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899 Palavras
Cah Narrando Acredito que eu já estou aqui à 3 dias, já estou ficando louca nesse lugar, pelo menos agora tenho uma toalha para me secar depois do banho e roupas para trocar e uma coberta, pelo menos frio eu não passo mais. Mas já cheguei a conclusão que eles querem me m***r de fome e sede , estou faz um dia sem comer. E o único jeito que estou tendo noção se é dia ou noite e de uma pequeno buraco na parede redondo que acredito que seja algo de ventilação que ilumina o quarto quando é dia e quando é noite só ajuda ele a escurecer mais. Henrique narrando - Diogo mandou as fotos dela machucada para o papai dela? - Digo imaginando como Lucas deve estar com raiva. - Agora ele deve estar te caçando por todo o canto. - Ela está dormindo? - Diogo liga a Tv que dá nas câmeras e conseguimos ver ela sentada com a cabeça nos joelhos dela e chorando. - Chama a Marina e diz pra ela levar uma roupa quente pra ela, que vamos ir para a fazenda agora. - Você não acha que está cedo Henrique? - Ele me olha. - Não , Lucas já está com um vídeo e uma foto da filha, daqui a pouco ele começa ligar os pontos. E eu quero que ele sofra muito. - Digo pensando que uma hora eu teria que m***r, mas antes tenho tantas coisas que eu possa fazer com ela. Cah narrando Estava perdida em meus pensamentos quando Marina entra pela porta. - Veste isso menina! E rápido, que não temos muito tempo. -Ela diz grossa, para a onde será que eles vão me levar? Pego a sacola e vou em direção ao banheiro, dentro tinha uma calça jeans, uma blusa de manga comprida e um moletom preto, um tênis e uma meia. Eles devem ter pensado em todos os detalhes desse sequestro, porque eles sabiam o tamanho das minhas roupas e do meu calçado. Lavo o meu rosto e visto a roupa e o calçado. Quando abro a porta do banheiro, dou de cara com ele, me esperando, ele está com uma jaqueta preta, uma calça jeans e um tênis. Ficamos nos encarando ali por alguns segundos. - O negócio é o seguinte garota, você tem duas escolhas, você vai acordada e se comporta, ou tá vendo essa agulha aqui? - Ele diz apontando a seringa na mesa. - Ali tem dose para derrubar cavalo. Ou você vai acordada ou você vai dormindo? - Eu eu eu vou queta. - Digo gaguejando e com os olhos regalados. - Boa menina, é assim que eu gosto. - Ele diz sarcástico. - Vamos Diogo, amarra as mãos dela e leva ela para o carro. Diogo amarra as minhas mãos, e me leva em direção ao estacionamento da casa, consigo ver que são mais de 6 carros posicionados para sair, e 5 deles com 5 caras armados, eles também são blindados, Diogo me leva até um carro ele era de 7 lugares , me coloca em um banco e prende o cinto com uma chave. - Nada de gracinha menina, todos esses homens estão com ordem de te meter bala á qualquer momento se você tentar fugir. - Ele diz sentando na minha frente, logo entrou Marina e se sentou ao meu lado e colocou um pano em minha boca , ao lado dela um outro segurança, e na frente o Henrique, e tinha mais o motorista na frente e outro segurança. - Aproveita Camila a paisagem são 10h de viagem, tem certeza que não quer dormir um pouco? - Henrique diz me mostrando uma maleta a onde estava a seringa. Eu estava começando a entrar em desespero, eu estava amarrada, amordaçada, em um carro durante 10h, indo sei lá para a onde. Eu não estava entrando em desespero, eu já estou desesperada. O que eles vão fazer comigo? E para a onde eles estão me levando? Estamos há algumas horas já na estrada , eu tentava o máximo não olhar para eles, apenas para a janela, mas sentia o olhar de Henrique em mim. - Chef, na entrada de Minas esta com um congestionamento de 25km, é perigoso irmos até lá agora. - O motorista fala. Pera aai, Minas? Eles estão me levando para Minas Gerais. - Estamos perto de Itajaqui? - Diogo fala. - Tenho uma casa ali, é pequena, mas conseguimos nos acomodar lá sem chamar muita atenção. - Sim estamos sim. - O motorista fala. - Então vamos para a casa do Diogo Fred. - Henrique diz. E me olha, e eu desvio o olhar rápido. - Vamos lembrar de não falar nomes dos lugares e os dos outros seguranças perto dela. -Ele diz e todos assentem para ele. Depois de mais algumas horas já deu para avistar a entrada da cidade de Itajaqui, parecia uma cidade pequena e sossegada, eles pegaram uma estrada cheio de Matos que o Diogo disse que era melhor porque não tinha moradores por ali e não iam suspeitar de vários carros passando assim. Eu estava morrendo de sede e de fome, eu já estava ficando meio tonta, eu estava há quase dois dias sem comer e tomar água. Aos poucos o cansaço, a fome e a sede foram me vencendo, e eu acabei adormecendo antes de chegar na tal casa.
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