SATISFAZENDO O MARIDO DA MÃE

1605 Palavras

Marlene passou a escova devagar pelos cabelos castanhos que lhe caíam em ondas suaves até os ombros, como se cada movimento fosse uma carícia que ela fazia a si mesma. O som das cerdas deslizando pelas mechas se misturava ao leve ranger do piso de madeira sob seus pés descalços. À sua frente, o espelho de moldura dourada refletia não apenas sua imagem, mas também a atmosfera íntima e silenciosa do quarto levemente iluminado pela luz dourada do entardecer. Por um instante, ela se deteve, observando-se com atenção, como quem tenta decifrar um segredo guardado na própria pele. Sua expressão era de quem sabia o que via — uma mulher no auge de sua beleza, dona de si, com traços marcantes e uma aura que impunha presença. Marlene se achava bela, mas não era uma vaidade vazia; era uma consciência

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