O nome dela é Alanis, tem sessenta e sete anos, mora em São Petersburgo, está viúva há dezoito anos. Ela se casou um pouco tarde. Alanis tinha trinta e dois anos e seu falecido marido tinha quarenta e cinco anos. Quando ele morreu, sua filha, Sarah, tinha recém ganhado um neném. As duas mantinham sempre contato, pois ela era a única coisa que lembrava seu falecido esposo. Às vezes ela pedia para Alanis ficar com o menino, que de certa forma era neto dela, para ela poder ir ao cinema ou ir a um restaurante com o marido. E assim foi. Alanis acompanhou o crescimento do garoto, dava presentes no dia de São Valentim, no aniversário dele, no Natal e, como falou, às vezes sua enteada trazia o menino para ela poder dar uma saidinha mais demorada. Sarah é paramédica e com essa bendita pandemia a vi

