A ida até o mercado foi tranquila e rápida. Achei que ficaria receosa ao sair, mas me surpreendi em quão tranquila eu estava naquele momento. Eu só conseguia imaginar, que de algum jeito, a companhia de Anthony me passava alguma segurança. Pegamos um carrinho e entramos dentro do mercado. Ri internamente ao imaginar o quão estranho era aquilo. A uns dias atrás eu estava fugindo do homem ao meu lado, e hoje, estamos procurando ingredientes para fazer uma refeição junto. — O que quer comer? - perguntei enquanto passava álcool em gel nas mãos e esperava que o rapaz que ficava na porta desinfetasse o carrinho. Depois da pandemia, todo os estabelecimentos adotaram essa regra e mesmo quando tudo foi controlada, os estabelecimentos mantiveram a obrigatoriedade do álcool em gel. Anthony estava

