está cheirando bem— indaga Oliver indo em direção a cozinha.
— Vou com você, Oliver.— Liz vai logo atrás.
— Porque não me disse que tinha compra o anel? e como sabia a minha numeração?— ele ri.
— Senhorita Braga, sou um homem bem observador, ainda mais quando se trata de mulheres. — rio do seu cinismo.
— Claro, o libertino em pessoa.
— Fique feliz, agora já temos a benção da sua família.
— Um ótimo ator, fico imaginando as coitadas que caíram nessa ceninha de homem apaixonado.— ele aproxima seu rosto do meu e sussurra com a sua voz rouca e grossa.
— Sempre sou sincero no que quero, se vou seduzir uma mulher, deixo claro minhas intenções, em f***r bem duro e forte.— engulo seco.
Porque esse homem tinha que ser assim tão...quente?
— Tenho pena delas.— murmuro
— Agora não terá mais, afinal, será minha esposa e será a você que terei que deixar claro minha vontade de te f***r. — olhos abismada para ele.
— Você é um porco! Não vai me tocar.— ele ri.
— Não vai ser eu que vou pedir pra te tocar e sim você que vai pedir para que eu te toque.— ele chega com a boca perto do meu ouvido.— Que te chupe, que sinta sua b****a se contorcer em volta do meu p*u gozando muito.
Sinto algo ficar úmido em minhas perna.
Eu não acredito que fiquei excitada com essas palavras ao pé do ouvido.
— Você...você é convencido demais.
— Sei do que sou capaz de despertar em você, posso ver suas pernas serem pressionadas uma nas outras, sua respiração está pesada e rápida, seu coração tenho certeza que está em batidas frenética e se eu por a mão no meio das suas pernas, estará bem receptiva para mim, Isabella.
Antes que eu diga algo, Oliver entra na sala dizendo que o jantar estava pronto, me recomponho o máximo que posso.
Esse homem, p**a que pariu! Vi ser minha perdição.